sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

DIA DOS PAIS

Tema da semana
“Pais”
De 24/02/2014 a 02/03/2014

Jair Presente

Casimiro era bom pai...
E pai sempre é o companheiro
Que trabalha todo dia
Para cavar o dinheiro

Para que tanta moeda?
Ouço a pergunta, assim rasa...
Não respondo... Pai é sempre
O grande esteio da casa.

É a compra em supermercado,
Levando o carro de mão,
É a conta da leiteria,
Da luz, do gás e do pão.

É a despesa no colégio
De quatro filhos pequenos,
O preço da condução,
Sempre mais, nunca menos.

É o pagamento ao dentista,
É a grana da costureira,
O preço das aulas-extras
À criançada matreira.

É a prestação em aumento
Do pequenino lugar
Que lhe conserva a família
Na bênção do próprio lar.

É a cobrança da farmácia
Das encomendas do mês,
O pobre, em sabendo quanto,
Coça a cabeça outra vez...

É a verba particular
Que deve trazer em mão,
Para os frequentes concertos
Da velha televisão.

É o cobre ao cabeleireiro,
A conta do eletricista,
As notas do verdureiro
Com pagamentos à vista...

Casimiro chega em casa,
Cansado, suor na testa...
Trabalhara no domingo
Mas achou o lar em festa.

Encontrou seus velhos pais,
Entre vizinhos em bando,
A esposa, o bolo mais rico
E a meninada cantando...

Sem graça, saudou a todos,
E, ao encostar-se na mesa,
O pobre via a festa,
Meditava na despesa.

Os quatro filhos cantavam:
“Todo pai tem seu dia,
Viva o papai sempre amigo
E viva a nossa alegria!...

Viva o papai sempre amado
E viva o nosso vovô!...”
Mas a pensar em despesas,
Casimiro desmaiou.

Livro: “Agência De Notícias” - Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Autor Espiritual: Jair Presente
Digitado Por: Marcia Garcia

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.

Referência:FRANCO, Divaldo P. Lampadário espírita. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 17



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