quinta-feira, 27 de março de 2014

Você e os outros

Tema da semana
Orgulho e humildade”
De 24/03/2014 a 30/03/2014

André Luiz

Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.
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Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre de falsas situações, à frente do mundo.
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A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros.
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Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.
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Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.
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Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta.
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Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.
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Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhe ignora os sofrimentos.
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Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes, que possam mostrar.
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Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade.
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Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos.
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Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósito de superioridade.
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Faça amizades desinteressadamente.
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Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração.
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Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade.
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Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.
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Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a si mesmo.
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Seja comunicativo.
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Sorria à criança.
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Cumprimente o velhinho.
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Converse com o doente.
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Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho.


Do livro “Apostilas da vida”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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HUMILDADE
Recorda que a humildade é o perfume eterno da Vida.
Jesus, O Sol divino, brilhou na terra sem ofuscar a ninguém.
Emmanuel
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Humildade

Tema da semana
Orgulho e humildade”
De 24/03/2014 a 30/03/2014

Emmanuel

A humildade, por força divina, reflete-se, luminosa, em todos os domínios da Natureza, os quais expressam, efetivamente, o Trono de Deus, patrocinando o progresso e a renovação.

Magnificente, o Sol, cada dia, oscula a face do pântano sem clamar contra o insulto da lama; a flor, sem alarde, incensa a glória do céu. Filtrada na aspereza da rocha, a água se revela mais pura, e, em seguida às grandes calamidades, a colcha de erva cobre o campo, a fim de que o homem recomece a lida.

A carência de humildade, que, no fundo, é reconhecimento de nossa pequenez diante do Universo, surge na alma humana qual doentio enquistamento de sentimentos, quais sejam o orgulho e a cobiça, o egoísmo e a vaidade, que se responsabilizam pela discórdia e pela delinquência em todas as direções.

Sem o reflexo da humildade, atributo de Deus no reino do "eu", a criatura sente-se proprietária exclusiva dos bens que a cercam, despreocupada da sua condição real de espírito em trânsito nos carreiros evolutivos e, apropriando-se da existência em sentido particularista, converte a própria alma em cidadela de ilusão, dentro da qual se recusa ao contato com as realidades fundamentais da vida.

Sob o fascínio de semelhante negação, ergue azorragues de revolta contra todos os que lhe inclinem o espírito ao aproveitamento das horas, já que, sem o clima da humildade, não se desvencilha da trama de sombras a que ainda se vincula, no plano da animalidade que todos deixamos para trás, após a auréola da razão.

Possuída pelo espírito da posse exclusivista, a alma acolhe facilmente o desespero e o ciúme, o despeito e a intemperança, que geram a tensão psíquica, da qual se derivam perigosas síndromes na vida orgânica, a se exprimirem na depressão nervosa e no desequilíbrio emotivo, na ulceração e na disfunção celular, para não nos referirmos aos deploráveis sucessos da experiência cotidiana, em que a ausência da humildade comanda o incentivo à loucura, nos mais dolorosos conflitos passionais.

Quem retrata em si os louros dessa virtude quase desconhecida aceita sem constrangimento a obrigação de trabalhar e servir, a benefício de todos, assimilando, deste modo, a bênção do equilíbrio e substancializando a manifestação das Leis Divinas, que jamais alardeiam as próprias dádivas.

Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.

Cultivá-la é avançar para a frente sem prender-se, é projetar o melhor de si mesmo sobre os caminhos do mundo, é olvidar todo o mal e recomeçar alegremente a tarefa do amor, cada dia...

Refletindo-a, do Céu para a Terra, em penhor de redenção e beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da Manjedoura e despediu-se dos homens pelos braços da Cruz.

Do livro “Pensamento e vida”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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HUMILDADE
Só a humildade é a energia
suficientemente segura,
para sustentar-nos o êxito
no serviço abençoado e
não devemos esmorecer
na jornada que nos compele
para diante.
Agar
Do livro “Dicionário da alma”. 
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


segunda-feira, 24 de março de 2014

Presença do codificador

Tema da semana
“Orgulho e humildade”
De 24/03/2014 a 30/03/2014

Allan Kardec

Orgulho e humildade

12. Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados.

Generaliza-se o mal estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência; mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não lhe quiserdes perpetuar as funestas consequências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação.

Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e encanta os olhos, do que o que toca o coração? Por que fazeis do vício na opulência objeto das vossas adulações, ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito na obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se lhe abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?

Dar-se-ia o inverso, se a opinião geral fustigasse o vicio dourado, tanto quanto o vicio em andrajos; mas, o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia. Século de cupidez e de dinheiro, dizeis. Sem dúvida; mas por que deixastes que as necessidades materiais sobrepujassem o bom senso e a razão? Por que de cada um querer elevar-se acima de seu irmão? Desse fato sofre hoje a sociedade as consequências.

Não esqueçais que tal estado de coisas é sempre sinal certo de decadência moral. Quando o orgulho chega ao extremo, tem-se um indicio de queda próxima, porquanto Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes consente que eles subam, é para lhes dar tempo a reflexão e a que se emendem, sob os golpes que de quando em quando lhes desfere no orgulho para os advertir. Mas, em lugar de se humilharem, eles se revoltam. Então, cheia a medida, Deus os abate completamente e tanto mais horrível lhes é a queda, quanto mais alto hajam subido.

Pobre raça humana, cujo egoísmo corrompeu todas as sendas, toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria. Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que não vivem na Terra e que te vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo; que aquele que mais amou os seus irmãos será também o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos; que, finalmente, a humildade e a caridade, irmãs que andam sempre de mãos dadas, são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno. - Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1862.)

O orgulho é o terrível adversário da humildade. [...]

Referência:KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 7, it. 11


sábado, 22 de março de 2014

PROVAÇÃO

Tema da semana
“Provação”
De 17/03/2014 a 23/03/2014


Suporta a dificuldade com valor, porque a provação é recurso demonstrativo de nossa fé.

Livro Contos e Apólogos

PROVAÇÃO
Emmanuel

Conta as bênçãos da vida
Que te guardam as horas.
Consegues discernir
O bem perante o mal.
Trazes o que precisas
Para servir aos outros.
Que seria de ti,
Se não sofresses algo?
Sem que a dor te visite,
Estarias na sombra.
A provação é o guia
Que te conduz a Deus.

Livro "Tocando o Barco" - Psicografia Francisco Candido Xavier - Espírito Emmanuel

sexta-feira, 21 de março de 2014

PROVAS INESPERADAS

Tema da semana
“Provação”
De 17/03/2014 a 23/03/2014
Emmanuel

Guarda o coração no templo da fé simples e pura, toda vez que a sombra da provação te entenebreça o caminho.

Dores existem que constituem o drástico e imprescindível resgate do nosso “ontem distante”, para que a verdadeira alegria nos coroe o futuro.

Quase sempre, deixamos para trás compromissos asfixiantes que nos reclamam acerto.

Nos recantos do tempo, em lances mal conduzidos, abandonamos afetos valiosos que é preciso recolher nas malhas do sofrimento, quando não sejam espinheiros agrestes que cultivamos naqueles a quem devíamos assistência e ternura, hoje erguidos à nossa frente, no papel de credores infatigáveis, exigindo-nos a equação de contas que o tempo não apagou.

É por isso que imprevistas aflições nos visitam a estrada, cobrando-nos, de chofre, angustiosos tributos.

Aqui, é a morte prematura dos seres que acalentamos nos braços, mais além é a dor da desilusão ante desastres inevitáveis da esperança e do sentimento.

Hoje, é a enfermidade insidiosa e cruel, torturando-nos o caminho, amanhã, é o acidente de resultados imprevisíveis, espalhando o luto e a desolação.

Vive, cada dia, como quem sabe que o pretérito não morreu. 

E abraçando no bem constante a favor dos outros, a norma de construção da própria felicidade, suporta com paciência e valor as provas inesperadas, porque se muitas delas são a justa liquidação dos débitos do passado, outras muitas significam males menores, desintegrando-nos com o fel da dificuldade ou com o crepe da morte, os males maiores que desaparecem de nossa estrada com semelhante socorro da misericórdia de Deus.

Livro Moradas de Luz – Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos
Digitado por Ruth Sant’Ana
PROVAS DA MARCHA
Maria Dolores

Sejam quais forem as provas da marcha, prossigamos com Deus.

Não digas que tudo falha,
Que acima de qualquer crença,
Vale mais a indiferença
Dos que se fazem ateus;

Conta as forças que te apoiam...
Decerto perceberás
Que a luta é preço da paz
E tudo é benção de Deus


Livro Agenda de Luz - Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 20 de março de 2014

Sinceramente

Tema da semana
Provação”
De 17/03/2014 a 23/03/2014

André Luiz

Se você efetivamente deseja cooperar com Jesus, nada conseguirá arredá-lo do propósito de servir.

Mesmo sob circunstâncias adversas, saberá encontrar recursos para que o bem se manifeste através de suas mãos.

Em vez de inspirarem-lhe desânimo, os percalços naturais do caminho ser-lhe-ão apelos à perseverança e convites ao devotamento.

Não perderá tempo reclamando situações de privilégio ou esperando condições mais favoráveis ao cumprimento do dever.

Por mais insignificante que considere a sua tarefa, procurará desempenhá-la com a responsabilidade daqueles aos quais a vida já confiou encargos maiores.

Se acontecimentos inesperados lhe impuserem limitações ao campo de ação pessoal, não se acanhará de tornar às suas próprias origens no serviço de natureza espiritual com a alegria e com a esperança que lhe assinalaram os primeiros passos na senda do aperfeiçoamento.

Compreenderá que todo sofrimento é lição, agradecendo à dor a experiência adquirida na cartilha da provação.

Preferirá ser desagradado pelos que ainda não conseguem aceitá-lo como é, do que desagradar a consciência que lhe ensina a ser melhor a cada dia que passa.

Na companhia de amigos, ou solitário, seguirá adiante sem se deixar absorver exclusivamente pelos compromissos de ordem material, lutando, a todo custo, pela emancipação íntima, reconhecendo que toda construção sólida no reino do espírito se alicerça no sacrifício.

Se você sinceramente deseja acompanhar o Mestre na jornada de volta para Deus, tome a sua cruz sobre os ombros e não O perca de vista, em meio às surpresas e desafios da estrada.


Do livro “Brilhe a vossa luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos A.Boccelli.
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UMA BOA PALAVRA
(…) A palavra de compreensão não raro,
é mais eficaz que o medicamento prescrito
pela medicina convencional aos que se
queixam de amargura e desalento. (...)
Irmão José
Do livro “Brilhe a vossa luz”.  
Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Baccelli.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Hoje, onde estivermos

Tema da semana
Provação”
De 17/03/2014 a 23/03/2014

Emmanuel

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor."
Paulo. (ROMANOS , 6:23.)

Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinicio da experiência.

De qualquer modo, porém, o término cheio de dor ou a recapitulação repleta de dificuldades constituem o salário do erro.

Quanta vez temos voltado aos círculos carnais em obrigações expiatórias, sentindo, de novo, a sufocação dentro dos veículos fisiológicos para tornar à vida verdadeira?

Muitos aprendizes estimam as longas repetições, entretanto, pelo que temos aprendido, somos obrigados a considerar que vale mais um dia bem vivido com o Senhor que cem anos de rebeldia em nossas criações inferiores.

Infelizmente, porém, tantos laços grosseiros inventamos para nossas almas que o nosso viver, na maioria das ocasiões, na condição de encarnados ou desencarnados, ainda é o cativeiro a milenárias paixões.

Concedeu-nos o Senhor a Vida Eterna, mas não temos sabido vivê-la, transformando-a em enfermiça experimentação. Daí procede a nossa paisagem de sombra, em desencarnando na Terra ou regressando aos seus umbrais.

A provação complicada é consequência do erro, a perturbação é o fruto do esquecimento do dever.

Renovemo-nos, pois, no dia de Hoje, onde estivermos. Olvidemos as linhas curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a Vontade do Senhor.

Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas.

As coisas mínimas constróem as grandiosas edificações. Retiremo-nos das regiões escuras da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida eterna, que é dom gratuito de Deus.
Do livro “Vinha de Luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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UMA BOA PALAVRA
(…) A palavra de incentivo aos que se dedicam às boas obras,
pode ser comparada a preciosa alavanca que guarda consigo
o poder de remover as pedras de tropeço. (...)
Irmão José
Do livro “Brilhe a vossa luz”. 
Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Baccelli.


terça-feira, 18 de março de 2014

PROVAÇÃO REDENTORA

Tema da semana
“Provação”
De 17/03/2014 a 23/03/2014

 Joanna de Ângelis

A voz que laboraste por modular docemente agora se transforma em brado de acusação impiedosa; as mãos que uniste muitas vêzes dentro das tuas, em gesto de ternura, parecem prontas a esbordoar-te; o rosto tantas vêzes osculado com meiguice surge congestionado diante da tua presença; os gestos que plasmaste com incansável devotamento, fazem-se bruscos e violentos em desafio à tua serenidade; aqles olhos que enxugaste com desvêlo, quando choravam, fitam-te com chispas de ódio; o corpo que embalaste noites a fio, ora freme de revolta e se agiganta diante do teu atual carinho; todo aqle ser que cumulaste de amor, então, se contorce sob o gás da rebeldia e não trepida em malsinar-te, ferindo as mais caras aspirações que demoradamente acalentaste, bem como os nobres objetivos que toda a vida perseguiste a meta da tua realização interior.

Insultado por o grotesca reação tentas, ainda, acercar-te do ser querido, escondendo a decepção e a dor íntima; no entanto, não consegues transpor a barreira entre ti e ele, colocada propositadamente para produzir distância, não obstante o  êxito dele depender do  teu  suor e  da  tua  soledade, das tuas lágrimas e dos teus silêncios.

Permite-se acusar-te, censurar-te, e não te concede a condão ao menos deser humano.

Reserva-se o direito de magoar-te e explora os teus sentimentos para pisoteá-los logo depois.

Enquanto o envolves em otimismo, há muito tempo a inferioridade dele espezinha-te com recalques cris, que procedem de vidas consumidas no passado do espírito e não te oferece a concessão das queixas ou das justas censuras que são descargas da tensão que te atormenta.

E dizer que te deste com o melhor que possuias, oferecendo-te todo por ele, para a felicidade dele!

Retemperaporém,  o  ânimo  e  insiste  no  dever  que  te  cabe  ou  que assumiste, mesmo incompreendido, apesar de sitiado pela ingratidão com que ele te retribui o carinho demorado.

* * *

Seja quem fôr o ingrato filho, amigo, afeto, companheiro —, é alguém vitimando-se com o ácido que o destruirá logo depois.

A ingratio é enfermidade de erradicação difícil e demorada; a rebeldia reflete distonia espiritual; o azedume exterioriza infelicidade interior; a agressão atesta primitivismo; a cólera é morbidez de complexa definição no campo da mente em desalinho. Todo aquele que se permite conduzir por tais famanazes da indisciplina e do orgulho merece caridade pelo tratamento do amor que ora e socorre, insiste ao lado e não revida mal por mal.

Ele,  aquele  que  te  acicata   espírito,  caminhará  pela  estrada  da experiência, avançando na rota do futuro.

Aprenderá inevitavelmente e tornar-se-á brando.

Não é necessário que o desejes: a vida se encarrega de s todos, cada um a seu turno...

* * *

É pena e sofres com isso que te o saibas valorizar o amor, aquele que hoje te fere e subestima.

Jesus, pom, experimentou, e em grau muito maior, a ingratio e o desinteresse dos companheiros mais amados. Medita nEle, na Sua vida e não te abales com a provação redentora. Felizes são os que amam, e amam sempre, reconhecidos, fiéis, Os outros, dentre os quais o ser que ora o te retribui  amor  por  amor,   eso  justados  em  si  mesmos,  sorvendo  a amargura  da  inquietação  e  o  tóxico  da  insegurança  pessoal,  que  os envenenam paulatinamente.

*

Mas na hora de provação volta atrás”.
Lucas: capítulo 8º, versículo 13.

*

Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo”. São Luiz. (Paris 1859).
Capítulo 4º — Item 25, parágrafo 2.

Psicografia de Divaldo Franco do livro Florações Evangélicas

As provações são meios utilizados pela Lei no despertamento das criaturas para o amor, substituindo as paixões.

Referência:SOUZA, Juvanir Borges de. Tempo de renovação. Prefácio de Lauro S. Thiago. Rio de Janeiro: FEB, 1989. - cap. 8