sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

DIA DOS PAIS

Tema da semana
“Pais”
De 24/02/2014 a 02/03/2014

Jair Presente

Casimiro era bom pai...
E pai sempre é o companheiro
Que trabalha todo dia
Para cavar o dinheiro

Para que tanta moeda?
Ouço a pergunta, assim rasa...
Não respondo... Pai é sempre
O grande esteio da casa.

É a compra em supermercado,
Levando o carro de mão,
É a conta da leiteria,
Da luz, do gás e do pão.

É a despesa no colégio
De quatro filhos pequenos,
O preço da condução,
Sempre mais, nunca menos.

É o pagamento ao dentista,
É a grana da costureira,
O preço das aulas-extras
À criançada matreira.

É a prestação em aumento
Do pequenino lugar
Que lhe conserva a família
Na bênção do próprio lar.

É a cobrança da farmácia
Das encomendas do mês,
O pobre, em sabendo quanto,
Coça a cabeça outra vez...

É a verba particular
Que deve trazer em mão,
Para os frequentes concertos
Da velha televisão.

É o cobre ao cabeleireiro,
A conta do eletricista,
As notas do verdureiro
Com pagamentos à vista...

Casimiro chega em casa,
Cansado, suor na testa...
Trabalhara no domingo
Mas achou o lar em festa.

Encontrou seus velhos pais,
Entre vizinhos em bando,
A esposa, o bolo mais rico
E a meninada cantando...

Sem graça, saudou a todos,
E, ao encostar-se na mesa,
O pobre via a festa,
Meditava na despesa.

Os quatro filhos cantavam:
“Todo pai tem seu dia,
Viva o papai sempre amigo
E viva a nossa alegria!...

Viva o papai sempre amado
E viva o nosso vovô!...”
Mas a pensar em despesas,
Casimiro desmaiou.

Livro: “Agência De Notícias” - Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Autor Espiritual: Jair Presente
Digitado Por: Marcia Garcia

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.

Referência:FRANCO, Divaldo P. Lampadário espírita. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 17



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A mais preciosa herança

Tema da semana
Pais”
De 24/02/2014 a 02/03/2014

Bezerra de Menezes

Todos os pais, aqueles que são responsáveis, aqueles que assumiram, realmente, o suporte de uma família, eles pensam em deixar para os filhos uma herança, um pecúlio. Para isso eles trabalham incessantemente, com o objetivo de ver em segurança a sua prole. Mas, existe uma herança muito mais preciosa de que bens materiais: a herança do exemplo, a herança moral, a herança da dignidade. Mesmo que os filhos, por circunstâncias naturais da vida, se apartem daquele caminho que lhes foi ensinado e exemplificado, a semente ali está e vicejará. Principalmente quando existe o suporte dos valores da religião, do respeito a Deus e às criaturas, que, na verdade, é a sustentação maior para todos que vivem nas suas experiências carnais.

Quase sempre os pais se preocupam com o colégio do filho, com a frequência do filho às aulas, como o seu rendimento escolar e deixam em segundo plano aquilo que é importante para eles, que seria, também, a educação religiosa, seja que religião for. A religião é sempre um freio, uma responsabilidade, um compromisso assumido com Deus.

É preciso, desde cedo, começar a implantar nos corações dos filhos uma crença. Para que eles possam crer neles e nos seus semelhantes, é preciso que tenham uma crença superior. Se chegar a juventude, a maturidade e esses filhos se afastarem dessa senda cristã, podem ter certeza de que será por algum tempo, não de forma definitiva. Porque a semente vai vicejar, vai cair no solo dessa alma e vai dar frutos. Pode demorar, mas, na verdade, a responsabilidade de todos nós é semear.

Cada um é dono do seu espaço de colheita pessoal, esse terreno da alma. Todos jogam sobre nós sementes boas e más, ela vicejam de acordo com a preparação do nosso solo da alma. Nós temos que extirpar aquilo que é ruim, pernicioso, para, realmente, deixar o que é bom e produtivo. Isso, as vezes, leva tempo, mesmo porque, vocês que estão no plano terreno, estão envoltos em forças magnéticas muito pesadas, vivendo em ambientes, os mais diferentes, os mais heterogêneos.

Então, vocês realmente sofrem as influências de inteligências intrusas, sofrem perseguições de entidades de vidas pretéritas, sofrem o momentâneo desequilíbrio de seres que foram até afeiçoados a vocês, mas que, passando para o plano espiritual, passaram por aquela situação vibracional, que é inerente a todos os espíritos que desencarnam. Essa momentânea perturbação, não existe nenhum espírito que não passe por ela, uns com mais intensidade, outros com menos, dependendo de como viveram, de como era o gênio, o comportamento, a vida dessa pessoa.

O simples fato de desencarnarmos não nos torna pessoas angelicais e, muito menos, nos dá maior mérito pelo simples fato de termos deixado a vida carnal. Nós continuamos sendo o que somos, amando ou desamando, equilibrados ou desequilibrados, com uma gama de sentimentos, às vezes, agravados pela convivência com entidades que estão desencarnadas e que, às vezes, durante o decorrer de toda uma existência foram nossos associados em ações menos felizes ou em ações felizes. As companhias que teremos no plano espiritual serão. Por isso, é importante se viver bem. Porque aquilo que vocês fizeram na Terra vocês encontrarão no plano espiritual, como uma consequência natural dos seus atos. Quem vive bem na Terra, dentro dos padrões morais, tem o respeito da comunidade em que vive. Quem vive desrespeitando a lei e vivendo em desatinos, terá a reprovação coletiva da comunidade em que vive. Assim também é no plano espiritual. Assim como você vive, assim será a sua vida no plano do além.


FonteO espiritismo”.

---
PAI
Os pais da Terra não são criadores,
são zeladores das almas que Deus lhes confia,
no sagrado instituto da família.
Emmanuel
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pais

Tema da semana
Pais”
De 24/02/2014 a 02/03/2014

Emmanuel

Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o caráter divino.

Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme percentagem de criaturas mal- avisadas relativamente a esses sublimes atributos.

Grande número de homens e mulheres procuram prazeres envenenados nesse particular. Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda longe das verdadeiras noções de humanidade e devem ser colocados à margem de qualquer apreciação.

Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade, mas às inteligências e corações que já se mostram suscetíveis de receber-lhe o concurso.

Os pais do mundo, admitidos às assembleias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste. É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos. Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.

Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.

A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.


Do livro “Vinha de luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
---
OS PAIS
-Diz-me, bela Angelina,
com teus dotes naturais:
Como interpretas teus pais,
Minha galante menina?

-Meus pais, amiga querida,
São estrelas de amor,
Que Jesus, Nosso Senhor,
Me concedeu para a vida.

Amigos, como ninguém,
Conduzem-me ao bom caminho
E ensinam-me, com carinho,
O amor, a verdade e o bem.

No lar, que é meu doce abrigo,
São meus ternos protetores;
Bondosos, encantadores,
Nunca se cansam comigo.

Meus pais, em verdade, são
Meus anjos bons conta o mal!...
Mas... que dizes, afinal,
De minha definição?

-Disseste bem, Angelina,
Nossos pais e companheiros
São sublimes mensageiros
Da Providência Divina.
João de Deus
Fragmento extraído do livro “Jardim de infância”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ser pai ou Mãe

Tema da semana
“Pais”
De 24/02/2014 a 02/03/2014

Joanna de Ângelis

Ser pai ou mãe é uma grande responsabilidade.

Cada criatura traz o destino que organizou para si mesma em reencarnações passadas.

No entanto, ela nunca deixará de assimilar os exemplos vividos no lar pelos pais.

A primeira escola é, pois o lar, e este, por sua vez é o resultado da conduta dos esposos que se devem esforçar pra fazê-lo agradável, honrado e rico de paz.

Abençoa o teu filho com as tuas palavras e conduta, fazendo-te amigo dele em todas as  situações.

Os filhos, como todos nós, somos de Deus, e prestarás conta do empréstimo que te foi concedido para educar.

Psicografia de Divaldo Franco


Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na vigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.

Referência:XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. - cap. 12


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Presença do codificador

Tema da semana
Pais”
24/02/2014 a 02/03/2014

Allan Karcec

582. Pode-se considerar a paternidade como uma missão?

— É, sem contradita, uma missão. E ao mesmo tempo um dever muito grande, que implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o futuro. Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que estes a dirijam no caminho do bem. E lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização débil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões. Mas há os que mais se ocupam de endireitar as árvores do pomar e de fazê-las carregar de bons frutos do que endireitar o caráter do filho. Se este sucumbir por sua culpa, terão de sofre a pena, e os sofrimentos da criança na vida futura recairão sobre eles, porque não fizeram o que lhes competia para o seu adiantamento nas vias do bem.

583. Se uma criança se transviar, apesar dos cuidados dos pais, estes são responsáveis?
Não; mas quanto mais a s disposições da criança são más, mais  a tarefa é pesada e maior será o mérito se conseguirem desviá-la do mau caminho.

583 – a) Se uma criança se torna um bom adulto, apesar da negligência ou dos maus exemplos dos pais, estes se beneficiam com isso?
     — Deus é justo.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. [...]

Referência:KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 14, it. 8


sábado, 22 de fevereiro de 2014

VIOLÊNCIA

Tema da semana
“Violência”
De 17/02/2014 a 23/02/2014

Meimei

Violência não está unicamente nos processos da vida física. Acha-se igualmente ocultada nos recessos de nossa vida íntima.

Sabemos que quase todas as ocorrências começam nas fontes do pensamento.

Reflete nisso e auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros.

Façamos o propósito de nos fixarmos tão somente no bem. Se alguém errou, abstenhamo-nos de dramatizar o episódio, mentalizando males satélites em torno do acontecido.

Seja a compaixão o início do nosso conhecimento em torno do assunto, elegendo no silêncio a prioridade de nossa atitude. Se a falta é grave, não nos desloquemos do silêncio para o comentário desairoso ou infeliz. Se já dispomos da felicidade de orar, busquemos envolver as vítimas do caso no benefício da prece e aguardemos da Providência Divina o socorro que se lhe faça necessário.

Fantasiar minudências, em derredor do problema; é criar dificuldades em nosso prejuízo, de vez que a fraqueza é inerente ao nosso próprio modo de ser; e favorecendo aberturas para o mal, estaremos ameaçados de cair nas tentações em que se arremessaram aqueles mesmos companheiros que pretendemos julgar precipitadamente.

A indulgência; com o serviço fraterno em prol de quem errou, é um dos mais importantes caminhos para a sustentação da paz.

Compadeçamo-nos uns dos outros.

Solicitou-nos o Cristo: "Não julgueis".

Neste apelo do Divino Mestre, saibamos incluir a violência mental.

Uberaba, 23 de janeiro de 1995.

Da Obra "SENDA PARA DEUS" - ESPÍRITOS DIVERSOS -Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Digitado por: Lúcia Aydir

Violência: [...] é o clima próprio da personalidade humana, ainda próxima da animalidade.

Referência:SCHUBERT, Suely Caldas. Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - Mansidão



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

VIOLÊNCIA

Tema da semana
“Violência”
De 17/02/2014 a 23/02/2014

Hilário Silva

Não se queixe da vida.

Trabalhe e conserve bondade e paciência para com todos:

Um homem irritado visitava extenso pomar, descarregando o próprio azedume nas árvores, sacudindo-as intempestivamente,

Muitos troncos amigos aceitaram a injúria com serenidade. Uma jaqueira, porém, ao ser rudemente agitada, sem querer, deixou cair um de seus frutos sobre a cabeça do agressor, causando-lhe o hematoma que lhe precedeu a morte.


Do livro Aulas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

VIOLÊNCIA
Cornélio Pires

Calma em palavras e gestos
Mostra a paz na Lei do Bem.
Violência é sempre ataque,
Não é auxílio a ninguém.

LIVRO: “OFERTA DE AMIGO “ Psicografia: Francisco C. Xavier. - Espírito: Cornélio Pires



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Jesus é o exemplo

Tema da semana
Violência”
De 17/02/2014 a 23/02/2014

Bezerra de Menezes

Os homens, em sua grande maioria, acusam a violência, mas nada fazem para expulsar as reações violentas dos seus atos. Empregam, constantemente, violência nos seus julgamentos, nas suas palavras, esquecendo-se, apesar de se dizerem cristãos, dos exemplos de mansuetude de Nosso Mestre Jesus.

A maior culpa de termos o nosso planeta Terra repleto de violência cabe a cada homem que não se compenetrou de que o Evangelho de Jesus deve ser o roteiro dos nossos dias. Se nos lembrarmos de cumprir o mandamento nele contido de amar os inimigos, com toda certeza eliminaremos o negativismo que campeia em nossos dias.

O problema do medo e da insegurança reside na falta de compreensão de que o destino de qualquer espírito é evoluir infinitamente para a perfeição.

A fim de que nossos passos sejam firmes e seguros, não nos esqueçamos: Jesus é o Exemplo.
Psicografia de Adde Aguiar de Almeida.
---
PAZ
Perdoar e esquecer são as duas chaves da paz.
Agar
Do livro “Dicionário da alma”. 
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Resistência ao mal

Tema da semana
Violência”
De 17/02/2014 a 23/02/2014

Emmanuel

"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal."
Jesus. (MATEUS, 5:39.)

Os expoentes da má-fé costumam interpretar falsamente as palavras do Mestre, com relação à resistência ao mal.

Não determinava Jesus que os aprendizes se entregassem, inermes, às correntes destruidoras.

Aconselhava a que nenhum discípulo retribuísse violência por violência.

Enfrentar a crueldade com armas semelhantes seria perpetuar o ódio e a desregrada ambição no mundo.

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.

Em razão disso, a atitude requisitada pelo crime jamais será a indiferença e, sim, a do bem ativo, enérgico, renovador, vigilante e operoso.

Em todas as épocas, os homens perpetraram erros graves, tentando reprimir a maldade, filha da ignorância, com a maldade, filha do cálculo. E as medidas infelizes, grande número de vezes, foram concretizadas em nome do próprio Cristo.

Guerras, revoluções, assassínios, perseguições foram movimentados pelo homem, que assim presume cooperar com o Céu. No entanto, os empreendimentos sombrios nada mais fizeram que acentuar a catástrofe da separação e da discórdia.

Semelhantes revides sempre constituem pruridos de hegemonia indébita do sectarismo pernicioso nos partidos políticos, nas escolas filosóficas e nas seitas religiosas, mas nunca determinação de Jesus.

Reconhecendo, antecipadamente, que a miopia espiritual das criaturas lhe desfiguraria as palavras, o Mestre reforçou a conceituação, asseverando: "Eu, porém, vos digo..."

O plano inferior adota padrões de resistência, reclamando "olho por olho, dente por dente"...

Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão setenta vezes sete, em cada ofensa, com a bondade diligente, transformadora e sem-fim.

Do livro “Vinha de Luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
---
PAZ
Rogas a paz do Senhor,
mas o Senhor, igualmente,
espera por teu concurso,
na paz dos outros.
Meimei
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Loucura da Violência

Tema da semana
“Violência”
De 17/02/2014 a 23/02/2014

Joanna de Ângelis

Entre as expressões do primarismo, no mercado das paixões humanas, destaca-se com realce a violência, espalhando angústia e dor.

Remanescente dos instintos agressivos, ela estiola as mais formosas florações da vida, estabelecendo o caos.

Em onda volumosa arrasa, deixando destroços por onde passa, alucinada.
*
Na raiz da violência encontra-se a falta de desenvolvimento do senso moral, que o espírito aprimora através da educação, do exercício dos valores éticos, da amplitude de consciência.

Atavismo cruel, demora de ser transformada em ação edificante, face às suas vinculações com os reflexos instintivos do período animal, que se prolongam, perturbadores.

Não apenas gera aflição, quando desencadeada, como também provoca reações equivalentes em sucessão quase incontrolável, arrebentando tudo quanto se lhe opõe no percurso destrutivo.

Todo o empenho em favor da preservação dos valores morais deve ser colocado a serviço da paz, como antídoto à força devastadora da violência.
*
Pequenos exercícios de autocontrole terminam por criar hábitos de não-violência.

Disciplinas mentais e silêncios fortalecidos pela confiança em Deus geram a harmonia que impede a instalação desse desequilíbrio.

Atividades de amor, visando o bem e o progresso da criatura humana e da sociedade, constituem patamar de resistência às investidas dessa agressividade.

Reflexões em torno dos deveres morais produzem a conscientização do bem, gerando o clima que preserva os sentimentos da fraternidade.

A violência é adversária do processo de evolução, fomentadora da loucura. Quem lhe tomba nas garras exaure-se, e, sem forças, termina no abismo do auto aniquilamento ou do assassínio...
*
A violência disfarça-se no lar, quando os cônjuges não respeitam os espaços, os direitos que lhes cabem reciprocamente; quando os filhos se sentem preteridos por falsos valores do trabalho, do dinheiro, do poder...

Na sociedade, quando os preços escorcham os necessitados; quando os interesses pessoais extrapolam os seus limites e perturbam os outros; quando a comodidade e os prazeres de alguns agridem os compromissos e os comportamentos alheios; quando as injustiças sociais estiolam os fracos a benefício dos fortes aparentes; quando os sentimentos inferiores da maledicência, da calúnia, da inveja, da traição, do suborno de qualquer tipo, da hipocrisia, disseminam suas infelizes sementes; quando os pendores asselvajados não encontram orientação; quando as ilusões e fugas, os vícios e aliciamentos levam às drogas, ao sexo desvairado, às ambições absurdas, explodindo nas ruas do mundo e invadindo os lares; quando os governantes perdem a dignidade e estimulam a prevalência da ignorância, provocando guerras nacionais e internacionais...

A violência, de qualquer natureza, é atraso moral, síndrome do primitivismo humano remanescente.
*
O homem e a mulher estão fadados à paz, à glória estelar.

Assim, liberta-te daqueles remanescentes agressivos que terminam insuflando-te reações infelizes.

Se te compraz ainda mantê-los, tem a coragem de te violentares, superando-os ou domando-os, e contribuirás para o apressar do progresso humano.

Como não te é lícito conivir com o erro, ensina pela retidão os mecanismos da felicidade, evitando a ira, a cólera, o ódio.

A ira é fagulha que ateia o fogo da violência. A cólera é combustível que a mantém, e o ódio é labareda que a amplia.

Pensa em Jesus, e, em qualquer circunstância, interroga-te como Ele agiria, se estivesse no teu lugar. Tentando-o, lograrás imitá-lO, fazendo como Ele, sem nenhuma violência.

Psicografia de Divaldo Franco do livro Momentos Enriquecedores

Violência: [...] é o argumento daqueles que não têm boas razões.

Referência:KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 1

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Presença do Codificador

Tema da semana
“Violência”
De 17/02/2014 a 23/02/2014

Injúrias e violências

Allan Kardec

1.  Bem-aventurados  os  que  são  brandos,  porque  possuirão  a  Terra.  (S. MATEUS, cap. V, v. 4.)

2. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Id., v.9)

3. Sabeis que foi dito aos antigos: Não matareis e quem quer que mate merecerá condenação pelo juízo. - Eu, pom, vos digo que quem quer que se puser em cólera contra seu irmão merecerá ser condenado no juízo; que aquele que disser a seu irmão: Racamerecerá  ser condenado  pelo  conselho;  e  que  aquele  que  lhe  disser:  És  louco, merecerá ser condenado ao fogo do inferno. (Id., vv. 21 e 22.)

4. Por estas ximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes. Raca, entre os hebreus, era um termo desdenhoso que significava homem que não vale nada, e se pronunciava cuspindo e virando para o lado a cabeça. Vai mesmo mais longe, pois que ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.

Evidente se torna que aqui, como em todas as circunstâncias, a intenção agrava ou atenua a falta; mas, em que pode uma simples palavra revestir-se de tanta gravidade que mereça tão severa reprovação? E que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei do amor e da caridade que deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união; é que constitui um golpe desferido na benevolência recíproca e na fraternidade que entretém o ódio e a animosidade; é enfim, que, depois da humildade para com Deus, a caridade para com o próximo é a lei primeira de todo cristão.

5. Mas, que queria Jesus dizer por estas palavras: "Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra", tendo recomendado aos homens que renunciassem aos bens deste mundo e havendo-lhes prometido os do céu?

Enquanto aguarda os bens do céu, tem o homem necessidade dos da Terra para viver. Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância do que aos primeiros.

Por aquelas palavras quis dizer que até agora os bens da Terra são açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos que são brandos e pacíficos; que a estes falta muitas vezes o necessário, ao passo que outros têm o supérfluo. Promete que justiça lhes será feita, assim na Terra como no céu, porque serão chamados filhos de Deus. Quando a Humanidade se submeter à lei de amor e de caridade, deixará de haver egoísmo; o fraco e o pacífico não serão explorados, nem esmagados pelo forte e pelo violento. Tal a condição da Terra, quando, de acordo com a lei do progresso e a promessa de Jesus, se houver tornado mundo ditoso, por efeito do afastamento dos maus.

PAZ:
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.

Referência:AGUAROD, Angel. Grandes e pequenos problemas. Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. - cap. 6