Tema
da semana
“Jeremias
e os falsos profetas”
de
25/03/2013 a 31/03/2013
Joanna
de Ângelis
Caracterizam-se pelo verbalismo
exagerado, quando utilizando a instrumentalidade mediúnica. Em
arroubos dourados comentam, prolixos, os mais variados temas, não
obstante chegarem a conclusão nenhuma.
Cultores da própria vaidade,
comprazem-se em estimular o fanatismo exacerbado, utilizando a
palavra com habilidade, através de cujo recurso encorajam os
sentimentos infelizes do orgulho entre os seus ouvintes, cumulando-os
de referências pomposas embora vazias de significação.
Quando se lhes solicitam
esclarecimento ou permitem interrogações à cata de informes com os
quais seja possível aquilatar-lhes a evolução, rebelam-se ferozes,
dizendo-se feridos nos valores
que a si se atribuem, traindo a inferioridade em que se demoram.
Arrogantes, estimam a
ignorância presunçosa dominadores e arbitrários, com altas doses
de empáfia com que se jactam guias e condutores.
Outras vezes
arremetem-se pela seara do profetismo sensacionalista, enveredando
pelo terreno das fantasias, tão do gosto
da frivolidade ou da ingenuidade de grande cópia das criaturas
humanas. Tecem comentários vastos sabre
a vida em outros planetas,
discorrendo, levianos, temas controvertidos nos quais, sejam quais
forem as conclusões da honesta investigação do futuro, dispõem de
válvulas para escapatórias vulgares.
Pseudossábios
conforme os denominou o Codificador do Espiritismo, quando se
percebem suspeitos ante os que os ouvem, não se constrangem de
utilizar nomes que exornaram personalidades históricas, sábios ou
santos para melhor enganarem os espíritos invigilantes, embora
encarnados, que se comprazem na ilusão, distantes da
responsabilidade pessoal e intransferível da tarefa de renovação
interior.
Falsos profetas da Erraticidade, que
são! A desencarnação não os modificou.
Amantes da ficção e
sócios da mentira, quando no corpo somático, prosseguem no engôdo
a que se permitiram arrastar, sintonizando com outras mentes ociosas
do plano físico, a que se vinculam, dando prosseguimento aos
programas infelizes que lhes apraz.
Fáceis de identificar, devem
evangelicamente receber instrução, advertidos e reprochados
fraternalmente.
Às vezes,
investem contra grupos respeitáveis, testando a excelência moral
dos componentes da atividade espírita em começo
- Precipitados, todavia, logo desvelam os propósitos que os
inspiram.
***
Também os há no plano físico.
Zelosos, passam como fiscais do labor
alheio, preocupados em encontrar em tudo e em todos mistificações e
mistificadores, com que traem o estado Íntimo - Acreditam-se
encarregados de guardar a Verdade e somente eles a possuem em mais
altas expressões, descuidando, como é natural, do próprio
comportamento, revelando, assim, nas atitudes apaixonadas e nas
posições inamovíveis a que se fixam, a condição de espíritos
atormentados, companheiros atormentadores.
Confiam nas forcas que supõem
possuir, jactanciosos, esquecidos de que a Vinha
pertence ao Senhor que labora incessantemente.
Preocupados em descobrir
falhas e engôdos descuram a
atividade nobre de ensinar corretamente,
relegando como
deveriam os
irresponsáveis à
Lei que
deles se
encarregará, fiscalizando-se
com maior
serenidade, a
benefício da
Causa ou das ideias que dizem
defender.
Expressam uma classe
especial de falsos profetas — são os novos zelotes.
***
A mentira, porém, de qualquer
procedência, não resiste ao tempo, nem à meridiana luz da
autenticidade.
Os que mentem, encarnados
ou desencarnados, não desacreditam a verdade:
iludem-se, perturbando-se,
em decorrência
das atitudes
e conceitos
cultivados.
Por
essa razão,
ama tu
a atitude
correta, ora
e vigia,
para que
não sejas
vítima daqueles espíritos atormentados e enganadores do Além - Da
mesma forma não te faças acusador de ninguém, antes impõe-te a
tarefa de proceder com retidão,
ensinar com
segurança doutrinária
e servir
sempre, pois
que o
Senhor até hoje trabalha, sem a excessiva preocupação de eliminar
do campo os maus trabalhadores aos quais concede Ele oportunidade e
oportunidades, por não desejar que ovelha alguma que o Pai lhe
confiou se perca, mas antes seja salva.
*
“Meus bem-amados,
NÃO CREAIS EM QUALQUER ESPÍRITO; experimentai se os Espíritos são
de Deus, porquanto
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”.
São João, Epístola
1ª, Capítulo 4º, versículo 1.
*
“O Espiritismo
revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de
falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os
desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos
e pseudossábios,
que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados
para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das
mais singulares e absurdas ideias”.
Capítulo 21º — Item 7, parágrafo
2.
Psicografia de Divaldo Franco do
livro Florações Evangélicas
TROVADORES
DO ALÉM
Ninguém recusa a
verdade
Desta norma
incontroversa:
Muita gente escova os
dentes
Mas não escova a
conversa.
Artur Candal
Livro
Trovadores do Além - Psicografia de Francisco C. Xavier - Autores
Diversos