Tema da semana
“Jeremias e os
falsos profetas”
de 25/03/2013 a
31/03/2013
Emmanuel
Acautela-te
em atribuir aos falsos profetas o fracasso de teus empreendimentos
morais.
Recorda
que todos somos tentados, segundo a espécie de nossas imperfeições.
Não
despertarás a fome do peixe com uma isca de ouro, nem atrairás a
atenção do cavalo com um prato de pérolas, mas, sim,
ofertando-lhes à percepção leve bocado sangrento ou alguma concha
de milho.
Desse
modo, igualmente, todos somos induzidos ao erro, na pauta de nossa
própria estultícia.
Dominados
de orgulho, cremos naqueles que nos incitam à vaidade e, sedentos de
posse, assimilamos as sugestões infelizes de quantos se proponham
explorar-nos a insensatez e a cobiça.
É
preciso lembrar que todos somos, no traje físico ou dele
desenfaixados, espíritos a caminho, buscando na luta e na
experiência os fatores da evolução que nos é necessária, e que,
por isso mesmo, se já somos aprendizes do Cristo, temos a obrigação
de buscar-lhe o exemplo parâmetro ideal de nossa conduta.
Não
vale, assim, alegar confiança na palavra de quantos nos sustentam a
fantasia, com respeito a fictícios valores de que sejamos
depositários, no pressuposto de que venham até nós, na condição
de desencarnados; pois que a morte do corpo é, no fundo, simples
mudança de vestimenta, sem afetar, na maioria das circunstâncias, a
nossa formação espiritual.
“Não
creias, desse modo, em todo espírito” - diz-nos o Apóstolo -,
porquanto semelhante atitude envolveria a crença cega em nossos
próprios enganos, com a exaltação de reiterados caprichos.
O
ouvido que escuta é irmão da boca que fala.
Ilusão
admitida é nossa própria ilusão.
Apetite
insuflado é apetite que acalentamos.
Mentira
acreditada é a própria mentira em nós.
Crueldade
aceita é crueldade que nos pertence.
De
alguma sorte, somos também a força com a qual entramos em sintonia.
Procuremos,
pois, o Mestre dos mestres como sendo a luz de nosso caminho. E
cotejando, com as lições d’Ele, avisos e informes, mensagens e
advertências que nos sejam endereçados, desse ou daquele setor de
esclarecimento, aprenderemos, sem sombra, que a humildade e o serviço
são nossos deveres de cada hora, para que a verdade nos ilumine e
para que o amor puro nos regenere, preservando-nos, por fim, contra o
assédio de todo mal.
Do
livro “Religião dos espíritos”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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ENSINAMENTO
Não
bastará entronizar as relíquias materiais
que
se reportam ao Divino Mestre, entre os adornos
da
edificação de pedra e cal, onde as afinas se reúnem
sob
os laços da consanguinidade ou da atração afetiva.
É
necessário plasmai o ensinamento de Jesus na própria
vida,
adaptando o sentimento à sua beleza excelsa.
Bezerra
de Menezes
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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