sábado, 31 de dezembro de 2011

Ao som de "A Prece Segundo Os Espíritos"


Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.

Oração Refazente


Divaldo Franco

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AS TRÊS ORAÇÕES


Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.



Irmão X

Instado pela assembléia de amigos a falar sobre a resposta do Criador às preces das criaturas, respondeu o velho Simão Abileno, instrutor cristão, considerado no Plano Espiritual por mestre do apólogo e da síntese:
-Repetirei para vocês, a nosso modo, antiga lenda que corre mundo nos contos populares de numerosos países . Em grandes bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes. A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra; após ouvi-la, a segunda declarou que desejava ser utilizada na construção do carro que transportasse os tesouros desse rei poderoso, e a terceira, por último, disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado, para indicar o caminho do Céu. Depois das preces formuladas, um Mensageiro Angélico desceu à mata e avisou que o Todo-Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições. Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a troncos, despidos por mãos cruéis. Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do Supremo Senhor e se deixaram conduzir com paciência e humildade. Qual não lhes foi, conduzir com paciência e humildade. Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa! . Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros; a segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda; e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores. As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem do Eterno e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham . No bosque, contudo, as outras plantas tinham perdido a fé no valor da oração, quando, transcorridos muitos anos, vieram a saber que as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas . A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente Mais Alto do Mundo; a segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fora o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos seus mais belos ensinamentos; e a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali, ereta e valorosa, guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do Reino Celestial .
Simão silenciou, comovido.
E, depois de longa pausa, terminou, a entremostrar os olhos marejados de pranto:
-Em verdade, meus amigos, todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humildade, para esperar e compreender as respostas de Deus.

Do livro À Luz da Oração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TÓPICOS DA PRECE

Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.
  
Espírito Bezerra de Meneses

I

Elevemos o nosso coração, sempre que possível, ao Senhor e confiemos em Sua Infinita Bondade!

II

Na prece está nossa força e no serviço do Bem o nosso refúgio!
Confiemos nosso pensamento à oração e nossos braços ao trabalho com Cristo Jesus. E Jesus solucionará nossos problemas com a benção do tempo.
Confiemos, pois, e que Jesus nos guarde sempre!


 III

Paz e esperança ao coração! Cada noite, apesar do cansaço, não olvidemos alguns minutos com a oração, para que se nos refaçam as forças.
As tarefas seguem intensas, contudo, quanto possível, aos Amigos Espirituais procuram amparar-nos as energias e acrescentá-las ainda mais.

IV

Meus irmãos, muitos Amigos da Espiritualidade sustentam-nos as forças na travessia difícil das horas que passam.
Através da oração recolheremos, como sempre, a inspiração de que necessitamos na superação das lutas redentoras.


V

Guardemos a tranqüilidade mental!
Através da oração, as tarefas do lar são sustentadas com a bênção do Alto.

VI
Receberemos, pela oração, o concurso espiritual, rogando a Jesus para que os nossos corações sejam fortificados no caminho de dor e luz em que nos encontramos.

VII
 Agradeçamos a Jesus as bênçãos de cada dia e confiemos na proteção divina, hoje e sempre!

VIII

Cada noite consagremos alguns momentos à oração, momentos esses de que se valerão os Amigos Espirituais que nos amparam, a fim de insuflar-nos novas forças para o desempenho de nossas tarefas.
Reanimemo-nos e guardemos o bom ânimo na certeza de que a fé viva em Deus é luz que nos auxilia a dissipar todas as sombras.

IX

Jesus nos abençoe!
Roguemos a Ele, nosso Eterno Benfeitor, nos abençoe os planos de trabalho e renovação à frente do futuro.
.

Do livro Apelos Cristãos. Espírito Bezerra de Meneses. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

PERANTE A ORAÇÃO


Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.

André Luiz


Proferir a prece inicial e a prece final nas reuniões doutrinárias, facilitando-se, dessa forma, a ligação com os Benfeitores da Vida Maior.
A prece entrelaça os Espíritos.
Quanto possível, abandonar as fórmulas decoradas e a leitura maquinal das “preces prontas”, e viver preferentemente as expressões criadas de improviso, em plena emotividade, na exaltação da própria fé.
Há diferença fundamental entre orar e declamar.
Abster-se de repetir em voz alta as preces que são proferidas por amigos outros nas reuniões doutrinárias.
A oração, acima de tudo, é sentimento.
Prevenir-se contra a afetação e o exibicionismo ao proferir essa ou aquela prece, adotando concisão e espontaneidade em todas elas, para que não se façam veículo de intenções especiosas.
Fervor dalma, luz na prece.
Durante os colóquios da fé, recordar todos aqueles a quem tenhamos melindrado ou ferido, ainda mesmo inconscientemente, rogando-lhes, em silêncio e a distância, o necessário perdão de nossas faltas.
Os resultados da oração, quanto os resultados do amor, são ilimitados.
Cancelar as solicitações incessantes de benefícios para si mesmo, centralizando o pensamento na intercessão em favor dos menos felizes.
Quem ora em favor dos outros, ajuda a si próprio.
Controlar a modulação da voz nas preces públicas, para fugir à teatralidade e à convenção.
O sentimento é tudo.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” — Jesus. (MATEUS, 26:41.)

Ditado Pelo Espírito - André Luiz - Psicografia Waldo Vieira

EM LOUVOR DA PRECE


Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.

Emmanuel

 “Quando quiserdes orar entrai para o vosso quarto e fechada a porta,
orai ao Pai, no intimo; e o Pai que vê: no intimo, vos recompensará.”
- JESUS - MATEUS, 6:6.

“Orai, enfim, com humildade, como o publicano e não com orgulho, como o fariseu.
Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos outros, procurai o que há em vós de mau. ” Cap. 27, 4,

Pediste em oração a cura de doentes amados e a morte apagou-lhes as pupilas, regelando-te o coração; solicitaste o afastamento da prova e o acidente ocorreu, esmagando-te as esperanças; suplicaste sustação da moléstia e a doença chegou a infligir-te deformidade completa; imploraste suprimentos materiais e a carência te bate à porta.
Mas se não abandonares a prece, aliada ao exercício das boas obras, granjearás paciência e serenidade, entendendo, por fim, que a desencarnação foi socorro providencial, impedindo sofrimentos insuportáveis: que o desastre se constitui em medida de emergência para evitar a calamidades maiores; que a mutilação física é a defesa da própria alma contra quedas morais de soerguimento difícil e que as dificuldades da penúria são lições da vida, a fim de que a finança demasiada não se faça veneno ou explosivo nas tuas mãos.
Da mesma forma, quando suplicamos perdão das próprias faltas à Eterna Justiça, não bastam o pranto de compunção e a postura de reverência.
Após o reconhecimento dos compromissos que nos são debitados no livro do espírito, continuamos tão aflitos e tão desditosos quanto antes.
Contudo, se perseveramos na prece, com o serviço das boas ações que nos atestam a corrigenda, a breve trecho, perceberemos que a Lei nos restitui a tranquilidade e a libertação, com o ensejo de apagar as consequências de nossos erros, reintegrando-nos no respeito e na estima de todos aqueles que erigimos à condição de credores e adversários.
Se guardas esse ou aquele problema de consciência, depois de haver rogado perdão à Divina Bondade, sob o pretexto de continuar no fogo invisível da inquietação, não te afastes da prece mesmo assim.
Prossegue orando, fiel ao bem que te revele o espírito renovado.
A prece forma o campo do pensamento puro e toda construção respeitável começa na ideia nobre.
Realmente, sem trabalho que o efetive, o mais belo plano é sempre um belo plano a perder-se.
Não vale prometer sem cumprir.
A oração, dentro da alma comprometida em lutas na sombra, assemelha-se à lâmpada que se acende numa casa desarranjada; a presença da luz não altera a situação do ambiente desajustado e nem remove os detritos acumulados no recinto doméstico, entretanto, mostra sem alarde o serviço que se deve fazer.

Extraído do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Convite à Oração


Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.

Joanna de Ângelis
“Senhor, ensina-nos a orar.”
(Lucas: capítulo 11º, versículo 1.)
            Nenhum motivo, por mais ponderável, conforme suponhas, pode constituir impedimento.
                Razões expressivas não há que se transformem em empeço.
            Atribulações que te assoberbem não significarão óbice ao ministério renovador.
            Todas as coisas sob a sua claridade mudam de aspecto e as características antes deprimentes, sombrias, sofrem significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui diversas.
            Ante a dúvida ou a ulceração moral, constitui-se segurança e bálsamo refazente.
            Mister, porém, fazer uma pausa no turbilhão, permitindo que o carro do desespero continue correndo, sem brida para encontrar o local de realizá-la.
            Exige, como todas as coisas, condições adequadas para culminar o objetivo superior de que se encarrega.
            É possível improvisá-la qual se  fora um atendimento de urgência, em situação de combate.
            Terapêutica preciosa, porém, solicita maior dosagem de cuidados para colimar resultados mais poderosos.
            Esse antídoto, a qualquer mal, é a oração, a pausa refazente em que o espírito aturdido salta as barreiras impeditivas colocadas pelas turbações de toda  ordem, a fim de alcançar as usinas inspirativas do Mundo Excelso.
            Arrimo dos fracos, amparo dos combalidos, sustento dos sofredores, dínamo dos heróis, vitalidade dos santos, perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por meio do qual o homem fala aos Ouvidos Divinos e por cujos fios recebe as sublimes respostas.
            Faze um intervalo nas lutas quanto te permitam as possibilidades e convida-te à oração, a fim de poderes prosseguir intimorato pelo caminho da redenção. Lo brigarás, então, melhor entendimento sobre coisas, fatos e pessoas.
Psicografia de Divaldo Franco – Do Livros: Convites da Vida

domingo, 25 de dezembro de 2011

Presença do Codificador


Tema da semana: “Preces Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.

Allan Kardec

O   EVANGELHO  SEGUNDO  O   ESPIRITISMO
PRECES INTELIGÍVEIS


                16. Se eu não entender o que significam as palavras, serei um bárbaro para aquele a quem falo e aquele que me fala será para mim um bárbaro. –  Se oro numa língua que não entendo , meu coração ora, mas a minha inteligência não colhe fruto. – Se louvais a Deus apenas de coração, como é que um homem do número daqueles que só entendem a sua própria língua responderá  amém no fim da vossa ação de graças, uma vez que ele não entende o que dizeis? – Não é que a vossa ação não seja boa, mas os outros não se edificam com ela . (S. PAULO , 1ª aos Coríntios, 14:11, 14, 16 e17.)
            17.  A prece só tem valor pelo pensamento que lhe está conjugado. Ora, é impossível conjugar um pensamento qualquer ao que se não compreende, porquanto o que não se compreende não pode tocar o coração. Para a imensa maioria das criaturas, as preces feitas numa língua que elas não entendem não passam de amálgamas de palavras que nada dizem ao espírito. Para que a prece toque, preciso se torna que cada palavra desperte uma ideia e, desde que não seja entendida, nenhuma ideia poderá despertar. Será dita como simples fórmula, cuja virtude dependerá do maior ou menor número de vezes que a repitam. Muitos oram por dever; alguns, mesmos, por obediência aos usos, pelo que se julgam quites, desde que tenham dito uma oração determinado número de vezes e em tal ou tal ordem. Deus vê o que se passa no fundo dos corações; lê o pensamento e percebe a sinceridade. Julgá-lo, pois, mais sensível à forma do que ao fundo é rebaixá-lo.  (Cap. XXVIII, nº 2.)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

REENCONTRO NO NATAL


Tema da semana: Natal, de 19 a 25 de dezembro de 2011.


Irmão X

A SENHORA M. C., funcionária dos correios de grande metrópole atendia à seleção da correspondência recolhida pela manhã, prelibando a festa marcada para a noite. A véspera do Natal lhe surgia excitante. Encontro alegre de amigos.
Separada do marido, depois de dois anos, promovia o desquite. Com ele, deixara o filho único e os ideais mais lindos de mulher. Escolhera uma profissão, vencendo as dificuldades por si mesma.
Agia com as mãos e pensava: “Hoje, renovarei o caminho. Um sonho diferente. Afinal, estou livre e posso aceitar obrigações para com outro homem. Partirei, de hoje em diante, para a formação de novo lar. Já disse tudo a ele e ele me compreendeu. É um rapaz desquitado, sofrido quanto eu mesma”.
Enquanto isso, os dedos tateavam cartas e jornais. Quase mecanicamente, revisava nomes, carimbos, anotações. Escolhia material, aqui e ali.
Em dado momento, um papel dobrado, sem envelope, lhe caiu aos pés. Apanhou-o. Uma folha simples com endereço com letras desajeitadas: “Para Jesus – No Céu”.
A funcionária examinou o pequeno e estranho documento e, porque estivesse claramente aberto, mergulhou-se na leitura, de modo a inteirar-se de como devia agir e devorou o conteúdo, palavra por palavra:
“Querido Jesus.
Soube que o Senhor é quem distribui presentes para todos no Natal. Muita gente acredita no Papai Noel, mas tia Belinda me disse que Papai Noel é o Senhor mesmo.
Vou colocar esta carta na caixa do correio, pedindo uma cousa. Vou explicar.
Não querida que o Senhor me desse brinquedos, nem mesmo o automóvel que vi na loja. Queria que o Senhor me trouxesse minha mãe.
O Senhor sabe que ela nos deixou porque sofria demais. De noite, quando meu pai chegava da rua, fechava a porta com força e xingava muito, porque havia tomado bebidas fortes. Dava pontapés nas cadeiras e depois avançava para ela querendo bater e, às vezes, até batia.
Mamãe chorava, abraçada comigo, mas, uma noite, ela saiu e não voltou mais. Fiquei muito triste e papai também. Ele é bom para mim, mas quando bebe diz que eu não presto, que vai me levar para um asilo ou para o hospital.
Estou doente, querido Jesus, mas estou na escola. Quando é de noite, sinto frio e tenho muita tosse. Tia Belinda e Dona Silvana cuidam de mim, mas não é a mesma cousa que minha mãe.
O Senhor poderá encontrar mamãe e trazê-la. Se o Senhor falar com ela que estou doente, sem dormir de noite e tomando remédios, sei que ela virá.
Querido Jesus, não precisa mandar brinquedos nem bombons como no ano passado. Traga mamãe para mim.”
A Senhora M. C. leu a assinatura engasgada de emoção. Chegara-lhe às mãos a missiva do filhinho de oito anos.
Recompunha o rosto, lavado em pranto, quando foi chamada ao telefone. Atendendo, disse apenas ao interlocutor que conversava no outro lado do fio:
- Agradeço, mas sinto muito. Não me espere mais. Tenho novos compromissos.
E, à noite, a senhora M. C. demandou o antigo lar. Recebida alegremente pelas duas senhoras que lhe chefiavam agora a casa, passou na sala de visitas pelo esposo que, embora embriagado, a cumprimentou, surpreendido.
Rapidamente, alcançou o quarto do filhinho, com a ansiedade de quem reencontra um tesouro perdido e o pequeno, ao vê-la, ergueu-se do leito, exclamando, feliz:
- Ah! Mamãe!... Mamãe!... Então Jesus recebeu a minha carta e trouxe a senhora?!...
Ela somente respondeu, com o peito rebentando em lágrimas de ventura:
- Ah! Meu filho!... Meu filho!...



LiVro Os Dois Maiores Amores - Psicografia Chico Xavier - Autores Diversos

NAS ORAÇÕES DE NATAL


Tema da semana: Natal, de 19 a 25 de dezembro de 2011.

André Luiz

        
REMEMORANDO o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.
Para o Sofrimento, é o Consolo;
Para a Aflição, é a Esperança;
Para a Tristeza, é o Bom Ânimo;
Para o Desespero, é a Fé Viva;
Para o Desequilíbrio, é o Reajuste;
Para o Orgulho, é a Humildade;
Para a Violência, é a Tolerância;
Para a Vaidade, é a Singeleza;
Para a Ofensa, é a Compreensão;
Para a discórdia, é a Paz;
Para o egoísmo, é a Renúncia;
Para a ambição, é o Sacrifício;
Para a Ignorância, é o Esclarecimento;
Para a Inconformação, é a Serenidade;   
Para a Dor, é a Paciência;
Para a Angústia, é o Bálsamo;
Para a Ilusão, é a Verdade;
Para a Morte, é a Ressurreição.
Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...
Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna.


Do livro Os Dois Maiores Amores - Psicografia Chico Xavier - Autores Diversos

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CANTIGA DO NATAL


Tema da semana: Natal, de 19 a 25 de dezembro de 2011.

Maria Dolores
EIS o Natal brilhando novamente...
Sob as lembranças em que me aprofundo,
Revejo-te, Jesus, sobre a palha singela
No Grande Alvorecer, iluminando o mundo.

Torno a escutar os anjos e os pastores
Na divina canção que o tempo nos descerra:
- “Glória a Deus nas Alturas, paz aos homens,
Boa vontade para toda a Terra!...”

Parece-nos reter na estrela inesperada
A resposta de Deus à profecia,
Enviando às nações a Lei do Amor
Em celestes mensagens de alegria.

Os séculos passaram, muitas vezes
Vendo o império da morte em lutas fratricidas;
No entanto, quanto mais a treva surge e passa,
Mais dominas, Senhor, em nossas vidas.

Sabemos nós que a inteligência humana,
Senhoreando agora a ação dos nobres gênios,
Arma novo conflito em que se apaguem
Os ódios e ambições de passados milênios...

Entretanto, no mundo, o amor se estende,
O progresso do bem se espalha e avança,
Unem-se os templos para a mesma fé,
A caridade é luz do socorro e esperança.

O Natal reaparece... A Terra inteira
Renova-se ao clarão do Sol renovador.
E cantamos, Jesus, sentindo-te a presença:
- Louvado seja Deus! Bendito seja o amor!...

Livro: Os Dois Maiores Amores - Psicografia Chico Xavier - Autores Diversos