quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EXPERIÊNCIA DOMÉSTICA


Tema da semana:
Piedade filial”.
De 27/02/2012 a 04/03/2012


 
André Luiz

Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa.
A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro.
Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida.
O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário de móveis e filigranas, conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e bom gosto, tanto quanto possível.
Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria.
Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experiência.
Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem a desastre ou morte prematura.
O trabalho digno é a cobertura de sua independência.
Aconselhe a criança e ajude a criança na formação espiritual, que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos são responsáveis e devem ser livres nas próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas ideias e empreendimentos.
Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de elevação nas áreas da Humanidade? Muitos crimes e muitos suicídios são levados a efeito a pretexto de se homenagear carinho e dedicação no mundo familiar.

Da obra “Sinal Verde”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

CREDORES NO LAR


Tema da semana: “Piedade Filial” de 27/02/2012 a 04/03/2012

Emmanuel

                “Honrai vosso pai e vossa mãe... ”-Jesus-Mateus,19:19 “Honrar a seu pai e sua mãe não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los; na necessidade; é proporcionar-lhe repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco na infância. ” – cap.14,3.

                No devotamento, dos pais, todos os filhos são joias de luz, entretanto, para que compreendas certos antagonismos que te afligem no lar, é preciso saibas que, entre os filhos-companheiros, que te apoiam a alma, surgem os filhos credores, alcançando- te a vida, por instrutores de feição diferente.
                Subtraindo-te aos choques de caráter negativo, no reencontro, preceitua a eterna bondade da Justiça Divina que a reencarnação funcione, reconduzindo-os à tua presença, através do berço.
                É Por isso que, a principio, não ombreiam contigo, em casa, como de igual para igual, porquanto reaparecem humildes e pequeninos.
                Chegam frágeis e emudecidos, para que lhes ensines a palavra de apaziguamento e brandura.
                Não te rogam a liquidação de débitos na intimidade do gabinete, e sim procuram-te o colo para nova fase de entendimento.
                Respiram-te o hálito e escoram-se em tuas mãos, instalando-se em teus passos, para a transfiguração do próprio destino. Embora desarmados, controlam-te os sentimentos. Não obstante dependerem de ti, alteram-te as decisões com simples olhar.
                De doces inspiradores do carinho, passam, com o tempo, à condição de examinadores constantes de tua estrada.
                Governam-te impulsos, fiscalizam-te os gestos, observam-te as companhias e exigem- te as horas.
                Aprendem novamente na escola do mundo com o teu amparo, todavia, à medida que se desenvolvem no conhecimento superior, transformam-se em inspetores intransigentes do teu grau de instrução.
                Muitas vezes choras e sofres, tentando adivinhar -lhes os pensamentos para que te percebam os testemunhos de amor.
                Calas os próprios sonhos, para que os sonhos deles se realizem.
                Apagas-te, a pouco a pouco, para que fujam em teu lugar.
                Recebes todas as dores que te impõem à alma, com sorrisos nos lábios, conquanto te amarfanhem o coração.
                E nunca possuis o bastante para abrilhantar lhes a existência, de vez que tudo lhes dás de ti mesmo, sem faturas de serviço e sem notas de pagamento.
                Quando te vejas, diante de filhos crescidos lúcidos, erguidos à condição de dolorosos problemas do espírito, recorda que são eles credores do passado a te pedirem o resgate de velhas contas.
                Busca auxiliá-los e sustentá-los com abnegação e ternura, ainda que isso te custe todos os sacrifícios, porque, no justo instante em que a consciência te afirme tudo haveres efetuado para enriquecê-los de educação e trabalho, dignidade e alegria, terás conquistado em silêncio, o luminoso certificado de tua própria libertação.
Extraído do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Deveres dos Filhos



Tema da semana: “Piedade Filial” de 27/02/2012 a 04/03/2012

Joanna de Ângelis

                Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do renascimento carnal.
                O carinho e respeito connuos não representarão oferenda compavel com a amorosa assistência recebida desde antes do berço.
                A delicadeza e a afeição não correspondeo à grandeza dos gestos de sacricio e da abnegação demoradamente recebidos...
                Os filhos têm deveres intransfeveis para com os pais, instrumentos de Deus para o trâmite da experiência carnal, mediante a qual o Espírito adquire patrimônios superiores, resgata insucessos e comprometimentos perturbadores.
*
                Existem genitores que apenas procriam, fugindo à responsabilidade.
                Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade, desde que não são dotados da necessária lucidez e corrão para esse fim.
                Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à consciência, em forma da presença da culpa neles gravada.
                Auxil-los por todos os meios ao alcance é mister indeclinável, que o filho deve ofertar com extremos de devotamento e renúncias.
                A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional.
                A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma justifica a falência dos deveres morais por parte da prole.
                Ninguém  se  vincula  a  outrem  através  dos  vigorosos  liames  do  corpo somático, da falia, sem justas, ponderosas razões.
                - Desincumbir-se das tarefas relevantes que o amor e o reconhecimento impõem eis o impositivo que ninguém pode julgar lícito postergar.
*
                Ama e respeita em teus genitores a humana manifestação da paternidade divina.
                Quando fortes, -lhes a companhia e a jovialidade: quando fracos, a proteção e o socorro.
                Enquanto  sadios,  presenteia-os  com  a  alegria  e  a  consideração;  se enfermos, com a assistência dedicada e a sustentação preciosa.
                Em qualquer situação ou circunstância, na maturidade ou na velhice, afeiçoa-te àqueles que te ofertaram o corpo de que te serves para os cometimentos da evolução, como o nimo que podes dispensar-lhes, expressando o dever de que te encontras investido.

Psicografia de Divaldo Franco do Livro: S.O.S Família

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Presença do Codificador


Tema da semana: “Piedade Filial” de 27/02/2012 a 04/03/2012
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HOJE NÓS ESTAMOS COMPLETANDO UM ANO;
FELIZ ANIVERSÁRIO PRAÇA DA AMIZADE” 
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Allan Kardec

               
  1. Sabeis os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não roubareis; não  prestareis  falso-testemunho;  não  fareis  agravo  a  ninguém; honrai  a vosso pai e a vossa mãe. (S. MARCOS, capítulo X, v. 19; S. LUCAS, cap. XVIII, v. 20; S. MATEUS, cap. XIX, vv. 18 e 19.)
              
  2. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. (Decálogo: "Êxodo", cap. XX, v. 12.)



Piedade filial

                3. O mandamento: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe" é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena relativamente ao próximo em gera! Esse dever se estende naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto maior mérito têm, quanto menos obrigatório é para elas o devotamento (grifo nosso). Deus pune sempre com rigor toda violação desse mandamento.
                Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância (grifo nosso).
                Sobretudo para com os pais sem recursos é que se demonstra a verdadeira piedade filial. Obedecem a esse mandamento os que julgam fazer grande coisa porque dão a seus pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto eles de nada se privam, atirando-os para os cômodos mais ínfimos da casa, apenas por não os deixarem na rua, reservando para si o que há de melhor, de mais confortável? Ainda bem quando não o fazem de má vontade e não os obrigam a comprar caro o que lhes resta a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa! Será então aos pais velhos e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes? Ter-lhes-á a mãe vendido o leite, quando os amamentava? Contou porventura suas vigílias, quando eles estavam doentes, os passos que deram para lhes obter o de que necessitavam? Não, os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente necessário, devem-lhes  também,  na  medida  do  que  puderem,  os  pequenos  nadas  supérfluos,  as solicitudes, os cuidados amáveis, que são apenas o juro do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Unicamente essa é a piedade filial grata a Deus (grifo nosso).
                Ai, pois, daquele que olvida o que deve aos que o ampararam em sua fraqueza, que com a vida material lhe deram a vida moral, que muitas vezes se impuseram duras privações para lhe garantir o bem-estar. Ai do ingrato: será punido com a ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, algumas vezes já na existência atual, mas com certeza noutra, em que sofrerá o que houver feito aos outros (grifo nosso).
                Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam ser; mas, a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que aqueles fossem quais se mostram. Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhe esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais! Devem, pois, os filhos tomar corno regra de conduta para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo e ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos, ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a ingratidão.
                4. Deus disse: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará." Por que promete ele como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “que Deus vos dará”, as quais, suprimidas na moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às ideias dos hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer. Achavam-se eles ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará e a Terra da Promissão, objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus mandamentos.
                Mas, ao verificar-se o advento de Jesus, já eles tinham mais desenvolvidas suas ideias. Chegada a ocasião de receberem alimentação menos grosseira, o mesmo Jesus os inicia na vida espiritual, dizendo: "Meu reino não é deste mundo; lá, e não na Terra, é que recebereis a recompensa das vossas boas obras." A estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa pátria celeste. Por isso, quando os chama à observância daquele mandamento: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe", já não é a Terra que lhes promete e sim o céu. (Caps. II e III.)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A VINGANÇA


Tema da semana:
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra”.
De 20/02/2012 a 26/02/2012

Momento espírita

Você considera a vingança como um ato de coragem ou de covardia?
Algumas pessoas acreditam que a vingança é uma demonstração de grande coragem. Afinal de contas não se pode tolerar uma afronta sem se rebaixar.
Pensam que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de covardia.
Todavia, temos de convir que o ato de vingar-se jamais constitui prova de coragem.
Geralmente, quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos movidos pelo medo do agressor ou da opinião pública.
Não importa que a nossa consciência nos acuse de covardia ou indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos julgue assim.
O mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim, exige do ofendido muita coragem e dignidade.
Enquanto a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma ladeira difícil de subir.
Algumas pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves perigos, mas sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa.
Escalam, com ousadia, altas montanhas, saltam de pára-quedas desafiando as alturas, enfrentam animais ferozes, aceitam os desafios do trânsito, navegam em mar revolto com bravura, mas não conseguem suportar um mínimo golpe da injustiça.
Dão grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade, da infidelidade.
Realmente fortes são aqueles que conseguem conter-se diante de uma agressão.
A verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam quando são ofendidas.
Que não se impacientam quando são incomodadas.
Que não se perturbam, quando são incompreendidas.
Que não se queixam, quando são prejudicadas.
Verdadeira coragem é aquela de que o cristo nos deu o exemplo.
Ele sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado, enfrentou o cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-Lhe no rosto e O crucificaram, e Ele tomou uma única atitude: a do perdão.
Por várias vezes, em sua passagem pela terra, o Homem de Nazaré teve motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela dignidade de calar-se.
Diante das agressões recebidas, o Meigo Rabi da Galiléia passava lições grandiosas, como aconteceu com soldado que O esbofeteou quando estava de mãos amarradas.
Sem perder a serenidade habitual, o cristo olhou-o nos olhos e lhe perguntou: “se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que me bates?”
Essa é a atitude de uma alma verdadeiramente grande.
Pense nisso!

*

Se Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado a cruz injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e exercer sobre eles o direito de vingança, certamente não teria passado à posteridade como Modelo de perfeição e de amor.
Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita.
Com base no cap. 15 do livro “Primado do Espírito”, de Rubens Romanelli.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O PERDÃO JUSTO

Tema da semana:
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra”.
De 20/02/2012 a 26/02/2012

Meimei

Em certa cidade européia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.
O juiz fora severo no julgamento.
Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.
Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado a morte, que observava a cena, tranqüilamente, da grade.
Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.
O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de inexprimível bondade.
No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada para somente alguns meses de prisão.
Perdoando ao rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança, trabalho e alegria.

Da obra “Pai Nosso”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

BEM AVENTURADOS


Tema da semana:
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra”.
De 20/02/2012 a 26/02/2012

André Luiz

Bem-aventurados os aflitos
Que, chorando – não se desanimam,
Que, ofendidos – não revidam,
Que, esquecidos pelos outros – não olvidam os deveres que lhes são próprios,
Que, dilacerados – não ferem,
Que, caluniados – não caluniam,
Que, desamparados – não desamparam,
Que, acoitados – não praguejam,
Que, injustiçados – não se justificam,
Que, traídos – não atraiçoam,
Que, perseguidos – não perseguem,
Que, desprezados – não desprezam,
Que, ridicularizados – não ironizam,
Que, sofrendo – não fazem sofrer...

Até agora, raros aflitos da Terra conseguiram merecer as bem-aventuranças do Céu, porque, realmente, com amor puro somente o Grande Aflito da Cruz se entregou ao sacrifício total pelos próprios verdugos, rogando perdão para a ignorância deles e voltando das trevas do túmulo para socorrer e salvar, com sua ressurreição e com o seu devotamento, a Humanidade inteira.

 

Do Livro  "Através do Tempo". Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Digitado por Dora Carvalho.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ATRITOS FÍSICOS


Tema da semana: “Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra” de 20/02/2012 a 26/02/2012
Emmanuel

"Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." - Jesus. (MATEUS, 5:39.)


Alguns humoristas pretendem descobrir na advertência do Mestre uma exortação à covardia, sem noção de respeito próprio.
O parecer de Jesus, no entanto, não obedece apenas aos ditames do amor, essência fundamental de seu Evangelho. É igualmente uma peça de bom senso e lógica rigorosa.
Quando um homem investe contra outro, utilizando a força física, os recursos espirituais de qualquer espécie já foram momentaneamente obliterados no atacante.
O murro da cólera somente surge quando a razão foi afastada. E sobrevindo semelhante problema, somente a calma do adversário consegue atenuar os desequilíbrios, procedentes da ausência de controle.
O homem do campo sabe que o animal enfurecido não regressa à naturalidade se tratado com a ira que o possui.
A abelha não ferretoa o apicultor, amigo da brandura e da serenidade.
O único recurso para conter um homem desvairado, compelindo-o a reajustar-se dignamente, é conservar-se o contendor ou os circunstantes em posição normal, sem cair no mesmo nível de inferioridade.
A recomendação de Jesus abre-nos abençoado avanço ...
Oferecer a face esquerda, depois que a direita já se encontra dilacerada pelo agressor, é chamá-lo à razão enobrecida, reintegrando-o, de imediato, no reconhecimento da perversidade que lhe é própria.
Em qualquer conflito físico, a palavra reveste-se de reduzida função nos círculos do bem. O gesto é a força que se expressará convenientemente.
Segundo reconhecemos, portanto, no conselho do Cristo não há convite à fraqueza, mas apelo à superioridade que as pessoas vulgares ainda desconhecem.

Livro: Vinhas de Luz - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Irascibilidade


Tema da semana: “Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra” de 20/02/2012 a 26/02/2012
Joanna de Ângelis

Tem cuidado com as tuas reações emocionais.
Vigia as nascentes do coração de onde  nascem o bem e o mal proceder, conforme acentua a narração evangélica.
Disciplina os teus impulsos e direciona bem os teus sentimentos, a fim de que o venhas a tornar-te iracundo, gerando dificuldades no meio em que vives.
Concede  aos  demais  o  direito  de  sereconforme  o  conseguem e o de acordo com as tuas imposições, nem sempre devidas.
Considerquatuadificuldadediferentedaquelas que aturdem outros corações e outros comportamentos.
o tomes como medida de procedimento para o teu próximo oteuatosquassemprarbitrários  e  tiranizantesDmesma formqutpermitedirigipooutrempretendaimpor-te aos outros.
No  Colégio  Galileu,  Judas  apresentava-ssemprrecalcitrante,  iracundo,  solitário,  e  foi  ele  quem  entregou  Jesus  aos  seus inimigos,  e  ao  dar-se conta do hediondo crime, atirou-se ao abismo do suicídio, por lhe faltarem valores morais a fim de sofrer as consequências da traição infamante.
Hitler,  desconfiado  e  feroz,  vitimado  pela  paixão  hedonista em torno de  uma raça superior, conduziu a sociedade ao caos de uma guerra sem precedentes na História e, covarde, ante os efeitos danosos do seu desequilíbrio, também atirou-se ao fundo do poço do suicídio nefasto.
João, o discípulo amado, pela sua afabilidade e doçura, compreensão humana de todos os seres, o experimentou o holocausto,  havendo  vivido  para  testemunhar  pelo  amor  a  excelência  da doutrina do seu Mestre.
Mahatma  Gandhi,  pacifista  e  confiante  em  Deus,  suportou prisões e humilhações constantes, mas fiel aos objetivos da não violêncialibertocentenadmilhõedindianos  e  paquistaneses das algemas da escravidão ao estrangeiro...
O progresso da humanidade -se através daqueles homens e mulherequsconverteeliçõevivadbondade  e  misericórdiadamor  e  compaixãodtrabalho  e  ddedicaçãaos diversos  misteres  a  que  se  entregam,  impulsionando  as  demais criaturas na direção da liberdade e da felicidade.
Nunca se impõem, antes o seguidos pelos exemplos de renúncia e de serviço de que o mostras, auto superando-se em demonstração viva da legitimidade dos postulados que abraçam.
Assim, tem cuidado! Ninguém tem o dever de suportar a tua irascibilidade, que é condição inferior do teu caráter.
Estás reencarnado para superar os atavismos que te retêm na retaguarda do processo evolutivo e o para os distenderes como tenazes que excruciem os companheiros de marcha.
Aprende, pois, a ceder, a compreender, dando oportunidade a todos e confiando nas bênçãos dos tempos que alteram as mais vigorosas  expressões  do  planeta,  incluindo  também  os  temperamentos humanos.
mundestá  cansaddlíderecarismáticopelagressividade, pela presunção, pelo despotismo.
Acriaturajá  suportaaqueloutraqusgostade impor, de exigir e se autoconsideram melhores, mais valiosas, superiores, quase indispensáveis...
Estes o dias de renovação planetária, de mudanças de atitudes perante os acontecimentos, de reconstrução social e de dignificação coletiva.
Há muito desconforto aguardando amparo e muita aflição esperando socorro e bondade.
Sejam as tuas palavras que dulcificam, acalmam e orientam. Permanece em posição de amigo, de irmão, de exemplo.
O que o consigas em um momento lograrás mais tarde, se continuares  ajudando  sem  irascibilidade,  o  que  se  transformará edádivfelipartmesmoporquantaquilque  é  direcionado ao próximo sempre retorna ao seio de quem o projetou.
Ama e acalma-te, preservando a paciência e vivendo em paz.

Pensamentos extraídos da mensagem Irascibilidade, escrita em Frankfurt, Alemanha, no dia 13 de maio de 2001.
Do Livro "Nascente de Bênçãos". Psicografia de Divaldo Franco

Nota: Significado de Irascibilidade s.f. Disposição para se irritar; irritabilidade; fonte: http://www.dicio.com.br/irascibilidade/