Tema da semana: “O PARENTESCO CORPORAL E O
PARENTESCO ESPIRITUAL” de 13/02/2012 a 19/02/2012
Momento
espírita
Você já pensou sobre qual é o
objetivo da família, na Terra?
Afinal de contas, por que existe
a família?
Se Deus, que é o Criador de todas
as coisas, criou a necessidade da vida em família, é porque ela tem uma
finalidade importante para o progresso do Espírito.
Vamos encontrar a resposta para
essa questão, nos ensinamentos do maior Sábio de todos os tempos.
Jesus recomendou que devemos amar
o próximo como a nós mesmos.
Assim, a família é essa escola
onde podemos aprender a amar umas poucas pessoas para um dia amar a Humanidade
inteira.
Deus, que é a Inteligência
Suprema, sabe que no estágio evolutivo em que se encontra, o homem é incapaz de
amar todos os seres humanos como a si mesmo.
Por essa razão Ele distribui as
pessoas nessas pequenas escolas chamadas lares, para que aprendam o amor ao
próximo mais próximo.
É assim que em nossas múltiplas
existências vamos aprendendo o amor, nas suas diversas facetas: amor de mãe
para filho, de filho para mãe, de irmão para irmão, de avô para neto, de neto
para avô, de tio para sobrinho, de sobrinho para tio, de esposo para esposa e
assim por diante.
E, quando conseguimos amar
verdadeiramente um filho, por exemplo, nosso coração se enternece também pelos
filhos alheios.
Quando desenvolvemos profundo
amor por uma avó ou pelos pais, toda vez que uma velhinha ou velhinho cruzar
nosso caminho, sentiremos algum carinho, porque nos lembraremos dos nossos
queridos velhos.
Assim, os laços de afeto vão se
formando, aos poucos, para que um dia possam se estender por toda a grande
família humana.
Considerando-se, ainda, a lei da
reencarnação, ou seja, das várias existências no corpo físico, vamos
solidificando esses laços de afetividade com um maior número de Espíritos, que
nascem sob o mesmo teto que nós.
Dessa forma, nossa família
espiritual se amplia e os laços de bem-querer se solidificam a cada nova
possibilidade de convívio.
Podemos constatar essa realidade
no amor que nutrimos pelos amigos, que não fazem parte da parentela corporal,
mas com os quais temos laços sólidos de afeição.
Se o amor ao próximo é lei da
vida, teremos, mais cedo ou mais tarde, que aprender esse amor. E nada mais
lógico do que começar pelos familiares, que a sabedoria das Leis Divinas reuniu
no mesmo lar.
Portanto, viver em família é um
grande desafio e, ao mesmo tempo, um importante aprendizado, pois o convívio
diário nos dá oportunidade de limar as arestas com aqueles que por ventura
tenhamos alguma diferença.
Nascendo no mesmo reduto familiar
é mais fácil superar as desafeições, pois os laços de sangue ainda se
constituem num ponto forte a favor da tolerância e da convivência pacíficas.
É por essa razão que existe a
família: para que aprendamos a nos amar como verdadeiros irmãos, filhos do
mesmo Criador.
* * *
Olhando a Humanidade como uma
grande família, todas as barreiras que separam os povos caem por terra, pois
num outro país, numa outra raça, numa outra religião, pode estar alguém que já
foi nosso parente consanguíneo ou nosso grande amigo numa existência física
passada.
Assim, se você entender que isso tudo faz sentido,
comece a ver as pessoas que cruzam seu caminho com outros olhos. Com olhos de
quem entende e atende a recomendação do Cristo:Ame o próximo como a si mesmo.
Pense nisso!
Redação do Momento
Espírita.
Baseada em palestra de
Raul Teixeira.
Em
22.08.2011.
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