terça-feira, 28 de junho de 2011

Ao som de - Nosso Lar


O Auxílio -  Ministro Clarêncio

A imensa alegria de servir


 
Toda natureza é um desejo de serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, serve o sulco.
Onde houver uma árvore para plantar,planta-a tu.
Onde houver um erro para corrigir,corrige-o tu.
Onde houver uma tarefa que todos recusem,aceita-a tu.
 
Sê quem tira:
a pedra do caminho,
o ódio dos corações
e as dificuldades dos problemas.
 
Há a alegria de ser sincero e de ser justo.
Há, porém, mais do que isso,
a imensa alegria de servir.
 
Como seria triste o mundo
se tudo já estivesse feito,
se não houvesse uma roseira para plantar,
uma iniciativa para lutar!
 
Não te seduzam as obras fáceis.
É belo fazer tudo que os outros se recusam a executar.
Não cometas, porém, o erro
de pensar que só tem merecimento executar as grandes obras.
Há pequenos préstimos que são bons serviços:
enfeitar uma mesa.
Arrumar uns livros.
Pentear uma criança.
 
Aquele é quem critica,
este é quem destrói;
sê tu quem serve.
 
Servir não é próprio dos seres inferiores:
D
eus, que nos dá fruto e luz,serve.
Poderia chamar-se: O Servidor.
E tem os Seus olhos fixos nas nossas mãos
e pergunta-nos todos os dias:
S
erviste hoje?
*   *   *
Gabriela Mistral, poetisa chilena, em seu belíssimo poema nos emociona com uma proposta de vida maravilhosa.
O Poeta dos poetas, certa vez também afirmou que quem desejasse ser o primeiro, fosse o servo de todos.
Servir é a receita infalível da felicidade presente e futura.
Presente, pois quem serve, quem se doa, quem ajuda, já recebe no coração a paz que tal ato propicia. Uma paz sem igual: a paz da consciência tranquila.
Futura, pois quem serve semeia concórdia, fraternidade – merecendo colher o mesmo nos passos seguintes da existência imortal do Espírito.
Todo dia nos apresenta diversas oportunidades de servir. Que possamos estar atentos a elas, e não desperdiçar nenhuma chance, nenhuma dessas experiências enriquecedoras.
Parafraseando a poetisa, perguntamos: Você já serviu hoje?

Redação do Momento Espírita com base no poema A imensa alegria de servir, de Gabriela Mistral.
Em 27.06.2011.

Caminhada...

Se te crês tão sábio use sua sabedoria em benefício do próximo.

Se te julgas forte use a tua fortaleza para amparar os fracos.

Use os teus conhecimentos para instruir os menos esclarecidos.

Use o teu amor em benefício dos desamados.

Aquele que já tem um pouquinho de luz ilumine o caminho por onde passe.

Qualquer coisa que façamos em prol do próximo é a nós que estaremos fazendo.

Aquele que faz o bem não teme o futuro.

Só teme a morte aquele que a consciência não está tranquila.

Aquele que tem fé não teme.

Que Jesus nos ampare hoje e sempre.


De um amigo,
A todos os amigos da
Fraternidade Francisco de Assis.


Psicografia recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis

domingo, 26 de junho de 2011

Ao som de Momento Espírita

A maior dor

JESUS E RENÚNCIA


 Emmanuel

Estudando a renúncia que o Evangelho nos traça por senda de ascensão, examinemos como se fazia a renúncia na conduta de Cristo para que a nossa exibição de virtude não se converta em falta de caridade.

Porque as portas do vilarejo em que surgiu entre os homens se Lhe fechassem à necessi­dade de socorro e refúgio, não se esquivou ao propósito de auxiliar às criaturas da Terra e valeu-se da estrebaria para começar o Seu Divi­no Apostolado de Redenção.

Porque os doutores de Jerusalém Lhe furtassem concurso intelectual na divulgação da Boa Nova, não abandonou a idéia de iluminar lhes o passo com a luz da Revelação Sublime e aceitou a colaboraçao de pescadores singelos para ofertar-lhes o ensinamento.

Porque sentisse Judas transtornado pela tentação de domínio, não desistiu de auxiliá-lo, é o instante em que o próprio discípulo deser­tasse da preciosa tarefa de que se achava inves­tido.

Porque Pedro O negasse na extrema hora, não lhe recusa mão firme no reajuste.

E porque os homens O tivessem crucifi­cado, impondo-Lhe injuria e morte, em retribuição de Sua Ternura e Devotamento, não se afasta da Terra em definitivo, a pretexto de glorificar-Se no Céu, reaparecendo aos companheiros, plena­mente redivivo, esquecendo assombras e ofen­sas, a recompor os serviços da Sua Bandeira de Aperfeiçoamento das Almas, prometendo-lhes cooperação e amor até o fim dos séculos.

Lembremo-nos de que Jesus renunciou sempre felicidade de ser compreendido para melhor compreender e de ser amado para amar com mais amplos recursos de entendimento.

Faze, assim, semelhante renuncia ao pé daqueles que a vida te confiou, permanecendo sempre em teu posto de sacrifício para melhor servi-los no campo da evolução e terás aprendido que renunciar com o Senhor é trocar o prazer efêmero da superfície para construir no imo da própria alma a Soberana Alegria da Vida Eterna.

De "Alma e Luz", de Francisco Cândido Xavier

 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ao som de Momento Espírita

A Montanha da Vida

Flor de estufa


 
É natural o desejo de viver em paz e ser feliz.
Todos almejam levar a vida sem maiores percalços e desafios.
Entretanto, a realidade é bem diversa.
Qualquer que seja o contexto econômico ou social em que a criatura se apresente, ela enfrenta alguns problemas.
Esse fenômeno precisa ser entendido em sua justa configuração.
O instinto de conservação, inerente aos seres vivos, indica-lhes que devem buscar preservar-se ao máximo.
Trata-se de um recurso providencial, para que bem aproveitem a experiência terrena.
Caso não se cuidem como podem e devem, correm o risco de perecer antes do tempo.
Com isso, deixam de aprender a lição do momento em sua integralidade.
Ocorre que o aprendizado e o aprimoramento são a finalidade do existir.
O Espírito não renasce para se recrear, mas para se melhorar.
Assim, a condição de flor de estufa não lhe assenta.
Se fosse para permanecer em doce repouso, não necessitaria de um corpo físico.
As injunções materiais tornam necessárias certas atividades que viabilizam o progresso.
Porque precisa se manter, o homem disciplina-se a trabalhar.
Como os postos de trabalho são disputados, ele se habitua a estudar e a se aperfeiçoar constantemente.
Para se manter no emprego, precisa respeitar inúmeras regras.
Com isso, gradualmente incorpora em seu ser diversas virtudes.
Disciplina, polidez, humildade e todos os valores e talentos humanos não são presentes, mas conquistas.
Em sentido geral, as exigências ordinariamente se apresentam.
Algumas crises sempre precisam ser vividas e superadas.
Nesse contexto de desenvolvimento amplo e constante, dificuldades não são tragédias.
Elas representam uma lição preciosa.
Todo Espírito possui um destino glorioso.
Nele dormem os princípios das virtudes angélicas.
Constitui uma tola ingenuidade achar que se transitará pela vida ao abrigo de preocupações.
Os problemas que surgem não são injustiças e nem perseguições.
Seu sereno enfrentamento, em contexto de dignidade, é o próprio objetivo da existência.
O homem não pode ser uma flor de estufa, delicada e de pouco perfume.
Seu destino é se assemelhar a uma árvore frondosa, de madeira perfumada, cheia de frutos e flores.
Integralmente útil, qualquer que seja o contexto.
Na pobreza, pleno de dignidade e com muito amor ao trabalho.
Na abastança, modesto e disposto a partilhar e a se fazer instrumento do progresso.
Assim, não se ressinta dos desafios que se apresentam em sua vida.
Entenda-os como testes cuja solução exige apenas disciplina e serenidade.
 
Redação do Momento Espírita.
Em 20.06.2011.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Todo esforço é pouco em direção ao bem...

Jesus se alegra com cada bom pensamento, com cada boa ação, mesmo aquelas que aos nossos olhos parecem insignificantes.

Jesus vê tudo, nada passa despercebido, do mesmo jeito que cada ação má tem inevitavelmente sua reparação, a boa ação tem sua recompensa.

Por isso todo esforço é pouco em direção ao bem.

A Lei de Deus está em nossa consciência, devemos ficar atentos e vigilantes para não lamentarmos o tempo perdido.

A dor e a felicidade estão na proporção do bem e do mal que fizermos ao nosso próximo.

Que Jesus nos proteja sempre.


De um amigo,
A todos os amigos da
Fraternidade Francisco de Assis.


Psicografia recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis

domingo, 19 de junho de 2011

Ao som do Evangelho

PERDÃO DAS OFENSAS PAULO APÓSTOLO

JESUS E PERDÃO

Emmanuel

 

Ensinando o amor para com os inimigos vejamos como procedia Jesus, diante daqueles que lhe hostilizavam a causa e lhe feriam o coração.

Em circunstância alguma vemo-lo a derramar-se, louvaminheiro, encorajando os que se mantinham no erro deliberado, mas sim renovando sempre o processo de auxiliar com esquecimento de toda injúria.

Diante da turba que O preferia a Barrabás, o delinqüente confesso, não se entrega ao elogio da multidão, mas guarda dignidade e silêncio, tolerando-lhe a afronta.

Perante Pilatos, o juiz inseguro, não lhe beija as mãos lavadas, mas sim, pela conduta de vítima irreprochável, lhe devolve o espírito inconseqüente à noção de responsabilidade própria.

Em plena rua, cambaleante sob o lenho do suplício, não se volta para sorrir aos ingratos que lhe cospem no rosto, mas ora por todos eles, confiando-os ao tempo que é o julgador invisível da Humanidade.

Na cruz não toma a palavra para agradecer a inconstância de Pedro ou a fraqueza de Judas, nem faz voto festivo aos sacerdotes que lhe insultam a Doutrina de Amor, mas a todos contempla, se mágoa, pedindo perdão para a ignorância de quantos Lhe impunham a humilhação e a morte.

E olvidando os verdugos e adversários, ei-Lo que torna ao convívio das criaturas, em pleno terceiro dia depois do túmulo em trevas, a fazer ressurgir para a Terra enoitada a radiante mensagem da Luz.

Desculpar aos que nos ofendem não será comungar-lhes a sombra, mas sim esquecer-lhes os golpes e seguir para a frente, trabalhando e aprendendo, amparando e servindo sempre, na exaltação do bem para que o mundo em nós outros se liberte do mal.

 

Do Livro  "Abrigo", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

 

sábado, 18 de junho de 2011

Ouvindo na "Praça da Amizade" nosso novo recurso (-:


Ao som do Evangelho "A verdadeira desgraça"

A verdadeira desgraça

O pequeno e o grande


 
Não é raro que as pessoas comuns manifestem sua inveja, quando a imprensa escrita apresenta fatos da vida de artistas, reis, esportistas famosos.
Invejam a sua riqueza. Sobretudo a sua fama. As pessoas comuns andam todos os dias pelas ruas e não se tornam notícia por terem ido a uma exposição, ao supermercado, à praia.
Não são vistas. Afinal, são tantas as pessoas comuns e, normalmente, umas não olham para as outras.
E isso nos recorda de uma comparação entre o mar, imenso, que joga suas ondas com barulho estrondoso nas pedras e recifes e os rios tranquilos.
É no mar que viajam os grandes transatlânticos, os iates luxuosos e as lanchas velozes, levando pessoas que nos parecem sempre muito felizes.
É o mar que abriga no seu seio tesouros inimagináveis da fauna, da flora e riquezas humanas, resultantes dos naufrágios, de grandes tragédias.
Quando se quer dar um exemplo de algo poderoso, enorme, o mar é o escolhido. Com sua grandeza e perigos, ele assusta muita gente.
Os rios, por sua vez, são calmos. Nascem de pequeninas gotas prisioneiras de vales e montanhas que, aos poucos, vão se libertando e se juntando, formando filetes.
Vão descendo calmas por entre pedras, escolhendo caminhos entre encostas, engrossando e tomando a forma dos rios generosos.
Por serem águas claras e boas, servem para dessedentar o viajante cansado. São a alegria dos pescadores que, em suas águas, se divertem a pescar, sem maiores aventuras.
As crianças barulhentas vão nelas lançar seus barcos de brinquedo.
Os pássaros brincam em suas margens e saciam sua sede. Homens inteligentes as canalizam, de forma que sirvam a muitos outros, em suas casas, no conforto dos seus lares.
Quando as pessoas desejam ouvir os sons graves, buscam o mar. Quando desejam paz, buscam os rios porque sua música é mais suave, delicada.
Os mares e os rios nos dizem que cada um tem seu valor e sua importância.
Se todas as águas fossem salgadas como a dos oceanos e mares, o homem padeceria a sede.
Se não houvesse a tepidez das águas salgadas talvez não existisse a vida na Terra, pois que tudo ali se iniciou.
Mar e rio, oceano e águas tranquilas. Ricos, famosos e pessoas comuns. Todos são importantes no concerto da vida. Cada qual, onde está, com suas condições, tem sua missão, suas dores e alegrias e, sobretudo, a sua responsabilidade.
*   *   *
Você já pensou que a maravilha na Terra está justamente na diversidade das oportunidades que ela apresenta?
Cada qual, onde se encontre, com o que tenha, pode cooperar para a harmonia da vida.
Quando você passeia pelas ruas bem cuidadas da cidade, deve isso a homens e mulheres comuns que realizam a sua limpeza, podam as árvores e plantam flores nos canteiros.
Quando você admira leis sábias e justas, reverencia os legisladores.
Quando se delicia com uma música, agradece aos compositores.
Todos somos importantes e a Terra se tornaria um caos se todos desejassem ser iguais e fazer as mesmas coisas.
Pensemos nisso e valorizemos o que somos e o que fazemos.
 
Redação do Momento Espírita.
Em 17.06.2011.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ANOTAÇÕES DA ESPERANÇA

Emmanuel

         Se caíste em algum obstáculo, ergue-te e anda.

         Ninguém toma forma no corpo físico para estações de repouso.

*

         Todos somos no mundo ou no Mais Além devidamente chamados a colaborar na vitória do Bem. E o Bem aos outros será sempre a garantia de nosso próprio Bem.

*

         Se dificuldades repontam da estrada, não te omitas. Trabalha para extingui-las.

*

         Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos desenvolver o esforço máximo para que, junto de nós ou longe de nós se realize o melhor.

*

         Não pares.

*

         A estagnação é ponto obscuro em que os mais substanciosos valores se corrompem.

         Não recorras à idéia de fatalidade para justificar o mal, porquanto o Bem de todos triunfará sempre.

*

         Os únicos derrotados no movimento criativo da vida são aqueles que atravessam a existência, perguntando o porquê das ocorrências e das cousas sem se darem ao trabalho de conhecer-lhes a origem; aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se no vazio do "nada mais a fazer"; aqueles que choram inutilmente as provações necessárias; aqueles que fogem dos problemas da vida, temendo-lhes as complicações; aqueles que se acreditam incapazes de errar e aqueles outros que, em se observando caídos, nessa ou naquela falta, não sentem a precisa coragem do "começar de novo".

*

Não estaciones.

*

Em favor de todas as criaturas, estejam como estejam, Deus criou o apoio do trabalho e a bênção da esperança.

De "Alma e Luz", de Francisco Cândido Xavier

--

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Deus só quer seu bem...

Não existe qualquer esforço que fique escondido aos olhos de Deus.

Por vezes muitos deixam de lutar achando que estão sendo esquecidos pelo Pai.

O Pai em sua bondade infinita não o abandona em nenhum momento de sua vida.

Há momentos que você se sente sozinho e desamparado, pense que este momento se faz necessário para sua reflexão de gestos, atitudes e conduta.

Lembramos que após uma noite escura vem o brilho do sol ao nascer de mais um dia.

O Pai só quer o seu bem, até mesmo naquele momento em que julga que o amargo do remédio é a solução para seu problema, para sua vida.

Confie, acredite, você também é guiado pelas mãos do Pai que o ama.

Muita luz ilumine seu caminho.


De um amigo,
A todos os amigos da
Fraternidade Francisco de Assis.


Psicografia recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis



 

sábado, 11 de junho de 2011

Lição inesquecível


 
Na atualidade, é bastante comum os casais se queixarem um do outro. A esposa critica o marido por suas manias, por lhe cercear a liberdade e por outras tantas coisas.
O marido reclama dos gastos da esposa, do tempo que demora para se arrumar toda vez que decidem sair, e daí por diante.
É natural que numa roda de amigas, quando o assunto é marido se comentem os defeitos deles e como elas poderiam ser mais felizes sem eles.
Assim foi numa tarde, na academia, onde uma senhora, que aparentava um pouco mais de quarenta anos, se encontrava. Alguém comentou que invejava a sua felicidade.
Ela era uma mulher que transpirava alegria. Dedicava-se a obras de caridade, estudava música. Mas, em tudo que fazia, havia uma tonalidade de alegria contagiante.
Qual era o segredo, afinal? – Perguntou uma das amigas.
Devo tudo ao meu marido. - Respondeu rápido.
Como assim? Tornou a perguntar a outra. Ele acompanha você a todo lugar, incentiva  você, o que ele faz?
E uma pontinha de inveja adornava as perguntas agora.
Como podia aquela mulher ser tão feliz com seu marido?
Mas a outra tornou a responder: Bem, meu marido morreu.
Na roda de amigas, houve um grande silêncio e, pela mente de todas elas, passou a ideia: Claro que ela é feliz. Ele devia ser um carrasco. Ele morreu e ela se libertou.
No entanto, continuando a explicar, a viúva disse:
Enquanto vivemos juntos e foi pouco mais de vinte anos, esse homem me ensinou a amar.
Quando nos casamos, eu era uma jovem tola, cheia de sonhos, vivendo a irrealidade. Ele era um homem prático, mas extremamente sensível.
Amante da poesia, ensinou-me a amar os versos, a descobrir a beleza nas rimas.
Nas horas de folga, tornava-se jardineiro. Ensinou-me a amar a terra, as flores, a semear e esperar o crescimento e a floração.
Gostava de boa música. Com ele aprendi a ir ao teatro para assistir a concertos de música clássica e shows de música popular. Ele me instruiu nos primeiros caminhos dessa bela arte.
Esse homem me ensinou a amar a vida e nela descobrir valores. Deu-me a conhecer o verdadeiro valor de uma amizade, a não desprezar nenhuma manifestação de carinho, por menor que pudesse ser.
Ensinou-me a amar a natureza, bendizendo o sol e a chuva, em suas alternâncias. A não reclamar do frio, nem do calor excessivo. Ele me ensinou a ver em tudo a Providência de Deus a nos abençoar.
Por isso, quando ele se foi, quando pensei entregar-me à tristeza, recordei-me dos anos vividos e das lições repassadas.
Em memória dele, não posso deixar de ser feliz e transmitir felicidade a todos.
*   *   *
A vida é o hálito do Pai Criador em Sua soberana manifestação de amor.
Examinemos nossa vida e das experiências de todos os dias retiremos o melhor proveito.
Nossa vida se constitui de bênçãos e sofrimentos.
Exatamente como no jardim existem duas formas de encontrar as rosas: pelo aroma ou pelos espinhos, nossa vida depende da forma que encaramos o que nos rodeia, o que nos chega, o que nos acontece.
 
Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 10.06.2011.

Lágrimas: palavras da alma


 
Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.
* * *
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
 
Redação do Momento Espírita.
Em 09.06.2011.
 

Nossos preconceitos


 
Preconceito é o conceito formado com base em julgamento próprio, com tom depreciativo. Deriva de análise tendenciosa, discriminatória.
Trata-se de um pré-julgamento, em que se desconhecem os detalhes. Define-se algo ou alguém, de acordo com nossos olhos de ver.
Isso tem causado muitos dissabores, no mundo, e continua a causar. Porque quem julga previamente não tem o cuidado de ficar com o conceito para si, mas o transmite a outros.
E esses, em ouvindo, não indagam se aquilo é verdadeiro ou não. Simplesmente admitem que seja.
Quando sabemos de alguém que se consorcia com outrem em que a diferença de idade é grande, a primeira pergunta que nos vem à mente é: Por que se casaram?
Se uma das pessoas tem fama, ou dinheiro, ou poder, logo cogitamos que o motivo para o consórcio seja do outro se aproveitar de um desses itens.
Esquecemos que pessoas famosas, como todas as pessoas, têm carências afetivas. Que buscam o amor, que desejam ser amadas.
Quando o velho doutor Hahnemann, vivendo na Alemanha, salvou da morte a parisiense Mélanie Gohier, mal poderia imaginar que seria ela a ponte para que a Homeopatia ficasse conhecida no mundo.
Sim, porque aquela mulher, de apenas trinta e cinco anos, se casou com o mestre alemão de oitenta anos.
O novo matrimônio de Hahnemann parece quase um conto. Ela era poetisa e pintora e desfrutava da amizade de excelentes poetas e pintores de Paris.
Logo após o casamento, em 1835, mudaram-se para Paris, onde ele obteve autorização para clinicar, a despeito da vigorosa oposição dos colegas alopatas.
A Academia de Medicina encaminhou um documento ao Ministro Guizot para que lhe fosse proibido o exercício da Medicina na França.
Guizot, por influência da esposa de Hahnemann, além de sua digna posição, decidiu o caso com grandeza ímpar e respondeu:
Trata-se de um sábio de grande mérito. A ciência deve ser de todos! Se a Homeopatia é uma quimera ou um sistema sem valor, cairá por si mesma.
Se ela é, ao contrário, um progresso, expandir-se-á apesar de nossas medidas proibitivas, e a Academia deve se lembrar, antes de tudo, que tem a missão de fazer progredir a ciência, de encorajar as descobertas!
Assim, a Homeopatia se estabeleceu em França, onde Hahnemann encontrou vários discípulos e seguidores.
Prosseguiu ensinando, curando e escrevendo, a despeito da avançada idade.
Aos oitenta e oito anos, ele regressou ao mundo espiritual. Estava forte e lúcido, mas com certeza já chegara ao fim a sua missão.
Deixou a Homeopatia reconhecida como ciência, a expandir-se pelo mundo.
Quem poderá, em sã consciência, deixar de agradecer a Melanie sua atuação junto ao grande mestre homeopata?
Não o tivesse levado a Paris, a cidade luz, teria a Homeopatia sido reconhecida e divulgada pelo mundo?
Assim, pensemos, antes de externar conceitos de valor preconceituosos. Busquemos analisar com olhos de ver e aprendamos a respeitar opções alheias.
Aprendamos a ter olhos compassivos, olhos que descobrem o bem. Olhos que veem as coisas positivas, sem julgamentos equivocados e precipitados.
 
Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Samuel Hahnemann.
Em 06.06.2011.
 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Adençoemos


Emmanuel

 

Não consideres o mal por mal para que o bem não encontre embargos à precisa manifestação em momento oportuno.

A Sabedoria Divina permite que sucessos imaginariamente infelizes se nos entrosem a marcha, a fim de que, por eles, saibamos conquistar defesa e segurança.

                                                              -*-

É por isso que onde os nossos olhos costumam encontrar desventura e falência, muita vez, aparece o justo benefício, com que não contávamos, a erigir-se em socorro providencial nas sendas do futuro.

                                                              -*-

Toda perturbação valoriza a força da ordem e toda e qualquer dor ampara o reajuste.

Entretanto, em louvor da paz edificante, é preciso aprender a tudo abençoar, agradecendo aos Céus os bens e os males aparentes da vida a fim de que venhamos a convertê-los todos em luz de experiência.

                                                              -*-

Recebe, assim, o assalto e as injúrias da treva, abençoando, em silêncio, o quadro em que se expressam, porque insulto e violência apenas denunciam a ignorância, em luta, buscando aglutinar, em derredor de si, as sombras com que plasma desespero e miséria.

À maneira de fogo devorador, pretenderá naturalmente estender-se, consumindo as esperanças do caminho em que segues; contudo, se abençoa o ataque, entregando-lhe os golpes à Harmonia Divina, ele em breve extinguir-se-á, para que o bem eterno esplenda generoso.

Abençoemos, assim, todos os males do mundo, auxiliando em tudo, para que se nos transformem em benefícios, e então compreenderás, ante a luz do Evangelho, que em todo e qualquer tempo, acontece o melhor aos que amam a Deus.

 

Livro – Abençoa Sempre – Francisco Cândido Xavier – espíritos diversos

Digitado por – Valeria Guida




 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Amar a Deus e ao Próximo...

Faz-se necessário exercitar e praticar os ensinamentos do Mestre, mas parece que a humanidade se permitiu esquecê-los.

Um de seus mais belos ensinamentos diz-nos amar o teu próximo como a ti mesmo.

Mas como amar ao próximo se não nos amamos? e por que não nos amamos? percebemos isto através do abuso do corpo, se embriagando, se drogando, sexo em demasia, alimentação em exagero, esquecendo-se de que o corpo é o instrumento utilizado pelo espírito para se manifestar buscando o aprendizado e a evolução.

Com essas atitudes e comportamentos estamos nos distanciando cada vez mais do caminho de luz e da verdade que nos leva ao Reino dos Céus, pois nada nos pertence, inclusive o corpo.

Só podemos exercitar essa máxima de Jesus, amar o teu próximo como a ti mesmo, se primeiro lembrarmos de nós mesmos, respeitando nossos limites.

Amem-se para assim amarem ao seu irmão e a Deus.

Paz a todos.


De um irmão sempre presente.
A todos os amigos da
Fraternidade Francisco de Assis.


Psicografia recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis

 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ESFORÇA- TE




Casemiro Cunha

Meu irmão, nunca procures,
Com os mensageiros do Além,
Outra coisa que não seja
A luz, a verdade, o bem.

Estudos? Dificuldades?
Problemas sem solução?
É possível que os resolvas
Com a tua própria atenção.

Negócios e compromissos
Da vida material?
A consciência é o roteiro
Da vida de cada qual.

Vai aprender. Vai lutar,
Alegra-te em tua cruz.
Apoiado em força estranha
Ninguém se eleva a Jesus.


Livro Cartas do Evangelho - Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 
 

domingo, 5 de junho de 2011

Refletindo sobre SEXO


NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.
                                                                     

Carlos Drummond de Andrade
                                                                     

“Sexo sem amor não só não dar prazer como faz mal à saúde”, frase e poema retirados do seminário apresentado por Anete Guimarães na 54ª Semana Espírita de Vitória da Conquista.

             

 

EM  TORNO  DO  SEXO

 Emmanuel

Pergunta - O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Resposta - Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.
Item nº 201 de "O livro dos espíritos".

Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.
Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar.
Além disso a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e inclinações de caráter múltiplo.
Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo.
O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.
Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais.
Desarrazoado subtrair-lhe as manifestações aos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, de vez que as sugestões da erótica se entranham na estrutura da alma, ao mesmo tempo que seria absurdo deslocá-lo de sua posição venerável, a fim de arremessá-lo ao campo da aventura menos digna, com a desculpa de se lhe garantir a libertação.
Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo.
Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse.
Por isso mesmo, nossos irmãos e nossas irmãs precisam e devem saber o que fazem com as energias genésicas, observando como, com quem e para que se utilizam de semelhantes recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, de tudo o que dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará.
Psicografia : Francisco Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo