quarta-feira, 31 de julho de 2013

Conquistar e conquistar-se

Tema da semana
Expiação”
de 29/07/2013 a 04/08/2013

Emmanuel

Conquistar não é se conquistar.

Muitos conquistam o ouro da Terra e adquirem a miséria espiritual.

Muitos conquistam a beleza corpórea e acabam no envilecimento da alma.

Muitos conquistam o poder humano e perdem a paz de si mesmos.

Necessário que o espírito se acrisole na experiência e na luta, valendo-se delas para modelar o caráter, senhoreando a própria vida.

Para possuirmos algo com acerto e segurança, é indispensável não sejamos possuídos pelas forças deprimentes que nos inclinam sentimento e raciocínio aos desequilíbrios da sombra.

Indubitavelmente, todos podemos usufruir os patrimônios terrestres, nesse ou naquele setor do cotidiano, mas é preciso caminhar com sabedoria para que o abuso não nos infelicite a existência.

É por isso que sofrimento e dificuldade, obstáculo e provação constituem para nós preciosos recursos de superação e engrandecimento.

Todos os valores externos concedidos à personalidade, em trânsito no mundo, são posses precárias que a enfermidade e a morte arrancam de improviso, mas todos os valores que entesouramos no próprio ser representam posses eternas que brilharão conosco, aqui e além, hoje e amanhã...

Na esfera espiritual, cada criatura é aproveitada na posição em que se coloca e somente aqueles que conquistaram a si mesmos, nos reiterados labores da educação, através do suor ou da lágrima, do trabalho ou da renúncia, são capazes de cooperar na extensão do amor e da luz, cujo crescimento na Terra exige, invariavelmente, o coração e o cérebro, as ações e as atitudes daqueles que aprenderam na lei do próprio sacrifício a conquista da vida imperecível.

Reflete naquilo que te falam, antes de te entregares psicologicamente ao que se te diga...



Do livro “Irmão”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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PROVAÇÃO
Quando estiver apontado pelos
golpes da provação, não tema.
O fogo redime e purifica,
na maior parte das vezes.
Isabel Cintra
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Expiação

Tema da semana
Expiação”
29/07/2013 a 04/08/2013

Joanna de Ângelis

Derreados e vencidos pelas constrições dos sofrimentos excruciantes, parecem abandonados... Cegos carregando a surdez e silenciados no impedimento da palavra, dão a impressão de condenados... Paralíticos em deplorável conjuntura, sob o constrangimento de limites que o camartelo do destino impôs, antes que os membros se movimentassem... Alienados que transitam por paisagens tristes e tormentosas, sem esperança, em alucinações indizíveis... Criaturas com distrofias de várias formas e doenças de muitos nomes sob o implacável jugo do sofrimento, como se estivessem esquecidas... Angústias e distonias, incapacidades e distúrbios, histerismo e misérias múltiplas, dizimando vítimas inermes que lhes caem nas malhas, em contínuo, espraiando-se entre os homens...

E tantos outros processos regenerativos, em nome da Legislação Superior, fazem os trânsfugas e infratores expiarem, através do cadinho da carne, os incontáveis crimes a que se entregaram, infrenes. Recomeçam na linha da agonia que sofrem, em decorrência da impiedade que impuseram.

Refazem o caminho sobre os pélagos que eriçaram nas águas da existência planetária. Não estão, porém, à mercê do abandono, mas sob a assistência corretiva da Justiça.

O fruto podre reproduz a planta mediante a semente sadia aproveitada. A água lodosa recupera a limpidez no filtro que a purifica. Brilha a pedra sob o buril lapidador. Modela-se o ferro, em brasa viva, ante a ação contínua do malho e da bigorna.

Fracassando na prova escolhida, retorna o calceta pela expiação remissora. O suicida rebelde recomeça com a agonia a que se impôs levianamente e de que se desejava liberar... O homicida covarde retorna sob as dilacerações que produziu na vida que tomou nas mãos criminosas...

Cada agressor, desta ou daquela natureza, todo burlador reiterado da verdade, volve ao palco da ilusão carnal, em condição carcerária para refletir e recuperar, preparando, na masmorra que elaborou para o próprio insulamento, os futuros dias claros de esperança e ação relevante que virão.

Diante deles, os irmãos que expiam, reflete e refaze tuas atitudes, aproveitando o ensejo de que dispões para a elaboração dos felizes dias porvindouros. Se expias, agradece a Deus e confia no amanhã. Como são bem-aventurados os justos e os bons, os piedosos e os mansos, os misericordiosos e os pacíficos, também o são aqueles que se recuperam, sob a sujeição divina, sem revoltas nem mágoas, começando desde agora a libertação que anseiam e por que lutam.

Psicografia de Divaldo Franco do livro Celeiro de Bênçãos
EXPIAÇÃO E REENCARNAÇÃO

Cornélio Pires
Pedimos o dom da dor
Que ninguém acolhe em vão
Por guia da própria vida,
No rumo da perfeição.

Dois grupos que assassinavam
Com fogo em carros na estrada,
Faleceram noutro corpo
Numa loja incendiada.

Desastres, calamidades,
Dos quais a lei não se priva,
Constituem pagamento
Em provação coletiva.

Por Zena, João matou Nico
E desposou-a depois...
Mas Nico voltou a eles
É o caçula deles dois.

Inimigo do passado
Perseguia Gabriela.
No ajuste das próprias contas
Ele agora é filho dela.

Livro Coisas deste Mundo - Psicografia Chico Xavier


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Presença do codificador

Tema da semana
Expiação”
de 29/07/2013 a 04/08/2013

Allan Kardec

998. A expiação se realiza no estado corpóreo ou no estado de Espírito?

— Ela se cumpre na existência corpórea, através das provas a que o Espírito é submetido, e na vida espiritual, pelos sofrimentos morais decorrentes do seu estado de inferioridade.

999. O arrependimento sincero durante a vida é suficiente para extinguir as faltas e fazer que se mereça a graça de Deus?

O arrependimento auxilia a melhora do Espírito, mas o passado deve ser expiado.

999 – a) Se de acordo com isso um criminoso dissesse que, tendo de expiar o passado, não precisa se arrepender, quais seriam para ele as consequências?

— Se teimar no pensamento do mal, sua expiação será mais longa e mais penosa.

1000. Podemos, desde esta vida, resgatar as nossas faltas?

— Sim, reparando-as. Mas não julgueis resgatá-las por algumas privações pueris ou por meio de doações de após a morte, quando de nada mais necessitais. Deus não considera um arrependimento estéril, sempre fácil e que só custa o trabalho de bater no peito. A perda de um dedo, quando se presta um serviço, apaga maior número de faltas do que o cilício suportado durante anos, sem outro objetivo que o bem de si mesmo. (Ver item 726.) O mal não é reparado senão pelo bem, e a reparação não tem mérito algum se não atingir o homem no seu orgulho ou nos interesses materiais. De que lhe serve restituir após a morte, corno justificação, os bens mal adquiridos, que foram desfrutados em vida e já não lhe servem para nada? De que lhe serve a privação de alguns gozos fúteis e de algumas superfluidades, se o mal que fez a outrem continua o mesmo? De que lhe serve, enfim, humilhar-se diante de Deus, se conserva o seu orgulho diante dos homens? (Ver itens 720 e 721.)

1001. Não há nenhum mérito em se assegurar, após a morte, um emprego útil para os bens que deixamos?

— Nenhum mérito não é bem o termo: isso vale sempre mais do que nada; mas o mal é que aquele que dá ao morrer geralmente é mais egoísta do que generoso; quer ter as honras do bem sem lhe haver provado as penas. Aquele que se priva em vida tem duplo proveito: o mérito do sacrifício e o prazer de ver felizes os que beneficiou. Mus há sempre o egoísmo a dizer ao homem: O que dás, tiras dos teus próprios gozos. E como o egoísmo fala mais alto que o desinteresse e a caridade, ele guarda em vez de dar, sob o pretexto das suas necessidades e das exigências da sua posição. Ah!, lastimai aquele que desconhece o prazer de dar, porque foi realmente deserdado de um dos mais puros e suaves gozos do homem. Deus, submetendo-o à prova da fortuna, tão escorregadia e perigosa para o seu futuro, quis dar-lhe em compensação a ventura da generosidade, de que ele pode gozar neste mundo. (Ver item 814.)

1002. O que deve fazer aquele que em artigo de morte reconhece as suas faltas mas não tem tempo para repará-las? É suficiente arrepender-se, nesse caso?

— O arrependimento apressa a sua reabilitação, mas não o absolve. Não tem ele o futuro pela frente, que jamais se lhe fecha?

RESPONSABILIDADE
Benéficas são as preocupações
da marcha e santa é a responsabilidade.
André Luiz 
Do Livro “Dicionário da Alma”
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 27 de julho de 2013

CONQUISTANDO SIMPATIA

Tema da semana
Simpatia”
de 22/07/2013 a 28/07/2013

André Luiz

Aprenda a sorrir para estender a fraternidade.

Eleve o seu vocabulário para o intercâmbio com os outros.

Carregue as suas frases com baterias de compreensão e otimismo.

Eduque a voz para que ela seja a moldura digna de sua imagem.

Converse motivando as pessoas para o bem a fazer.

Não corte o assunto com anotações diferentes daquilo que interessa ao seu interlocutor.

Quem aprende a ouvir com respeito fala sempre melhor.

Diante de problemas a solucionar, esclareça com serenidade sem destacar a perturbação.

Quanto possível, procure calar suas mágoas, reservando-as para os seus colóquios com Deus.

Recordemos: todos necessitamos uns dos outros e a palavra simples e espontânea é a chave da simpatia.

Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: " Buscas e Acharás" - EDIÇÃO IDE

SIMPATIA

A sementeira de simpatia é impositivo precípuo, a que nossa paz se condiciona. 


Abel Gomes - Livro Falando à Terra

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Boa vontade e Simpatia

Tema da semana
Simpatia”
de 22/07/2013 a 28/07/2013

Momento Espírita

Um homem adquiriu uma fazenda, e dias depois encontrou-se com um de seus novos vizinhos.

O senhor comprou esta propriedade? – Perguntou-lhe o vizinho em tom quase agressivo.
Comprei-a sim, meu amigo!

Pois sinto lhe dizer que vai ter sérios aborrecimentos. Com as terras, comprou também uma questão nos tribunais.

Como assim? Não compreendo!

Vou explicar. Existe uma cerca, construída pelo proprietário anterior, fora da linha divisória. Não concordo com a posição dessa cerca. Desejo defender os meus direitos, e assim irei fazer!

Peço-lhe que não faça semelhante coisa – pediu o novo vizinho – acredito na sua palavra.

Se a cerca não está no lugar devido, iremos e consertaremos tudo de comum acordo.

O senhor está falando sério? – Exclamou o antigo morador.

É claro que estou!

Pois se é assim – respondeu o reclamante – a cerca fica como está. O senhor é um homem honrado e digno. Faço mais questão de sua amizade do que de todos os alqueires de terra.

Assim, os dois vizinhos tornaram-se amigos inseparáveis.

*   *   *

Que virtude magnífica é a boa vontade!

Quantos conflitos poderão ser evitados, se nosso coração aprender a ouvir, a entender um pouco o outro.

Que virtude magnífica é a simpatia! Essa maneira alegre e respeitosa de receber as pessoas, quando podemos exercitar a gentileza, quando podemos exercitar o sorriso.

Tais virtudes estão dentro de uma maior, a mansidão.

A mansidão que não permite que a ira encontre guarida em nossa alma.

A mansidão que não se enfada por bagatelas, e nem toma como ofensa o que na realidade não é.

A mansidão que nos prepara para o perdão, evitando qualquer pensamento de vingança.

A mansidão que nos ensina a ser afáveis, gentis com todos, para que assim possamos colher bons frutos.

Aqueles que são simpáticos, aqueles que são gentis, naturalmente são mais amáveis, isto é, mais fáceis de serem amados.

Aqueles que procuram resolver as crises através do diálogo equilibrado, da boa vontade, facilmente escapam de criar para si inimigos, e assim vivem mais felizes.

Dessa forma, recebamos sempre com simpatia e boa vontade aqueles que se aproximam de nós.

*   *   *

Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra.

Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.

Jesus foi a lição maior de brandura, de mansuetude.

Seu bondoso coração encontrou resistências sem fim na alma dos homens da Terra. Foi injuriado, desrespeitado, agredido, mas conservou-se sempre pacífico e calmo.

Que seu exemplo possa inspirar a modificação de nossas vidas, direcionando-as para a conquista de mais essa virtude.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Boa vontade,
do livro 
Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record
e no cap. XI, do livro 
O Evangelho
segundo o Espiritismo
 de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 1.2.2013
.

ALEGRIA
Não nos faltando o dom de servir
e a graça do trabalho,
não escasseia a alegria no coração.
Agar
Do Livro “Dicionário da alma”
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Anote hoje

Tema da semana
Simpatia”
de 22/07/2013 a 28/07/2013

André Luiz

Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.

No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.

No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.

Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.

Estimule o serviço com expressões de louvor.

Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.

Em qualquer lugar, pratique a boa influência.

Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.

Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.

Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.

Evite gritar para não chocar a quem ouve.

Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.

Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.

Do livro “Amanhece”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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DOM DE DEUS
(…)
O socorro em que te mostras
Onde o bem se faz preciso,
Colocando em cada gesto
A dádiva de um sorriso.
(...).
Manoel Monteiro
Do livro “Caridade”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Servicinhos

Tema da semana
Simpatia”
de 22/07/2013 a 28/07/2013

Emmanuel

"Antes sede uns para com os outros benignos."
Paulo. (EFÉSIOS, 4:32.)

Grande massa de aprendizes queixa-se, por vezes, da ausência de grandes oportunidades nos serviços do mundo.

Aqui, é alguém desgostoso por não haver obtido um cargo de alta relevância; além, é um irmão inquieto porque ainda não conseguiu situar o nome na grande imprensa.

A maioria anda esquecida do valor dos pequenos trabalhos que se traduzem, habitualmente, num gesto de boas maneiras, num sorriso fraterno e consolador... Um copo de água pura, o silêncio ante o mal que não comporta esclarecimentos imediatos, um livro santificante que se dá com amor, uma sentença carinhosa, o transporte de um fardo pequenino, a sugestão do bem, a tolerância em face de uma conversação fastidiosa, os favores gratuitos de alguns vinténs, a dádiva espontânea ainda que humilde, a gentileza natural, constituem serviços de grande valor que raras pessoas tomam à justa consideração.

Que importa a cegueira de quem recebe? que poderá significar a malevolência das criaturas ingratas, diante do impulso afetivo dos bons corações? Quantas vezes, em outro tempo, fomos igualmente cegos e perversos para com o Cristo, que nos tem dispensado todos os obséquios, grandes e pequenos?

Não te mortifiques pela obtenção do ensejo de aparecer nos cartazes enormes do mundo. Isso pode traduzir muita dificuldade e perturbação para teu espírito, agora ou depois.

Sê benevolente para com aqueles que te rodeiam.

Não menosprezes os servicinhos úteis.

Neles repousa o bem-estar do caminho diário para quantos se congregam na experiência humana.


Do livro “Vinha de luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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AFINIDADE
A afinidade é
uma “faixa de união”
em que nos integramos
uns com os outros.
Estevina
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


terça-feira, 23 de julho de 2013

SORRISO

Tema da semana
Simpatia”
de 22/07/2013 a 28/07/2013

Meimei

Onde estiveres, seja onde for, não olvides estender o sorriso, por oferta sublime da própria alma.

Ele é o agente que neutraliza o poder do mal e a oração inarticulada, que inibe a extensão das trevas.

Com ele, apagarás o fogo da cólera, cerrando a porta ao incêndio da crueldade.

Por ele, estenderás a plantação da esperança, soerguendo almas caídas na sombra, para que retornem à luz.

Em casa, é a benção da paz, na lareira da confiança.

No trabalho, é música silenciosa incentivando a cooperação.

No mundo, é chamamento de simpatia.

Sorri para a dificuldade e a dificuldade transformar-se-á em socorro de tua vida.

Sorri para a nuvem, e ainda mesmo que a nuvem se desfaça em chuva de lágrimas nos teus olhos, o pranto será conforto do Céu, a fecundar-te os campos do coração.

Não te roga o desesperado a solução do enigma de sofrimento que lhe persegue o destino. Implora-te um sorriso de amor, que renove as forças, para que prossiga em seu atormentado caminho.

E, em verdade, se os famintos e os nus te pedem pão e agasalho, esperam de ti, acima de tudo, o sorriso de ternura e compreensão que lhes acalme chagas ocultas.

Não te perturbem as criaturas que se arrojam aos precipícios da violência e do crime. Oferece-lhes o sorriso generoso da fraternidade, que ajuda incessantemente, e voltar-se-ão, renovadas, para o roteiro do bem.

Sorri, trabalhando e aprendendo, auxiliando e amando sempre.

Lembra-te de que o sorriso é o orvalho da caridade e que em cada manhã, o dia renascente no Céu é um sorriso de Deus.

Livro: Sentinelas da Alma. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

SORRISO

O sorriso é uma gota de luz. 


Mariano José Pereira dm Fonseca - Livro Falando à Terra

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Presença do codificador

Tema da semana
Simpatia”
de 22/07/2013 a 28/07/2013

Allan Kardec

386. Dois seres que se conheceram e se amaram, podem encontrar-se noutra existência corpórea e se reconhecerem?

-- Reconhecerem-se, não, mas serem atraídos um pelo outro, sim; e freqüentemente as ligações íntimas, fundadas numa afeição sincera, não provêm de outra causa. Dois seres se aproximam um ao outro por circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que são o resultado da atração de dois Espíritos que se buscam através da multidão.

386-a. Não seria mais agradável para eles se reconhecerem?

-- Nem sempre. A recordação das existências passadas teria inconvenientes maiores do que pensais. Após a morte eles se reconhecerão e saberão em que tempo estiveram juntos. (Ver item 392).

387. A simpatia tem sempre por motivo um conhecimento anterior?

-- Não; dois espíritos que tenham afinidades se procuram naturalmente, sem que se hajam conhecido como encarnados.

388. Os encontros que se dão algumas vezes entre certas pessoas, e que se atribuem ao acaso, não seriam o efeito de uma espécie de relações simpáticas?

-- Há, entre os seres pensantes, ligações que ainda não conheceis. O magnetismo é a bússola dessa ciência, que mais tarde compreendereis melhor

AFINIDADE
A afinidade é “uma faixa de união”
em que nos integramos uns com os outros.
Estevina
Do Livro “Dicionário da Alma”
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 20 de julho de 2013

Desidentificação

Tema da semana
Tormentos voluntários”
de 15/07/2013 a 21/07/2013

ROGÉRIO COELHO

"O homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar." (Fénelon)

Com as potencialidades cósmico espirituais amodorradas pela estamenha somática, o homem desestabiliza-se ao enovelar-se com os interesses supérfluos e transitórios da horizontalidade que o amesquinha e o desvia do fanal a que está destinado: a perfeição e a conquista dos "tesouros dos Céus".

Procurando a felicidade nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes que fazem parte do cortejo de ocorrências de sua atual fase evolutiva, acaba,"voluntariamente, criando para si tormentos que está nas suas mãos evitar."

O homem identificado com os ideais superiores das imperecíveis conquistas espirituais, desidentifica-se com os ancestrais atavismos do homem carnal e se forra a inúmeros tormentos, gerando, em sua intimidade, a paz e a calma tão necessárias ao equilíbrio físico e espiritual.

Profunda estudiosa das questões psicológicas, Joanna de Ângelis assinala:

"(...)  Para conseguir a elevação, o homem deve liberar-se dos desvalores e quimeras, ilusões e anelos utópicos, desidentificando-se de hábitos milenários, fixados, alguns atavicamente, aos painéis do ser, gerando falsas necessidades, que se tornam fundamentais, portanto, responsáveis pelo sofrimento nas suas várias facetas.

A psicologia oriental estabelece na ilusão, na impermanência da Vida física, com as quais a pessoa se identifica, algumas preponderantes razões para o sofrimento.

A desidentificação induz à conquista de patamares elevados, metafísicos, nos quais o ser se auto encontra e se realiza".

Depreendemos das anotações da Mentora Amiga a necessidade de se proceder a um acurado estudo e observação de nós mesmos, vez que somente o autoconhecimento nos colocará na rota segura do desenvolvimento pessoal. Concomitantemente, devemos procurar identificar os fatores de desequilíbrios para erradicá-los; e, incessantemente, buscar os condicionantes de equilíbrio que se expressam no comportamento, ensejando estereótipos desidentificados com as manifestações deletérias do meio social, das constrições de vária ordem e de tudo que possa – de uma ou de outra forma – nos agrilhoar aos vales da estagnação, em regime de pura exacerbação dos sentidos.

A profilaxia ideal para a manutenção do bem-estar e da saúde nas suas várias expressões é a autoanálise, trabalhada pela insistência de preservação dos ideais superiores, junto à meditação e à oração.

No elenco de providências urgentes, alteiam-se, pois, a leitura edificante, a oração, a meditação e a ação nobre no bem a expressar-se em todas as modalidades da Caridade apregoada e exemplificada por Jesus.

ESTRANHO  CONCEITO
Antero de Quental

Clamou o Orgulho ao homem:
- “Goza a vida!
E fere, brasonado cavaleiro,
Coroado de folhas de loureiro,
Quem vai de alma gemente e consumida...”“.

Veio a Vaidade e disse: - “A toda brida!
Dormirás, além, no mundo inteiro;
Cavalga o tempo e corre ao teu roteiro
De soberana glória indefinida!...””.

Mas a Verdade, sobre a humana furna,
Gritou-lhe, angustiada, em voz soturna:
- “Insensato! Aonde vais, sem Deus, sem norte?”.

E impeliu, sem detença e sem barulho,
Cavaleiro e corcel, vaidade e orgulho,
Aos tenebrosos pântanos da Morte.


Da Obra “Vereda De Luz” –Espíritos Diversos – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado Por: Lúcia Aydir


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ante o sofrimento

Tema da semana
Tormentos voluntários”
de 15/07/2013 a 21/07/2013

Momento espírita

Quando as dores nos cheguem com intensidade maior e a soma das dificuldades nos parecer insuperável, acolhamo-nos em prece.

Alcemos o pensamento a Jesus, Médico e Amigo, e roguemos novas forças a fim de que não venhamos a soçobrar, a meio do caminho.

Recordemos que, antes de nós, milhares de criaturas vivenciaram problemáticas mais ou menos dolorosas que as que nos acometem. E venceram.

Venceram as dores, venceram os problemas, agigantaram-se na vitória.

Lembremos, ao demais, que outras tantas milhares de criaturas vivem hoje dramas de maior complexidade que os nossos. E prosseguem, embora quase a desfalecer.

São os que se encontram muito abaixo da linha da pobreza, a quem falta o pão que lhes possa garantir a subsistência.

Alguns deles, pais e mães que, além da sua fome, têm a alma transpassada pelos lamentos dos filhos que lhes pedem algo com que saciar o estômago.

Mães que, ante a própria desnutrição, ouvem seus bebês chorarem pelos seios secos que lhes ofertam.

Pessoas que sofrem a perda de todos os bens materiais, levados pela força da natureza, que se rebela em terremotos, tsunamis, enchentes e deslizamentos.

Doentes terminais ante dores excruciantes que almejariam pudessem cessar e, no entanto, eis que elas não os abandonam, nem se mostram propensas a diminuírem.

Talvez pensemos que cada qual sabe de sua própria dor. E é verdade. No entanto, devemos lembrar que a ninguém é concedido fardo maior do que aquele que possa suportar.

E, ao demais, como somos ovelhas do aprisco do Celeste Pastor, Ele nos assegurou que, com Ele, todo jugo é suave e todo fardo é leve.

Por isso, a oração se faz de importância, colocando-nos em disposição de receber suas bênçãos de amor.

Assim fortalecidos, disponhamo-nos a vencer as batalhas que se nos apresentem, uma a uma.

Formulemos o propósito de dar um passo a vez, não desejando tudo resolver em uma única empreitada.

E, pensando no dia de tantas horas, idealizemos vencer a primeira hora, depois a segunda, até que o dia se complete.

E, quando nos prepararmos para o repouso físico, esgotadas as horas do trabalho profissional, das tarefas do lar, do estudo, agradeçamos ao Mestre a etapa vencida.

Amanhã, será um novo dia.

*   *   *

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens.

Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer:"Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei."

Seu jugo é a observância dessa lei. Mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

  Redação do Momento Espírita com pensamentos
finais do item 2, do cap. VI, do livro
O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 15.09.2011.

ASSUNTO DE INIMIGO
Procurei os inimigos
Que me separam do bem,
Achei eu mesmo em combate,
Não encontrei mais ninguém.
Américo Falcão
Da obra: “Chão de Flores”
Psicografia Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dor e coragem

Tema da semana
Os tormentos voluntários”
de 15/07/2013 a 21/07/2013

Bezerra de Menezes

Na Terra todos temos inimigos. Todos, sem exceção. Até Jesus os teve. Mas isso não é importante. Importante é não ser inimigo de ninguém, tendo dentro da alma a dúlcida presença do incomparável Rabi, compreendendo que o nosso sentido psicológico é o de amar indefinidamente.

Estamos no processo da reencarnação para sublimar os sentimentos. Por necessidade da própria vida, a dor faz parte da jornada que nos levará ao triunfo.

É inevitável que experimentemos lágrimas e aflições. Mas elas constituem refrigério para os momentos de desafio. Filhos da alma, filhos do coração!

O Mestre Divino necessita de nós na razão direta em que necessitamos dEle. Não permitamos que se nos aloje no sentimento a presença famigerada da vingança ou dos seus áulicos: o ressentimento, o desejo de desforçar-se, as heranças macabras do egoísmo, da presunção, do narcisismo. Todos somos frágeis. Todos atravessamos os picos da glória mas, também, os abismos da dor.

Mantenhamo-nos vinculados a Jesus. Ele disse que o Seu fardo é leve, o Seu jugo é suave. Como nos julga Jesus? Julga-nos através da misericórdia e da compaixão.

...E o Seu fardo é o esforço que devemos empreender para encontrar a plenitude.

Ide de retorno a vossos lares e levai no recôndito dos vossos corações a palavra libertadora do amor. Nunca revidar mal por mal. A qualquer ofensa, o perdão. A qualquer desafio, a dedicação fraternal. O Mestre espera que contribuamos em favor do mundo melhor, com um sorriso gentil, uma palavra amiga, um aperto de mão.

Há tanta dor no mundo, tanta balbúrdia para esconder a dor, tanta violência gerando a dor, que é resultado das dores íntimas.

Eis que Eu vos mando como ovelhas mansas ao meio de lobos rapaces, disse Jesus.

Mas virá um dia, completamos nós outros, que a ovelha e o lobo beberão a mesma água do córrego, juntos, sem agressividade.

Nos dias em que o amor enflorescer no coração da Humanidade, então, não haverá abismo, nem sofrimento, nem ignorância, porque a paz que vem do conhecimento da Verdade tomará conta de nossas vidas e a plenitude nos estabelecerá o Reino dos Céus.

Que o Senhor vos abençoe, filhas e filhos do coração, são os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos espíritos espíritas que aqui estão participando deste encontro de fraternidade.

Muita paz, meus filhos, são os votos do velho amigo.



Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em 25 de setembro de 2011,
na Creche Amélia Rodrigues, Santo André – SP.
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TORTURA
As grandes torturas são grandes bênçãos.
No mundo, o nosso sentimento do personalismo
não nos permite entender essa realidade,
Mas a morte opera em nós completa reforma,
quando não receamos a verdade, tal qual é.
Isabel Campos
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.