A Esperança
Uma página de amigos e irmãos em DEUS para divulgação da Doutrina Espírita. Seja você bem vindo.
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
O JUGO DO CRISTO
Tema da semana:
“O jugo leve”
de 26/03/2012 a
01/04/2012
Rodolfo Calligaris
"Vinde a mim todos os que
andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós
o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso
e humilde de coração; então achareis descanso para vossas almas, porque o meu jugo
é suave e o meu peso, leve"
(Mat., 11: 28-30.)
As
doces e amoráveis palavras de Jesus, que encimam estas linhas,
evidentemente são dirigidas a todos nós,
que aqui nos encontramos neste planeta sombrio, a sofrer as conseqüências de
nossa ignorância e a ensaiar os primeiros passos no sentido de nossa realização
espiritual.
A
luta sem tréguas em que nos empenhamos para conquistar fortuna, fama ou poder,
na ingênua suposição de que essas coisas nos darão felicidade; as desconfianças, preocupações e receios que
se renovam ou se intensificam a cada dia de nossa existência; tudo nos oprime, nos rouba a tranqüilidade e
não nos dá um instante sequer de repouso.
Concomitantemente,
as doenças, os desgostos, as traições, as adversidades de toda sorte que nos
assaltam ao longo da jornada terrestre, levam-nos, não raro, ao pessimismo e à
negação, tornando-nos a vida um fardo terrivelmente pesado e insuportável, a
que muitos tentam fugir pela porta do suicídio.
Outros,
pretendendo amortecer a própria consciência, a fim de não sentirem a realidade
de sua insegurança, de suas frustrações e de sua inquietação interior,
entregam-se aos vícios, aos prazeres loucos e às mais desordenadas
extravagâncias; ao cabo de certo tempo,
porém, saturados dessas grosseiras ilusões, passam a sentir-se menos
satisfeitos consigo mesmos, mais vazios, mais pobres de alma e muito mais
desgraçados.
Para
nos libertarmos dessa situação aflitiva e desesperadora, mister se faz que
aceitemos o jugo do Cristo e aprendamos com ele a ser mansos e humildes de
coração.
Em
termos mais claros, isto significa que devemos cumprir a Lei do Amor,
cultivando a abnegação, o desinteresse, a benevolência, a fraternidade, a
tolerância, o perdão das ofensas e as demais virtudes cristãs, despojando-nos
da ambição, da avareza, da inveja, da ira, do rancor, do desejo de vingança,
enfim, de todos os sentimentos mesquinhos e maldosos inspirados pelo Egoísmo e
pelo Orgulho, que constituem o jugo do mundo.
Significa,
ainda, adquirir uma Consciência Superior, romper com todas as amarras que nos
prendem ao plano físico, renunciando, de bom ânimo, às vaidades e ostentações
que tanto seduzem o grosso da Humanidade.
Uma
vez alcançado esse entendimento, aceitaremos pacientemente e sem revolta todos
os sofrimentos e vicissitudes que o destino nos reserve, por sabê-los
determinados pela Justiça Divina, em resgate de erros e prevaricações do
passado; começaremos a alimentar ideais mais nobres, dando do que temos e oferecendo-nos nós
próprios em benefício de nossos semelhantes;
conhecendo, finalmente, que o verdadeiro gozo não reside na posse
transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas
imperecíveis do espírito.
Então,
aliviados da ganga impura das paixões e desejos mundanos, ainda que o céu
esteja turvo por cima de nossas cabeças, que o meio social onde nos encontremos
seja mau, a luz da Moral e a alegria do Bem permanecerão em nossas almas,
impregnando-as daquela paz íntima que nada nem ninguém será capaz de perturbar.
Da
obra “Páginas de Espiritismo Cristão”.
Rio de Janeiro,
FEB. Cap.29.
quinta-feira, 29 de março de 2012
O JUGO DO SENHOR
Tema da semana:
“O jugo leve”
de 26/03/2012 a
01/04/2012
Camilo
“Meu fardo é leve, meu jugo é suave”.
Jesus (Mt. XI , 30)
É muito comum encontrarmos, no mundo, irmãos
entregues aos mais variados processos de submissão, desajustados sob os mais
atormentadores domínios, que os infelicitam e arrasam, sem piedade.
Há diversos companheiros do carreiro humano,
que se colocam sob jugos os mais estranhos, esfalfando-se debaixo de fardos
insuportáveis.
Muitos escolhem o jugo da ambição, e se
estabelecem sob o fardo do maior ganho do dinheiro, do ouro, perdendo-se na
imoderação que, gradualmente, os vai destroçando.
Vários curvam-se ante o jugo do prazer
inferior, e se alocam sob os fardos do sexo desvairado, das orgias e libações
alcoólicas, dos jogos de azar intermináveis, de passeios sem valor que, sem
utilidade, convertem-se em fuga permanente.
Diversos se genufletem ante o jugo do poder
mundano, e convertem as posições de comando em cadeias retentoras para si
mesmos. Estacionam sob os fardos da política mal orientada, da administração
mentirosa, do desgoverno dos próprios lares.
Inúmeros se posicionam cativos ao jugo do
pessimismo, dobrando-se sob o peso de queixas sem fim, de condenações
improcedentes, de crimes hediondos, de suicídios nefandos, com os quais mais se
agrilhoam a processos de dores sufocantes, que se fazem reajustadoras e
reeducativas.
No mundo, amiúde, os caminheiros da evolução
costumam buscar fardos de miséria e jugos de tormento, afastando-se de escolhas
menos ásperas, que lhes dariam segurança.
Jesus, o Excelso Zagal do rebanho terrestre,
apresentou aos indivíduos, sugestão de paz e de renovação, pondo-se na condição
de quem dispensa luz aos corações.
Seu jugo sendo suave, por que não o
aceitamos?
Sendo leve seu fardo, por que não o
conduzimos?
É que o jugo do Senhor exige disciplina e
disposição no trabalho do bem.
Ainda que suave, sugere responsabilidades às
quais as almas do mundo ainda se não acostumaram.
Seu fardo sendo leve evoca, não obstante,
boa-vontade e afinco para conduzi-lo, empenho superior para que se o carregue,
condições ainda não conquistadas pelos homens terrenos.
Porém, a hora é agora; o dia é hoje.
Refletindo as notícias da Boa Nova do Senhor,
na pauta feliz do procedimento genuinamente cristão, estaremos, por certo, na
dedicação que predispõe à estruturação das nossas vidas próprias, conduzindo
com bom ânimo o fardo da redenção sob o império da Paz, com que o Reino dos
Céus nos acena, desde há muito.
Mensagem
psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, em 28.03.87,
no Grupo Espírita Maria de Nazaré - Votuporanga, SP.
Fonte:Federação espírita do Paraná
quarta-feira, 28 de março de 2012
O JUGO SUAVE
Tema da semana:
“O jugo leve”
de 26/03/2012 a
01/04/2012
Momento
espírita
Em conhecida passagem do
Evangelho, Jesus afirma:
Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e
sobrecarregados, que eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou
brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave
o meu jugo e leve o meu fardo.
O convite é tentador, pois
o Mestre promete alívio para as dores humanas.
Também garante repouso para
as almas, ao afirmar que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve.
Em um mundo turbulento,
alívio, repouso, suavidade e leveza são
autênticos tesouros.
Em meio à correria da vida
moderna, é possível ser rico de tudo, menos de paz.
Por vezes, as tarefas e os
compromissos surgem esmagadores.
Na busca de sucesso e de
bens materiais, as pessoas perdem a noção do que realmente importa.
As horas de trabalho são
multiplicadas, talvez desnecessariamente.
Para comprar um carro mais
novo ou uma casa maior, abre-se mão de um precioso tempo de repouso ou
meditação.
A convivência familiar
torna-se algo secundário.
Garante-se que os filhos
tenham acesso às melhores escolas, mas se abre mão de transmitir-lhes valores.
Os jovens são instruídos,
mas não educados.
Para lucrar bastante,
profissionais deixam de lado a ética.
Passam a ter vergonha de si
próprios, enquanto ganham muito dinheiro.
Com o objetivo de terem
companhia, ainda que temporária, muitas mulheres abdicam de sua dignidade
feminina.
Para parecerem modernos,
jovens aceitam experimentar cigarros, bebidas e drogas.
Tudo parece valer a pena,
desde que seja possível surgir aos olhos alheios como bem-sucedido.
Entretanto, a alma
permanece carente de paz.
As conquistas materiais
cintilam, mas os seus possuidores
adoecem, desenvolvem problemas de sono e distúrbios psicológicos os mais
diversos.
São ricos de coisas e de
distrações, mas lamentáveis em seu desequilíbrio.
Estão conquistando o mundo,
mas perdendo a si próprios.
Nesse contexto turbulento,
convém recordar as palavras do Cristo.
Ele ofereceu alívio,
repouso, suavidade e leveza.
São genuínos tesouros, que
ninguém pode roubar.
Oscilações da Bolsa de
Valores, desemprego, doenças e traições, nada consegue afetar o verdadeiro
equilíbrio espiritual.
Quem adquire paz de
espírito jamais a perde.
Mas é importante observar
que Jesus não apenas fez o oferecimento.
Também recomendou que se
aprendesse com Ele, que é brando e humilde de coração.
Ou seja, é preciso seguir
os exemplos do Cristo, a fim de se viver em paz.
Ele enfatizou a importância
da brandura e da humildade.
Assim, para não se perder
nas ilusões mundanas, importa manter-se humilde.
Igualmente convém desenvolver
brandura, não se imaginar em combate feroz com os semelhantes.
Não é preciso vencer
ninguém para ser feliz.
Instruir-se e trabalhar,
pois isso é necessário à vida.
Mas não gastar tempo em
disputas vãs ou ilusões passageiras.
Jamais admitir corromper a
própria essência, mesmo diante das maiores tentações.
Havendo dúvida sobre a
conduta correta, recordar a figura digna e sábia de Jesus.
Ter em mente os sublimes
exemplos do Cristo é o melhor antídoto contra ilusões que apenas causam
sofrimentos.
Segui-los pode não ser
fácil, mas eles constituem um jugo suave, na medida em que propiciam a
verdadeira paz.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 20.06.2008.
terça-feira, 27 de março de 2012
FADIGA E JULGO
Tema da semana:
“O jugo leve”
de 26/03/2012 a 01/04/2012
Emmanuel
Observemos a
criatura que, em se julgando vaidosamente livre, se rendeu às sugestões
arrasadoras da cólera...
Mobilizando
a independência de que se crê detentora, para simplesmente abusar, espalha, em
torno da própria senda, raios sinistros de perturbação e de morte, criando para
si mesma causas obscuras de frustração e aniquilamento.
Se houver
ferido o companheiro de estrada, sem dúvida complicará o próprio roteiro,
disseminando aflição e amargura que se voltarão, fatalmente, sobre o ponto de
origem, infligindo lhe angústia e insegurança a se expressarem nos mais
estranhos processos de enfermidade.
Se houver
lacerado seres queridos, decerto terá formado no próprio templo doméstico
braseiros de incompreensão e discórdia a lhe incendiarem a alma, por longo tempo.
E, se houver
chegado, impensadamente, às raias do crime, condenar-se-á naturalmente à
enxovia, com que a justiça do mundo lhe ferreará o coração, segregando-a à
distância da liberdade.
No símbolo,
reconhecemos nossas velhas fadigas de espíritos milenários, enquistados na
treva de nossas próprias fraquezas.
Supondo-nos exonerados do dever de auxiliar e
compreender, amparar e servir, admitimos que o mundo deverá surgir como ribalta
de nossos próprios caprichos, acabando
humilhados e ensandecidos, sob as algemas cármicas do resgate que a vida nos
impões ainda, hoje, em dolorosos processos de sofrimento.
Entretanto,
se nos atemos ao jugo leve do Cristo, eis que todo o painel se reajusta e
renova, porque então, voluntariamente
submissos ao cumprimento de nossas obrigações, entenderemos por fim que, segundo Jesus, perder é ganhar e
escravizar-se alguém à felicidade dos outros é adquirir a própria libertação
para a Vida Eterna.
Psicografia Francisco Cândido Xavier Livro FÉ, PAZ E AMOR
segunda-feira, 26 de março de 2012
O JUGO LEVE
Tema da semana:
“O jugo leve”
de 26/03/2012 a 01/04/2012
Joanna de
Ângelis
Jesus
humanizado é o grande médico das almas, que as conhecendo em profundidade,
apresenta a terapia recuperadora, ao tempo que oferece a libertadora, que evita
novos comprometimentos.
O Homem-Jesus, absolutamente lúcido e conhecedor do Self que
Lhe mantinha a organização humana, era todo luz, não havendo qualquer espaço Sombra,
o lado escuro que devesse ser penetrado, a fim de erradicar mazelas, desde
que o houvera superado em experiências multifárias nas Esferas Superiores de
onde provinha.
O
ser humano é o somatório das suas aspirações e necessidades, mas também o
resultado de como aplica esses recursos que podem escravizar ou libertar.
A
predominância da sombra ou do lado escuro, é efeito
compreensível da ignorância ou do acumpliciamento com o crime, derivado da
preservação dos instintos primários em predominância no seu
comportamento.
Enquanto não seja diluída essa sombra, facultando o
entendimento das responsabilidades e dos compromissos que favorecem o
progresso, mais se aturde na escuridão aquele que deseja encontrar rumos que
não são visíveis.
Através
da oração identifica-se com outras ondas psíquicas e impregna-se de energias
saturadas de paz, bem como enriquecedoras de alegria de viver e de crescer no
rumo da plenitude.
Toda a terapêutica proposta por Jesus é libertadora, total e
sem recuo. Ela não se detém à borda do problema, mas identifica-o, despertando
o problematizado para que não reincida no erro, no comprometimento moral com a
consciência, a fim de que não lhe aconteça algo pior, quais sejam a
amargura sem consolo, a expiação sem alternativa, o impositivo do resgate
compulsório.
Sob outro aspecto, Ele nunca se apresentou como solucionador de
problemas, antes invitou a todos a fazerem a sua parte, e se responsabilizarem
pelos próprios deveres, tornando-se o Educador que sempre se fez compreender,
nunca transferindo responsabilidades que a cada qual pertencem, como mecanismos
falsos para atrair ou gerar proselitismo em torno da Sua pessoa.
Psicografia de Divaldo Franco do Livro:
Jesus e O Evangelho - A luz da psicologia Profunda
Fonte: http://iluminurasjbo.blogspot.com.br/2011/05/o-jugo-leve.html
domingo, 25 de março de 2012
Presença do Codificador
Tema da semana:
“O jugo leve”
de 26/03/2012 a 01/04/2012
Allan Kardec
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
O jugo leve
1.
Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de
coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu
fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)
2.
Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados,
encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o
Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após
esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma
esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: "Vinde a
mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei."
Entretanto,
faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos
aflitos. Essa condição está na lei por
ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.
sábado, 24 de março de 2012
O CAMINHO PARA CRISTO
Tema da semana:
Revendo Temas
“MOTIVOS
DE RESIGNAÇÃO”
de 19/03/2012 a 25/03/2012
Laurinho
"Bem-aventurados
os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede
de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição
pela justiça, porque o reino dos céus é para eles."
(O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan , Kardec, Edição IDE, Cap. V, item I).
"Por esta palavras: Bem
aventurados os aflitos, porque serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo,
a compensação que espera aqueles que sofrem, e a resignação que faz abençoar o
sofrimento como o prelúdio da cura". Essas palavras tiradas da
"Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, Cap. V, item 12,
nos mostram, claramente, que o que estamos passando agora, na Terra, são
dívidas adquiridas no passado. Com isso, entendemos que, se conseguirmos
ultrapassar nossas dores com resignação, o sofrimento, na vida futura, irá se
abrandar.
Como já dissemos, anteriormente,
devemos estar agradecidos por Deus nos ter proporcionado essa maneira de
diminuir nossos débitos, com as sucessivas reencarnações, pois, somente assim,
conquistaremos um futuro ameno. Sabedores de que, se conseguirmos resgatar as
nossas dívidas, seremos felizes, não devemos clamar quando as aflições e dores
nos batem à porta. Adquirimos, com esse entendimento, calma, paz interior e confiança
no poder da Bondade Divina e nada nos fará desesperar. E, por isso, em todos os
momentos de nossa vida, devemos dizer: – Obrigado, meu Deus, por tudo que me
tem proporcionado.
Se o sofrimento, que merecemos, abranda
nossas faltas, deverá ser, com aceitação, que encontraremos o caminho para o
Cristo, pois que, Ele próprio, em seu calvário de dor, nos deu o maior exemplo
disso, o qual devemos imitar.
Na caminhada, por este vale de
lágrimas, notaremos que nada acontece por acaso, se nos propusermos à meditação.
Seres vivos que somos, vegetais ou
animais, cá estamos numa missão que nos foi confiada por um Ser Supremo, que é
a Inteligência Primeira de todas as coisas.
Contemplando o firmamento, percebemos
pontos cintilantes, como faróis longínquos, que, ali não estão por acaso. O
mesmo acontece com a Natureza, onde, plantas com suas milhares de espécimes e
cores, tamanhos e formas, a embelezam, mostrando-nos, também, que, somente uma
Inteligência Superior as poderia ter criado.
É incrível a delicadeza com que se
movimentam esses seres quando os tocamos, para admirá-los ou danificá-los.
Ai está a vontade de Deus!
Esses mesmos vegetais, sem nada receber
das mãos dos homens, ali estão, decorando o mundo, absorvendo da própria terra
o que necessitam para sobreviver e fornecendo tudo de si para que o próprio
homem deles se sirvam como lhe aprouver.
Então, Deus não é tudo isso?
Não podemos deixar de lado essa
benevolência que nos vem do Alto. Nós, homens, acreditamos ser inteligências
máximas, quando não passamos de pobres seres em princípio educativo, neste
planeta.
Raciocinando sobre o por quê de aqui
estarmos, de onde viemos e para onde iremos, encontraremos, dentro das leis de
Causa e Efeito e na da Reencarnação, as respostas que se nos fazem necessárias
e, muito bem esclarecidas e comprovadas, científica, filosófica e
religiosamente.
Quando os homens abrirem, totalmente,
seu intelecto para conferir e estudar a codificação de Kardec, os
esclarecimentos das grandes verdades se realizarão, não só no Brasil, como também
no mundo todo.
Será, então, o caminho único e de
igualdade a ser percorrido por todos, sem discriminação de credos e raças.
Vemos que nossa passagem por este
planeta, nada mais é do que menos de um minuto, em comparação com a eternidade
do espírito em evolução. Aquele que pretender sua melhoria, deverá se
aprofundar mais no estudo da Verdade.
Oxalá o Pai nos ajude a tentar nossa
reforma íntima para que, assim, possamos ajudar nossos irmãos que ainda não
concordam ou não entendem o chamamento de Cristo.
Agradecemos ao Mais Alto, por nos ter
concedido essa oportunidade, em tempo hábil, de olharmos o que fomos, o que
fizemos e o que somos.
Atentos aos ensinamentos de Cristo,
tentemos, pelo menos, chegar às sombras de suas pegadas.
Procuremos multiplicar a árvore da Fé e
da Esperança, que o próprio Cristo nos deu, pois, assim, suas sombras acolherão
aqueles desesperançados e sem fé para chegar até Ele.
Para cooperar com Jesus, é necessário
que nossas vidas entrem em sintonia com seu Evangelho. E nessa sintonia
maravilhosa, o homem de bem, que entende a caridade que nos ensinou Cristo, não
precisa esperar a mão de um necessitado se estender, mas vai ao encontro dele.
Porque, amanhã, poderá ser ele a entrar em provas mais difíceis que este seu
irmão de hoje.
Do
livro “Antenas de Luz”, capítulo 22.
Mensagem
ditada pelos espíritos Laurinho e Priscilla P. S. Basile.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
sexta-feira, 23 de março de 2012
SEMPRE O MELHOR
Tema da semana:
Revendo Temas
“MOTIVOS
DE RESIGNAÇÃO”
de 19/03/2012 a 25/03/2012
André Luiz
Em todos os caminhos da vida, encontrarás obstáculos a superar.
Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade dos teus propósitos de renovação?
Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras.
Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma cousa de útil para assimilar.
Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrário, até mesmo o mal permanece a serviço do bem.
A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento.
Se recebes críticas ou injúrias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários. Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis.
Centraliza-te no dever a cumprir, refletindo que toda semente exige tempo para germinar.
Toda vitória se fundamente na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais.
Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior.
Aceita os outros como são a fim que te aceitem como és, porquanto, de todos os patrimônios da vida, nenhum se compara à paz de quem procura fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar.
Do livro “Brilhe Vossa Luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Baccelli.
quarta-feira, 21 de março de 2012
CULTIVANDO A PACIÊNCIA
Tema da semana:
Revendo Temas
“MOTIVOS
DE RESIGNAÇÃO”
de 19/03/2012 a 25/03/2012
Albino Teixeira
Se você foi vítima de preterição
em serviço, reconhecerá que isso aconteceu, em favor da sua elevação de nível;
Se perdeu o emprego, ante a perseguição
de alguém que lhe cobiçou o lugar, creia que alcançará outro muito melhor;
Se um companheiro lhe
atravessou o caminho, atrapalhando-lhe um negócio, transações mais lucrativas
aparecerão, amanhã, em seu benefício;
Se determinada criatura
lhe tomou a residência, manejando processos inconfessáveis, em futuro próximo,
terá você moradia muito mais confortável;
Se um amigo lhe prejudica
os interesses, subtraindo-lhe oportunidades de progresso e ajustamento
econômico, guarde a certeza de que outras portas se lhe descerrarão mais amplas
aos anseios de paz e prosperidade;
Se pessoas queridas lhe
menosprezam a confiança, outras afeições muito mais sólidas e mais estimáveis
surgirão a caminho, garantindo-lhe a segurança e a felicidade.
Mas nunca pretiras, não persigas, não
atrapalhes, não desconsideres, não menosprezes e nem prejudiques a ninguém,
porque sofrer é muito diferente de fazer sofrer e a dívida é sempre uma carga
dolorosa para quem a contrai.
Do livro "Coragem".
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
terça-feira, 20 de março de 2012
NO BALANÇO DAS PROVAS
Tema da semana:
Revendo
Temas
“MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO”
de 19/03/2012 a 25/03/2012
Emmanuel
Não raro deitamos a culpa de nossos fracassos e
aflições sobre os outros, todavia, acautelemo-nos contra semelhante atitude.
Fixemo-nos, ao revés disso, em nossas infinitas
possibilidades de ação e renovação.
Provavelmente, em nossas fraquezas, teremos sido
alguma vez defrontados pela tentação de acusar amigos e adversários, quanto aos
acontecimentos desagradáveis que nos ocorrem, no entanto, basta investigar o
íntimo para reconhecermos que as nossas falhas e erros pertencem às opiniões e
decisões que formamos por nós próprios. Todos estamos entrosados uns com os
outros, através de vastas cadeias de relações e reações, no intercâmbio
espiritual e as experiências que nos são necessárias decorrem de nossa vinculação
com o próximo.
Urge, porém, reconhecer que, seja endereçando
sugestões de alguém ou recolhendo as sugestões de alguém ou recolhendo as
sugestões de alguém, responderemos por nossas resoluções. Na oferta ou no
aceite de ideias e emoções, formulamos compromissos, porquanto, os princípios
de causa e efeito funcionam igualmente nos domínios da palavra empenhada.
Abstenhamo-nos de atirar culpas e reprovações nos
ombros alheios, quando se faz inarredável nossa quota pessoal de débitos na
conta de obstáculos e dificuldades que nos povoem a vida.
Cada qual de nós se rodeia inelutavelmente pelos
resultados das próprias obras.
Verifiquemos a nossa parte de responsabilidade nas
atribulações do caminho e, abraçando com resignação e serenidade as consequências
de nossos gestos menos felizes, refaçamos escolhas e diretrizes sem necessidade
de apontar as possíveis faltas alheias.
Pacifiquemos e aperfeiçoemos a nossa área de ação e
estejamos convencidos de que se dermos o melhor de nós, realizando o melhor que
se nos faça acessível ao esforço individual, no campo da vida, o Senhor
complementar-nos-á o trabalho, fazendo o resto.
Do livro "Mãos Unidas", de Chico
Xavier - Espírito Emmanuel
segunda-feira, 19 de março de 2012
HEROÍSMO DA RESIGNAÇÃO
Tema da semana:
Revendo
Temas
“MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO”
de 19/03/2012 a 25/03/2012
Joanna de
Ângelis
O imediatismo dos interesses apaixonados confunde-a com demência ou tem-na em conta de deficiência de forças para poder investir violentamente
contra as circunstâncias.
Não falta quem se rebele contra os seus necessários impositivos.
Taxam-na de cobardia moral.
Creem-na ultrapassada, nos dias voluptuosos do tecnicismo moderno. Todavia, a resignação é bênção lenificadora, quando a vida responde em
dor e sombra, infortúnio e dificuldade aos apelos do homem.
Alternativa redentora, que
somente
os bravos
conseguem
impor, reforça os valores espirituais
para as lutas mais ingentes da inteligência
e do
sentimento.
Não
deflui
de uma atitude de
medo, porquanto isto
seria
receio injustificado ante as Leis Superiores, mas resulta de morigerada e lúcida
reflexão que favorece o perfeito entendimento das imposições evolutivas.
O conhecimento dos fatores causais dos sofrimentos premia o homem com a tranquila responsabilidade que assume, em relação aos gravames que
os
motivaram.
*
Quiçá a resignação
exija mais força dinâmica da coragem para submeter-
se,
do que requereria a reação rebelada da violência.
Entrementes, a atitude resignada não significa parasitismo nem desinteresse pela luta. Ao contrário, enseja fecundo labor ativo de reconstrução interior, fixação de propósitos salutares em programa eficaz de enobrecimento.
*
Ceder, agora, a fim de conseguir mais tarde.
Aguardar o momento
oportuno, de modo a favorecer-se
com
melhores resultados.
Reagir pela paciência e mediante a confiança imbatível em Deus, apesar
do
quanto conspire, aparentemente contra.
Crer sem desfalecimento, embora as aparências aziagas.
Porfiar no serviço edificante sem engendrar técnicas da astúcia
permissiva, quando tudo se apresenta em oposição.
Manter-se na alegria, não obstante
sofrendo
ou
incompreendido,
abandonado
ou
vencido, expressa os triunfos da resignação no homem consciente dos objetivos reais da existência na Terra.
*
O metal em altas temperaturas funde-se.
O rio caudaloso na planície espalha-se.
A semente no solo adubado transforma-se.
O cristão ativo na constrição do testemunho resigna-se.
A própria reencarnação é um ato de submissão, quanto a desencarnação, desde que ocorrem à mercê da vontade do aprendiz que se deve resignar às exigências superiores da evolução.
Resignação, por conseguinte, é conquistada da não-violência do espírito
que supera paixões e impulsos vis, a fim de edificar-se e triunfar sobre si
mesmo em consequência, sobre os fatores negativos que lhe obstaculizam o
avanço libertador.
Psicografia
de Divaldo Franco do Livro: Leis Morais da Vida
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