Tema especial: “TERAPIAS ESPÍRITAS” De 05/03/2012 a 11/03/2012
Emmanuel
"E
a caridade é esta: que andemos segundo os seus mandamentos.
Este
é o mandamento, como já desde o principio ouvistes; que andeis nele."
-
João. (II JOÃO, 6.)
Em todos os lugares
e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das bênçãos do
Senhor.
Quem dá o pão
ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está
colaborando na edificação do Reino Divino, em qualquer setor da existência ou da
fé religiosa a que foi chamado.
A voz
compassiva e fraternal que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o
corpo.
Assistência,
medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que
executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única.
Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.
Ninguém pode
assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si mesmo;
ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de boa-vontade para
com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se não possui a seu
favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à compreensão e ao auxílio
fraternais.
Em razão
disso, as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de
servir com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares,
serão sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando alegria, esperança,
gratidão, conforto e intercessões benditas.
Antes, porém, da caridade que se
manifesta exteriormente nos variados setores da vida, pratiquemos a caridade
essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação e a redenção de nós
mesmos. Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos, segundo os
ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade de vivermos
verdadeiramente nEle para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos levar a
efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em nosso
benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos, nos instantes
de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na condição de
mendigos de luz.
Do livro “Vinhas de Luz”. Psicografia de Francisco
Cândido Xavier.
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