Tema
da semana
“Aniversário
do Blog Praça da Amizade:
Dois anos junto com o Espiritismo”
de
25/02/2013 a 03/03/2013
Emmanuel
Atende
ao bem, conquanto as dificuldades que encontres para isso.
Quando
a noite se adensa no caminho, envolvendo todos os ângulos do espaço,
uma vela acesa tem o esplendor de uma estrela que descesse do Céu
para varrer na Terra a força negativa da escuridão.
Aspiras
a vencer e vencerás, mas lembra-te de que vencer sem abrir os
caminhos da vitória para os outros é avançar para o tédio da
inutilidade sob o frio da solidão.
Não
condenes pessoa alguma.
Somos
todos irmãos ante a Providência Divina, interligados no trabalho do
dia-a-dia em função de nosso aperfeiçoamento mútuo.
Haja
o que houver, adianta-te e faze o melhor que possas.
Recorda
que é preciso semear o bem por dentro de nós e por fora de nós,
onde estivermos, de vez que, nessas diretrizes, o bem se nos fará
alegria e paz, coragem e esperança nas áreas de cada hora.
Se
pessoas estimáveis caíram em erro, não lhes aumentes o peso da
culpa, destacando-lhes esse ou aquele gesto infeliz.
Recorda
que toda conversação está carregada de poder criativo. Usa o verbo
para o bem e faze com ele a felicidade de quantos te compartilham a
vida.
Nada
sucede à revelia da Providência Divina.
Não
abandones o instrumento de trabalho que os Mensageiros do Senhor te
colocaram nas mãos.
Asserena-te
e espera. Ama e ensina com paciência.
Não
esmoreças. A vida reserva prodígios para quem segue adiante,
trabalhando e servindo...
Não
permitas que a idéia de fracasso anule os créditos de tempo em tuas
mãos. Não abandones a certeza de que podes trabalhar e servir,
auxiliar e melhorar, renovar e reconstruir.
Não
digas que a grandeza de Deus te dispensa do bem a realizar. Deus é a
Luz do Universo, mas podes acender uma vela e clarear o caminho para
muita gente dentro da noite.
Os
companheiros são sempre alavancas de apoio que devemos agradecer a
Deus. Diante, porém, das tarefas a realizar, não exijas tanto dos
amigos queridos que te estendem amparo.
Ergue-te,
enquanto é tempo, e faze, por ti mesmo, o bem que possas.
Auxiliando
a outros, obterás igualmente auxílio. É por esta razão que no
Serviço ao Próximo encontrarás sempre o endereço exato do Socorro
mais Urgente de Deus.
Tranqüiliza
quantos te desfrutam a convivência e faze-os felizes, tanto quanto
puderes.
As
boas obras nascem do amor temperado pelo sofrimento.
Serve
e medita. É possível que a Divina Providência haja permitido a tua
queda em erro para que aprendas a tolerar e a perdoar.
Admiráveis
são todos os espíritos nobres e retos que militam com grandeza na
Causa do Bem. Entretanto, não menos admiráveis são todos aqueles
que se reconhecem frágeis e imperfeitos, caindo e erguendo-se muitas
vezes nas trilhas da existência sob críticas e censuras, mas sempre
resistindo à tentação do desânimo, sem desistirem de trabalhar.
Ninguém
se eleva, sem esforço máximo da vontade, dos campos do hábito para
as regiões iluminadas da experiência.
Entretanto,
ninguém atinge as múltiplas regiões da experiência sem
passaportes adquiridos nas agências da dor.
Não
penses tanto sobre o que os outros possam imaginar a teu respeito.
Raramente isto acontece. Na maioria dos casos, quando notas alguém a
observar-te, essa pessoa, provavelmente, deseja saber o que estás
pensando a respeito dela. Em qualquer situação, mentalizemos o bem
o sigamos para a frente.
No
domínio das possibilidades materiais, as lições são diversas. O
que guardas, talvez te deixe. O que desperdiças, com certeza te
acusa. O que emprestas te experimenta. Em verdade, só te pertence
aquilo que dás.
Enquanto
cultivarmos melindres e ressentimentos; enquanto não pudermos
aceitar os próprios adversários na condição de filhos de Deus e
irmãos nossos, tão dignos de amparo quanto nós mesmos; enquanto
sonegarmos serviço fraterno aos que ainda não nos estimem; e
enquanto nos irritarmos inutilmente, a felicidade para nós é
impossível.
Se
trabalhas com fé em Deus, na Seara do Bem, não precisas articular
muitas perguntas acerca daquilo que te compete fazer.
Prossegue
agindo com paciência e, através do próprio serviço a que te
dedicas, a Sabedoria de Deus te esclarecerá.
Repara
o sol que é luz sublime e infatigável... O céu a constelar-se em
turbilhões de estrelas, novas pátrias de luz, exaltando a
esperança...
Tudo
no altar da natureza é prazer de auxiliar e alegria de servir.
Dar
o pano que sobra em nosso guarda-roupa é dever, mas vestir o próximo
de novas idéias, através dos nossos bons exemplos, é caridade.
...
Não bastará, portanto, crer na sobrevivência do homem. É
indispensável clarear o porvir, antecipando edificações iluminadas
para o amanhã de nossas almas eternas.
O
Espiritismo com Jesus, entretanto, não é somente o corredor de
acesso ao paraíso das consolações. Representa, acima de tudo,
movimento libertador da consciência encarnada, oficina de instalação
do Reino Divino no campo humano.
Não
basta sentir simplesmente a bênção da Verdade Soberana. É
imprescindível dilatá-la ao círculo de nossos semelhantes, através
do bem que concretize a divina palavra de que somos portadores.
Ante
o mundo moderno, em doloroso e acelerado processo de transição,
procuremos em Cristo Jesus o clima de nossa reconstrução espiritual
para a Vida Eterna.
Imprescindível
renovar o coração convertendo-o em vaso de graças divinas para a
extensão das dádivas recebidas.
Indaguemos,
estudemos, movimentemo-nos na esfera científica e filosófica,
todavia, não nos esqueçamos do “amemo-nos uns aos outros” como
o Senhor nos amou.
Lembremo-nos
de que somos os herdeiros diretos da confiança e do amor daqueles
que tombaram nos circos do martírio por trezentos anos consecutivos.
Sem
a humildade não há progresso possível.
Perdendo
na esfera da posse transitória, ganharemos sempre nas possibilidades
de conquistar a Luz Imperecível.
Verbo
primoroso, sem fundamentos de sublimação, não alivia, nem salva.
Sentimento educado e iluminado, contudo, melhora sempre.
Antologia
da Amizade, psicografia
de
Francisco Cândido Xavier
-
espírito Emannuel
NOTAS
DE SEMPRE
Felicidade
é a ciência de repartir o bem
com
os outros, a fim de transformá-lo em
numerosos
bens para aqueles que o praticam.
Jerônimo
Ribeiro
Livro
“Praça da Amizade” -
Francisco
Cândido Xavier – Autores diversos