Tema da semana
“Reconhece-se o
cristão por suas obras”
de 18/02/2013 a
24/02/2013
Joanna
de Ângelis
A
indiferença ante a dor do próximo é congelamento da emoção, que
merece combate.
À
medida que o homem cresce espiritualmente, mais se lhe desenvolvem no
íntimo os sentimentos nobres.
Certamente
não se devem confundi-los com os desregramentos da emotividade;
igualmente não se os podem controlar a ponto de tornar-se
insensível.
No
bruto, a indiferença é o primeiro passo para a crueldade, porta que
se abre na emoção para inúmeros outros estados de primitivismo.
A
indiferença coagula as expressões da fraternidade e da
solidariedade, ensejando a morte do serviço beneficente.
O
antídoto para este mal, que reflete o egoísmo exacerbado, é o
amor.
*
Se
não pretendes partilhar do sofrimento alheio, ao menos minora-o com
migalhas do que te excede. Se não queres conviver com a dor do teu
irmão, ajuda-o a tê-la diminuída com aquilo que te esteja ao
alcance.
Se
defrontas multidões de necessitados e não sabes como resolver o
problema, auxilia o primeiro que te apareça, fazendo a tua parte.
Se
te irrita a lamentação dos que choram, silencia-a com o teu
contributo de amizade.
Imagina-te
no lugar de algum d’Eles e saberás o que fazer, como efeito
natural do que gostarias que alguém fizesse por ti.
*
Ninguém
está seguro de nada, enquanto se encontra na Terra. A roda das
ocorrências não pára.
Quem
hoje está no alto, amanhã terá mudado de lugar e vice-versa. E não
só por isso.
Quem
aprende a abrir a mão em solidariedade, termina por abrir o coração
em amor.
Dá
o primeiro passo, o mais difícil. Repete-o, treina os sentimentos e
te adaptarás à arte e ciência de ajudar.
*
Há
quem diga que os infelizes de hoje estão expiando os erros de ontem,
na injunção de carmas dolorosos. Ajudá-los, seria impedir que os
resgatassem.
É
correto que a dor de agora procede de equívocos anteriores, porém,
a indiferença dos enregelados, por sua vez, está-lhes criando
situações penosas para mais tarde.
Quem
deve paga, é da Lei. Mas, quem ama, dispõe dos tesouros que, quanto
mais se repartem, mais se multiplicam. É semelhante à chama, que
acende outros pavios e sempre faz arder, repartindo-se, sem nunca
diminuir de intensidade.
Faze
pois, a tua opção de ajudar e o mais a Deus pertence.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro Momentos de Meditação
ASSUNTOS
DA VIDA
Obras
de amor e talento
Não
vivem só de esperança;
Sem
trabalho e sofrimento,
O
êxito não se alcança.
Natal
Machado
Sorrir
e Pensar" Psicografia Francisco C. Xavier
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