segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Presença do codificador

Tema da semana
O que é preciso para ser salvo. Parábola do bom samaritano”
de 30/09/2013 a 06/10/2013


1. Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; – reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas – e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.

Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; – porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; – estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.

Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? – Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? – E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? – O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, to- das as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.

Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; – porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.

Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos

Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas as vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo.

E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS, 25:31 a 46.)

2. Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? – Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? – Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. – Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás.

Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo? – Jesus, tomando a palavra, lhe diz:

Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. – Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. – Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igual- mente adiante. – Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. – Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. – No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.

Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? – O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. – Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, 10:25 a 37.)

3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: Bem -aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.

No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alego- ria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar -se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.

Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, por- ventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

CARIDADE
A caridade não é trabalho exclusivo
daquele que se encontra temporariamente
detido na abastança material, sobretudo amor,
auxílio, doação de si mesmo. Todos podemos ajudar.
Emmanuel
Do livro “Dicionário da Alma"
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 28 de setembro de 2013

KARDEC E VIDA

Tema da semana
Carregar a cruz. Quem quiser salvar a vida, perdê-le-á.
de 16/09/2013 a 22/09/2013
Bezerra de Menezes

Jesus nos trouxe a verdade.

Kardec, porém, nos trouxe a interpretação.

Daí o nosso dever de comunicar Allan Kardec a todos os setores da vida individual e coletiva, razão pela qual nos reconhecemos na obrigação de reafirmar:

Kardequizar é a legenda de agora.

Sintetizemos em linhas rápidas o que entendemos por Kardequização e seus resultados:

-Kardequização do sentimento: equilíbrio.

-Kardequização do raciocínio: visão.

-Kardequização da ciência: humanidade.

-Kardequização da filosofia: discernimento.

-Kardequização da fé: racionalidade.

-Kardequização da inteligência: orientação.

-Kardequização do estudo: esclarecimento.

-Kardequização do trabalho: organização.

-Kardequização do serviço: eficiência.

-Kardequização das relações: sinceridade.

-Kardequização do progresso: elevação.

-Kardequização da liberdade: disciplina.

-Kardequização do lar: harmonia.

-Kardequização do debate: proveito.

-Kardequização do sexo: responsabilidade.

-Kardequização da personalidade: autocrítica.

-Kardequização da corrigenda: compreensão.

-Kardequização da existência: caridade.

Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus.

A Terra é a nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros. Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.

Estudemos e trabalhemos sempre.

Da Obra “Vereda De Luz” –Espíritos Diversos – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado Por: Lúcia Aydir.

VIDA ÍNTIMA
Cornélio Pires

Nossos próprios sentimentos
Agindo em luta sem voz,
Igualam-se a tempestade
Rugindo dentro de nós.


Psicografia Francisco Cândido Xavier - Livro Trovas do Coração

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Responsabilidade

Tema da semana
Carregar a cruz. Quem quiser salvar a vida, perdê-la-á.”
de 23/09/2013 a 29/09/2013

Momento Espírita

A vida na Terra é repleta de percalços.

Ninguém passa a existência sem enfrentar desafios.

Os obstáculos destinam-se a fortalecer o homem, a testar a firmeza de seu caráter e a torná-lo melhor.

Nessa linha, problemas não são desgraças, mas lições.

A criatura deve mobilizar suas forças íntimas para superar as dificuldades com que se defronta.

A ninguém é lícito assumir atitude derrotista, desistindo previamente da luta.

Como o homem foi contemplado com o dom da inteligência, deve utilizá-lo para viver cada vez melhor.

Esse viver melhor não se refere a aspectos materiais.

A plenitude do viver constitui um conceito amplo, que engloba a consciência tranquila pelo dever bem cumprido.

Assim, é importante cada qual analisar sua própria vida.

Identificar suas dificuldades, materiais e morais, e assumir a responsabilidade por elas.

O homem necessita amadurecer para não atribuir a terceiros o ônus de resolver os seus problemas.

Demonstra infantilidade quem pretende que os outros sejam a causa de sua infelicidade.

É preciso cessar de culpar o governo, os pais, o chefe, os vizinhos ou a quem quer que seja.

Cada qual recebe da vida exatamente a tarefa necessária ao seu crescimento.

Como os homens são diferentes, os problemas que enfrentam também o são.

Na jornada pela eternidade, cada Espírito tem o que trabalhar em si.

Um necessita fortificar sua vontade na luta constante com dificuldades materiais.

Outro precisa desenvolver a paciência, perante familiares de difícil trato.

Um terceiro é carente de sensibilidade e vive às voltas com dores e enfermidades.

Há ainda quem deve resistir à tentação do orgulho e da vaidade e nasce em meio a riquezas.

A vida na Terra é uma escola.

Cada homem está às voltas com a sua lição.

Seu papel é mostrar-se digno e vigoroso em sua luta, e também auxiliar o próximo, pois todos são companheiros na jornada evolutiva.

Assim, não ceda à tentação de responsabilizar os outros pelo que lhe acontece.

Não imagine que alguém tem o dever de resgatá-lo de suas dificuldades.

Certamente a solidariedade é uma lei da vida.

Contudo, também a responsabilidade pelo próprio viver constitui uma regra a ser observada.

Seja vigoroso e determinado.

Trabalhe, estude, seja valente.

Cesse as lamentações e mobilize suas forças para atingir suas metas.

Não espere que ninguém faça sua tarefa.

Identifique e dome suas más inclinações.

Visualize a pessoa que você quer ser e faça o que estiver ao seu alcance para se tornar assim.

Mas preserve sua dignidade, pois de nada adianta uma falsa vitória.

Mais importante do que resultados materiais é a conquista e a preservação da nobreza de seu caráter.

Certas dificuldades são inevitáveis, mas você decide como se comportar perante elas.

Em qualquer circunstância, mire-se nos exemplos do Cristo.

O Mestre não desdenhou o trabalho duro, as viagens constantes com o sol a pino.

Conviveu com a ignorância e a beligerância, disciplinou almas rudes.

Enfrentou a dor e a morte, mas a tudo venceu.

Corajoso e amoroso, Jesus fez o convite. Quem desejar, deve tomar sua cruz e segui-Lo.

A cruz representa as dificuldades que todo homem deve superar, preservando sua fidelidade a Deus.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 26.06.2009.

DIFICULDADE
As dificuldades são luzes, quando
aproveitai-nos o seu concurso para o bem.
Maria A. Bittencourt
Do Livro “Dicionário da Alma”
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A CRUZ

Tema da semana
Carregar a cruz. Quem quiser salvar a vida, perder-la-á”
de 23/09/2013 a 29/09/2013

Momento Espírita

No trato diário ocorre, muitas vezes, reclamarmos das dores que nos chegam.

Vida dura! Cruz pesada!

E, de uma forma muito particular, olhamos para as demais pessoas com olhos examinadores, concluindo que elas não sofrem tanto quanto nós.

Dia desses, ao comentarmos acerca do acidente que sofreu uma pessoa famosa, resultando em sérios danos físicos, ouvimos da boca de quem nos escutava:

Ah, mas essa pessoa tem muito dinheiro. É rica. Não tem com que se preocupar. Tem quem a atenda. Médicos, enfermeiras, terapeutas.

Em nenhum momento, a pessoa a quem nos dirigíamos pensou que, mesmo com dinheiro e fama, o acidentado deveria estar sofrendo intensamente.

Sim, sempre acreditamos que a dificuldade dos outros é menor. A nossa é enorme.Pelo fato de pensarmos dessa forma é que, no vocabulário popular, se fala da cruz para significar as dificuldades próprias.

Carregar a própria cruz. Cruz pesada.

Conta-se que, certa vez, um homem inconformado passou a clamar aos céus:

Senhor Deus, a cruz que carrego é muito pesada. Não estou suportando o peso das dificuldades e problemas que venho enfrentando.

Tanto reclamou que, um dia, um Espírito do Senhor se apresentou e lhe disse que suas queixas tinham alcançado os céus.

Conduzido a um vasto campo, cheio de cruzes dos mais diversos e variados tamanhos, o amigo espiritual lhe disse que poderia escolher, dentre todas elas, a que melhor se lhe ajustasse.

Animado, o homem examinou as cruzes. Finalmente, depois de muitas examinar, avaliar, testar, apanhou aquela que lhe pareceu ideal.

Você tem certeza que é esta mesma a que quer? Perguntou-lhe o mensageiro.

Sim. Disse ele. Esta é a que melhor se ajusta aos meus ombros. Aquela cujo peso posso suportar.

Para seu espanto, o amigo lhe pediu que olhasse mais atentamente e, então, o homem descobriu que a cruz que escolhera era exatamente a sua, aquela de cujo peso reclamara tanto.

Deus é justo. Infinitamente bom e misericordioso. Jamais concede à criatura fardo maior do que possa suportar.

As nossas queixas simplesmente demonstram que não estamos sabendo levar com dignidade a problemática.

Às vezes, por sermos muito rebeldes e não nos ajustarmos às disciplinas que nos são impostas, de outras porque gostaríamos muito de viver no amolentamento, na preguiça, não no trabalho e na luta.

A vida nos situa exatamente onde devemos estar. Todas as condições necessárias ao nosso aprendizado nos são apresentadas.

O que nos compete é colocar uma almofada entre a cruz e os ombros.

Uma almofada feita de virtudes cristãs.

Quando nos dispomos a servir, amar, perdoar, compreender, o peso das nossas dificuldades diminui tanto que até nos esquecemos que estamos sobre a Terra carregando o fardo das dificuldades.

*   *   *

A dificuldade é teste de resistência. É oportunidade de combate.

Aprendamos a transformar as dificuldades que se acumulam em nossos dias em oportunidades de trabalho e serviço.

Quando tudo estiver difícil e escuro, recordemos que, além das nuvens pesadas, o sol está sempre a brilhar.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 2,
do livro Viver em plenitude, deRichard Simonetti, 
ed. São João e no verbete Dificuldades, do livro 
Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna
de Ângelis psicografiade Divaldo Pereira Franco, 
ed. Leal.Disponível no livro Momento Espírita,
v. 5, ed. Fep.Em 07.03.2012.


CRUZ
O drama da redenção terrena
é muitíssimo doloroso, mas a cruz
é o nosso caminho para a ressurreição eterna.
Agar 
Do livro “Dicionário da Alma”
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

No caminho da elevação

Tema da semana
Carregar a cruz. Quem quiser salvar a vida, perder-la-á
de 23/09/2013 a 29/09/2013

Emmanuel

"Tomai sobre vós o meu jugo..." Jesus (Mateus: 11-29.)

"Mas na união dos sexos a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor." ESE (Cap. XXII - 3.)

Abençoa os conflitos que, tantas vezes, te amarfanham o coração no carreiro doméstico, sempre que o lar apareça por ninho de problemas e inquietações.

É aí, entre as quatro paredes do reduto familiar, que reencontras a instrumentação do sofrimento reparador...

Amigos transfigurados em desafios à paciência...

Pais incompreensivos a te requisitarem entendimento...

Filhos convertidos em ásperos inquisidores da alma...

Parentes que se revelam por adversários ferrenhos sob o disfarce da consanguinidade...

Lutas inesperadas e amargas que dilapidam as melhores forças da existência pelo seu conteúdo de aflição...

Aceita as intimações do calvário doméstico, na feição com que se mostrem, como que acolhe o remédio indispensável à própria cura.

Desertar será retardar a equação que a contabilidade da vida exigirá sempre, na matemática das causas e dos efeitos.

Nesse sentido, vale recordar que Jesus não afirmou que se alguém desejasse encontrá-lo necessitaria proclamar-lhe as virtudes, entretecer-lhe lauréis, homenagear-lhe o nome ou se consagrar às atitudes de adoração, mas, sim, foi peremptório, asseverando que os candidatos à integração com ele precisariam carregar a própria cruz e seguir-lhe os passos, isto é, suportarem com serenidade e amor, entendimento e serviço os deveres de cada dia.

Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.

Do livro “Livro da esperança”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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SIMPLICIDADE
Não complique a caminhada
Simplicidade é um dever.
Por mais alto voe a garça
Descerá para comer.
Casimiro Cunha
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vida renovada

Tema da semana
Carregar a cruz. Quem quiser salvar a vida, perdê-le-á.
de 16/09/2013 a 22/09/2013

Joanna de Ângelis

A energia divina dá origem à vida em toda parte e domina-me.
Indefinível, o ato de viver e pensar, sentir e amar, alcança o clímax, no ser humano.
Essa energia poderosa em mim induz-me à captação de novos recursos para o crescimento e à autorrealização.
Escolho a opção da felicidade. Não cederei ao marasmo, às injunções perturbantes a que me acostumei. Sou vida em desdobramento.
Reergo-me e adquiro novos padrões de pensamento, de ação, para tornar-me pleno.

A dádiva mais extraordinária que existe é a vida. Manifesta-se de formas variadas, obedecendo a ciclos rítmicos, com objetivos estabelecidos.

Não há como evitá-la, sequer procrastiná-la no seu cadenciado fatalismo, no rumo da perfeição.

A vida renova-se sem cessar e esse fenômeno faz parte do seu processamento. O que se não renova morre, transforma-se, perturba o mecanismo existencial

Especialmente, a vida humana é um dom supremo, que deve ser preservada e utilizada com eficiência, dilatando-a ao máximo, a fim de se recolherem os benefícios que faculta.

Emanação divina, a vida é a presença do psiquismo superior manifestando-se em toda parte.

Aspirar e inundar-se dessa energia vital é ato de inteligência, aplicado à preservação de conquistas e ampliação delas.

Nesse incessante fluxo de energia eclodem as possibilidades inatas no ser e ele apercebe-se da glória e da alegria de viver.

Para que a vida estue em abundância em ti, faze-lhe uma cuidadosa avaliação de como te sentes, como estás e que tens conseguido.

Tem coragem para proceder a uma autoanálise consciente, responsável, enriquecedora, de forma que, ao constatares os resultados negativos, te disponhas ao enfrentamento revolucionário da mudança de crenças, pensamentos, hábitos, comportamentos, tudo quanto constitua obstáculo ao teu desenvolvimento, à valorização da vida e suas realizações.

Velhos hábitos arraigados, pensamentos viciosos, vontade enfraquecida, atavismos perniciosos, ressentimentos conservados, conspiração contra o teu programa de renovação.

Constatarás a necessidade de mudanças, porém todas as fixações da tua existência se sublevarão, impondo-te restrições, adiamentos, desestímulos...

Dentre os muitos fatores negativos que tentarão manter-te na postura de sofrimento ou de paralisia, há o medo do que dirão os outros, de como te verão os demais, do que te sucederá... Outros mecanismos perturbadores emergirão do inconsciente, pretendendo conservar-te no patamar em que estagias.

Acreditar-te-ás cansado, idoso, jovem, desequipado de vontade, sem força moral, incapaz de enfrentar situações novas, e cederás à tentação de permanecer como te encontras: com problemas, angústias, insatisfação, insucessos...

Começa, assim mesmo, o teu programa, renovando as tuas velhas crenças, aquelas que te foram impostas por pessoas incapacitadas para educar-te, embora generosas, com suas opiniões depreciativas, seus conceitos servis, suas previsões funestas.

És capaz de superar o pessimismo e a falta de autoestima que te foram impingidos e aceitaste sem relutância. Este é o teu momento, e não mais tarde, ou nunca mais.

Muda os teus pensamentos e raciocínios, direcionando-os para o êxito, que deves acreditar, e, empenhando-te, conseguirás.

Logo depois, passa à ação renovadora.

Os velhos hábitos criam fortes resistências e lutarão contra as tuas disposições de mudança.

Trata-se de um novo programa que vivenciarás passo a passo, firmando-se, a pouco e pouco, até o momento dos bons resultados.

Não desistas, nunca, de te renovares para melhor, porquanto a vida não retorna às mesmas condições, circunstâncias e tempo, embora nunca cesse de manifestar-se e oferecer ensejos.

Psicografia de Divaldo Franco do livro Momentos de Saúde
SEGREDOS DA VIDA
Cornélio Pires

A fim de não entendermos
Neste mundo quem é quem,
Deus, nos caminhos da vida
Não dá cópias a ninguém


Psicografia Francisco Cândido Xavier - Livro Trovas do Coração


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Carregar sua cruz. Quem quiser salvar a vida, perdê-la-á

Tema da semana
Carregar a cruz. Quem quiser salvar a vida, perdê-le-á.
de 16/09/2013 a 22/09/2013

Allan Kardec

17. Bem ditosos sereis, quando os homens vos odiarem e separarem, quando vos tratarem injuriosamente, quando repelirem como mau o vosso nome, por causa do Filho do Homem. - Rejubilai nesse dia e ficai em transportes de alegria, porque grande recompensa vos está reservada no céu, visto que era assim que os pais deles tratavam os profetas. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 22 e 23.)

18. Chamando para perto de si o povo e os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir nas minhas pegadas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me; - porquanto, aquele que se quiser salvar a si mesmo, perder-se-á; e aquele que se perder por amor de mim e do Evangelho se salvará. - Com efeito, de que serviria a um homem ganhar o mundo todo e perder-se a si mesmo? (S. MARCOS, cap. VIII, vv. 34 a 36; - S. LUCAS, cap. IX, vv. 23 a 25; - S. MATEUS, cap. X, vv. 38 e 39; - S. JOÃO, cap. XII, vv.25 e 26.)

19."Rejubilai-vos, diz Jesus, quando os homens vos odiarem e perseguirem por minha causa, visto que sereis recompensados no céu." Podem traduzir-se assim essas verdades: "Considerai-vos ditosos, quando haja homens que, pela sua má vontade para convosco, vos deem ocasião de provar a sinceridade da vossa fé, porquanto o mal que vos façam redundará em proveito vosso. Lamentai-lhes a cegueira, porém, não os maldigais."

Depois, acrescenta: "Tome a sua cruz aquele que me quiser seguir", isto é, suporte corajosamente as tribulações que sua fé lhe acarretar, dado que aquele que quiser salvar a vida e seus bens, renunciando-me a mim, perderá as vantagens do reino dos céus, enquanto os que tudo houverem perdido neste mundo, mesmo a vida, para que a verdade triunfe, receberão, na vida futura, o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação de que deram prova. Mas, aos que sacrificam os bens celestes aos gozos terrestres, Deus dirá: "Já recebestes a vossa recompensa. "

DUPLA DA VIDA
Cornélio Pires

Duas forças nos governam
Em qualquer campo e doutrina;
A primeira é a liberdade,
A segunda é a disciplina.


Psicografia Francisco Cândido Xavier - Livro Toques da Vida


sábado, 21 de setembro de 2013

CARIDADE E DEVER

Tema da semana
Verdadeira pureza. Mãos não lavadas”
de 16/09/2013 a 22/09/2013


André Luiz

Troquemos, de quando em quando,os grandes conceitos da caridade pelos atos miúdos que lhe confirmem a existência.

Não apenas os feitos de elevado alcance e os gestos heroicos dignos da imprensa. Beneficência no cotidiano Obra assistencial de cada um.

Calar o momento indiscreto.

Não empurrar os outros na condução coletiva.

Evitar os serviços de última hora, nas instituições de qualquer espécie, aliviando companheiros que precisam do ônibus em horário certo para o retorno à família.

Reprimir o impulso de irritação e falar normalmente com as pessoas que nada têm a ver com os nossos problemas.

Aturar sem tiques de impaciência a conversação do amigo que ainda não aprendeu a sintetizar.

Ouvir, qual se fosse pela primeira vez, um caso recontado pelo vizinho em lapso de memória.

Poupar o trabalho de auxiliares e cooperadores, organizando anotações prévias de encomendas e tarefas por fazer, para que não se convertam em andarilhos por nossa conta.

Desistir de reclamações descabidas diante de colaboradores que não têm culpa das questões que nos induzem à pressa, nas organização de cujo apoio necessitamos.

Pagar sem delonga o motorista ou a lavadeira, o armazém ou a farmácia que nos resolvem as necessidades, sem a menor obrigação de nos prestarem auxílio.

Respeitar o direito do próximo sem exigir de ninguém virtudes que não possuímos ou benefícios que não fazemos.

Todos pregamos reformas salvadoras.

Guardemos bastante prudência para não nos fixarmos inutilmente nos dísticos de fachada.

Edificação social, no fundo, é caridade e caridade vem de dentro. Façamos uns aos outros a caridade de cumprir o próprio dever.

Do livro Sol nas Almas. Psicografia de Waldo Vieira.
CARIDADE E DEVER
Casimiro Cunha

A caridade é dever,
Nada mais que obrigação,
Puro amor em movimento,
Nas forças do coração...

Da Obra "Sementes De Luz" - Espíritos Diversos –
Psicografadas Por: Francisco Cândido Xavier E Carlos A Baccelli.

Digitado Por: Lúcia Aydir

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Comecemos de nós mesmos

Tema da semana
Verdadeira pureza. Mãos não lavadas
de 16/09/2013 a 22/09/2013

André Luiz

Ensina a caridade, dando aos outros algo de ti mesmo, em forma de trabalho e carinho e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro oferecendo ao bem quanto possuem.
*
Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus caprichos humanos e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu exemplo, olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de orgulho.
*
Propaga a fé, suportando os revezes de teu próprio caminho, com valor moral e fortaleza infatigável e quem te observa crescerá em otimismo e confiança.
*
Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem instrumentos de tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e amparando sem reclamar, e os irmãos que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que os fustigam, na luta de cada dia, transformando-a em serena compreensão.
*
Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza e os teus associados de ideal encontrarão contigo a necessária inspiração para o esforço de extinção da maldade.
*
Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente na religião do dever cumprido e os amigos do teu círculo pessoal envergonhar-se-ão da ociosidade.
*
As boas obras começam de nós mesmos.
*
Educaremos, educando-nos.
*
Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos.
*
Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência que projetamos naqueles que nos cercam.
*
Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o próprio aprimoramento (grifo nosso), para que nos façamos intérpretes do Espírito do Cristo.
*
A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente.
*
Sigamos ao encontro do Mestre, amando, aprendendo e servindo e o Mestre, hoje ou amanhã, virá ao nosso encontro, premiando-nos a perseverança com a luz da ressurreição.

Do livro “Apostilas da vida”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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HUMILDADE
O forte, mais facilmente,
pode ser generoso,
a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços,
pode mostrar-lhe humilde,
em todas as condições.
Emmanuel
Do livro “Dicionário da alma”. 
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Reforma íntima

Tema da semana
Verdadeira pureza. Mãos não lavadas
de 16/09/2013 a 22/09/2013

Meimei

Reforma íntima: duas palavras que enfeixam numerosos apelos à sublimação espiritual.

Só o amor atravessa as paredes compactas do cárcere em que a ignorância se aguilhoa à penúria de espírito, conduzindo aos antros sombrios de nossos débitos a santificante claridade da libertação.

Ensina-me, Senhor, a compreender a harmonia com que distribuíste sabiamente as cores nos quadros da natureza, no orbe que nos emprestaste para viver.

Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.

Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.

Do livro “Agenda de luz”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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HUMILDADE
O trabalho é delicado na administração,
mas se a glória humana pertence aqueles que a procuram,
a humildade divina é dos corações que a buscam.
André Luiz
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.