Tema
da semana
“Carregar
a cruz. Quem quiser salvar a vida, perder-la-á”
de
23/09/2013 a 29/09/2013
Momento
Espírita
No
trato diário ocorre, muitas vezes, reclamarmos das dores que nos
chegam.
Vida
dura! Cruz pesada!
E,
de uma forma muito particular, olhamos para as demais pessoas com
olhos examinadores, concluindo que elas não sofrem tanto quanto nós.
Dia
desses, ao comentarmos acerca do acidente que sofreu uma pessoa
famosa, resultando em sérios danos físicos, ouvimos da boca de quem
nos escutava:
Ah,
mas essa pessoa tem muito dinheiro. É rica. Não tem com que se
preocupar. Tem quem a atenda. Médicos, enfermeiras, terapeutas.
Em
nenhum momento, a pessoa a quem nos dirigíamos pensou que, mesmo com
dinheiro e fama, o acidentado deveria estar sofrendo intensamente.
Sim,
sempre acreditamos que a dificuldade dos outros é menor. A nossa é
enorme.Pelo fato de pensarmos dessa forma é que, no vocabulário
popular, se fala da cruz para significar as dificuldades próprias.
Carregar
a própria cruz. Cruz pesada.
Conta-se
que, certa vez, um homem inconformado passou a clamar aos céus:
Senhor
Deus, a cruz que carrego é muito pesada. Não estou suportando o
peso das dificuldades e problemas que venho enfrentando.
Tanto
reclamou que, um dia, um Espírito do Senhor se apresentou e lhe
disse que suas queixas tinham alcançado os céus.
Conduzido
a um vasto campo, cheio de cruzes dos mais diversos e variados
tamanhos, o amigo espiritual lhe disse que poderia escolher, dentre
todas elas, a que melhor se lhe ajustasse.
Animado,
o homem examinou as cruzes. Finalmente, depois de muitas examinar,
avaliar, testar, apanhou aquela que lhe pareceu ideal.
Você
tem certeza que é esta mesma a que quer? Perguntou-lhe
o mensageiro.
Sim.
Disse ele. Esta
é a que melhor se ajusta aos meus ombros. Aquela cujo peso posso
suportar.
Para
seu espanto, o amigo lhe pediu que olhasse mais atentamente e, então,
o homem descobriu que a cruz que escolhera era exatamente a sua,
aquela de cujo peso reclamara tanto.
Deus
é justo. Infinitamente bom e misericordioso. Jamais concede à
criatura fardo maior do que possa suportar.
As
nossas queixas simplesmente demonstram que não estamos sabendo levar
com dignidade a problemática.
Às
vezes, por sermos muito rebeldes e não nos ajustarmos às
disciplinas que nos são impostas, de outras porque gostaríamos
muito de viver no amolentamento, na preguiça, não no trabalho e na
luta.
A
vida nos situa exatamente onde devemos estar. Todas as condições
necessárias ao nosso aprendizado nos são apresentadas.
O
que nos compete é colocar uma almofada entre a cruz e os ombros.
Uma
almofada feita de virtudes cristãs.
Quando
nos dispomos a servir, amar, perdoar, compreender, o peso das nossas
dificuldades diminui tanto que até nos esquecemos que estamos sobre
a Terra carregando o fardo das dificuldades.
* * *
A
dificuldade é teste de resistência. É oportunidade de combate.
Aprendamos
a transformar as dificuldades que se acumulam em nossos dias em
oportunidades de trabalho e serviço.
Quando
tudo estiver difícil e escuro, recordemos que, além das nuvens
pesadas, o sol está sempre a brilhar.
Redação
do Momento Espírita com base no
cap. 2,
do livro Viver
em plenitude,
deRichard Simonetti,
ed. São João e no verbete Dificuldades,
do livro
Repositório
de sabedoria, v.
1, pelo Espírito Joanna
de Ângelis psicografiade
Divaldo Pereira Franco,
ed. Leal.Disponível no livro Momento
Espírita,
v.
5, ed. Fep.Em 07.03.2012.
CRUZ
O
drama da redenção terrena
é
muitíssimo doloroso, mas a cruz
é
o nosso caminho para a ressurreição eterna.
Agar
Do
livro “Dicionário da Alma”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
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