Tema
da semana
“Verdadeira
pureza. Mãos não lavadas”
de
16/09/2013 a 22/09/2013
Joanna
de Ângelis
Por
certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se creem
merecedores de
tudo. Supõem
que até
o Sol
brilha porque
eles existem, a fim de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se
nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam
a realidade,
amarguram-se
ou rebelam-se,
partindo para a agressividade ou a depressão.
Não
assumem
responsabilidades,
nem cumprem
com os
deveres
que lhes cabem.
Às
vezes comprometem-se,
para logo abandonarem a empresa acusando os outros, sentindo-se
injustiçados.
São
exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios erros.
Sempre
estremunhados, tornam-se
pesado fardo na economia social, criando situações desagradáveis.
Fáceis
e gentis quando favorecidos, tornam-se
rudes e ingratos, se não considerados como acreditam merecer.
Afáveis
no êxito, apresentam-se
agressivos no esforço.
Olvidam-se
de que a vida é um desafio à coragem, ao valor moral e que todos
temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e
para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém
tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de
outrem.
O
prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por
consegui-lo.
Palmo
a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando
com desassombro a linha de chegada.
O
dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse
esforço resulta da conquista moral que
a consciência se permite, em plena
sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser
útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver
com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida.
*
Em
inolvidável parábola, Jesus delineou o comportamento do homem que
se esforça e merece respeito, demonstrando-lhe a fragilidade e, ao
mesmo tempo, o desejo de renovação.
Mateus
recorda que “havia um homem que tinha dois filhos. Falou ao
primeiro: “Filho, vai hoje trabalhar na vinha”, ao que ele
respondeu: “Sim, senhor”; porém, refletindo, mais tarde,
resolveu não ir.
Ao segundo
filho fez
a mesma
proposta e
ele disse:
“Não quero”. Todavia, arrependido,
foi. “– Qual dos dois atendeu a vontade
do pai?”,
pergunta o
Mestre. E
os interrogantes
responderam a Jesus: “O segundo”.[1]
Defrontamos,
nessa
experiência, a
ação
e a
promessa,
o fato
e a intenção.
A
ação deve predominar porque é resultante do dever. Para ela
não se tornam necessárias palavras melífluas ou confortadoras, mas
sim a decisão para realizá-la corretamente.
Jesus
sempre propõe o dever, a ação; bem entender, a fim de melhor
atuar.
Ele
não induz ninguém à alienação da realidade objetiva do mundo.
Ele estabelece uma escala de valores que devem ser respeitados,
merecendo
primazia
os
mais
relevantes,
que se
tornam
a pauta de conquistas do homem de
bem, que cumpre com o seu dever.
Diante
dEle, estagnação
é
morte
e esta
é crime
cometido contra
o “reino de Deus” que está dentro do próprio homem,
necessitando de
ser conquistado.
Todas
as parábolas
que Ele
nos ofereceu
estão plenas
de ação,
sem impositivos externos, antes como resultado de espontânea lucidez
da consciência desperta.
*
Nunca
prometas realizar o que não pretendes fazer.
Jamais
permaneças inoperante em um lugar já conquistado. Identifica as
possibilidades aí vigentes e segue adiante.
O
dever que te impõe renúncia e sacrifício também te alça à
harmonia, liberando-te dos conflitos e das dúvidas.
Não
cesses de crescer interiormente. A insatisfação com o que
já lograste
sem rebeldia
será a
tua motivação
para conquistas
mais expressivas.
És
servidor do mundo.
Jesus,
que se
originara nas
estrelas, afirmou
ser o
servo de
todos
e assim
se fez,
para que
“tivéssemos
vida e
esta em
abundância”.
[1
]Mateus:
21, 28 e seguintes.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro Jesus e Atualidade
ESCOLA DA VIDA
Cornélio Pires
Dever
lembra a escola primária;
Obrigação,
livro e amor.
No
entanto, compreender
É
curso superior.
Da
Obra “Petálas Da Vida”–Espírito: Cornélio Pires –
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Digitado
Por:Lúcia Aydir.
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