Tema
da semana
“Abatimento”
de
08/07/2013 a 14/07/2013
Momento
Espírita
Por
vezes, erguemo-nos pela manhã envoltos em nuvens de tristeza. Se
alguém nos perguntar a causa, com certeza não saberemos responder.
Naturalmente,
atravessamos as nossas dificuldades. Não há quem não as tenha. É
o filho que não vai bem na escola, o marido que vive a incerteza do
desemprego, um leve transtorno de saúde.
Nada,
contudo, que seja motivo para a tristeza profunda que nos atinge.
Nesse
dia tudo parece difícil. Saímos de casa e a entrevista marcada não
se concretiza. A pessoa que marcou hora conosco cancelou por
compromisso de última hora. E lá se vão as nossas esperanças de
emprego, outra vez.
O
material que vimos anunciado com grande desconto já se esgotou nas
prateleiras, antes de nossa chegada. A fila no banco está enorme, o
cheque que fomos receber não tinha saldo suficiente.
É...
Nada dá certo mesmo! Dizemos que nem deveríamos ter saído de casa,
nesse dia. Agora, à tristeza se soma o desalento, o desencanto.
Consideramo-nos
a última pessoa sobre a face da Terra. Infelizes, abandonados,
sozinhos.
Ninguém
que nos ajude.
E,
no entanto, Deus vela. Ao nosso lado, seguem os seres invisíveis que
nos amam, que se interessam por nós e tudo fazem para o nosso
bem-estar.
O
que está errado, então? Com certeza, a nossa visão do que nos
acontece.
Quando
a tristeza nos invade no nascer do dia, provavelmente tivemos
encontros espirituais, durante o sono físico, que para isso
colaboraram.
Seja
porque buscamos companhias não muito agradáveis ou porque não nos
preparamos para dormir, com a oração. Seja porque reencontramos
amores preciosos e os temos que deixar para retornar à nossa batalha
diária, entristecendo-nos sobremaneira.
Ao
nos sentirmos assim, busquemos de imediato a luz da prece, que
fortalece e ilumina, espancando as sombras do desalento.
Abrir
as janelas, observar a natureza, mesmo que o dia seja de chuva e
frio. Verifiquemos como as árvores, quando castigadas pelos ventos e
pela água, balançam ao seu compasso.
Passada
a tempestade, se recompõem e continuam enriquecendo a paisagem com
seus galhos, folhas, flores e frutos.
Olhemos
para as flores. Mesmo que a chuva as despedace, elas, generosas,
deixam suas marcas coloridas pelo chão, ou permitem-se arrastar pela
correnteza, criando um rio de cores e perfumes pelo caminho.
Aprendamos
com a natureza e afugentemos o desânimo com a certeza de que, depois
da tempestade, retornará o tempo bom, o sol, o calor.
Não
nos permitamos sintonias inferiores, porque se vibrarmos mal, nos
sentiremos mal e, naturalmente, tudo se nos tornará mais difícil.
Nunca
estaremos sós. Jesus está no leme das nossas vidas, atento,
vigilante, e não nos faltará em nossas necessidades.
* * *
Se
estamos tristes, abramos os ouvidos para as melodias da vida,
melodias que soam das mais profundas regiões do amor Celeste.
Busquemos
ajuda, peçamos socorro, não dando campo a essas energias de modo
que possamos, na condição de filhos de Deus, alegrar-nos com tudo
quanto o Pai construiu e colocou à nossa disposição a fim de que
pudéssemos crescer, amar e servir.
Redação
do Momento Espírita, com pensamentos finais
do cap. 12 do livro Revelações da luz, pelo Espírito
Camilo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 09.06.2010.
do cap. 12 do livro Revelações da luz, pelo Espírito
Camilo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 09.06.2010.
Fonte:
www.momento.com.br
TÉDIO
O
desânimo absorve-te o coração?
Lembra-te
de que o tédio é um insulto
à
fraternidade humana, porque a dor
e a
necessidade, a tristeza e a doença,
a
pobreza e a morte não se acham longe de ti.
Emmanuel
Do
livro “Dicionário da Alma”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
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