Tema
da semana
“Pais”
24/02/2014
a 02/03/2014
Allan Karcec
582.
Pode-se considerar a paternidade como uma missão?
— É,
sem contradita, uma missão. E ao mesmo tempo um dever muito grande,
que implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o
futuro. Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que estes a
dirijam no caminho do bem. E lhes facilitou a tarefa dando à criança
uma organização débil e delicada, que a torna acessível a todas
as impressões. Mas há os que mais se ocupam de endireitar as
árvores do pomar e de fazê-las carregar de bons frutos do que
endireitar o caráter do filho. Se este sucumbir por sua culpa, terão
de sofre a pena, e os sofrimentos da criança na vida futura recairão
sobre eles, porque não fizeram o que lhes competia para o seu
adiantamento nas vias do bem.
583.
Se uma criança se transviar, apesar dos cuidados dos pais, estes são
responsáveis?
—
Não;
mas quanto mais a s disposições da criança são más, mais a
tarefa é pesada e maior será o mérito se conseguirem desviá-la do
mau caminho.
583
– a) Se uma criança se torna um bom adulto, apesar da negligência
ou dos maus exemplos dos pais, estes se beneficiam com isso?
— Deus
é justo.
Os
que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são,
as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores
relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida
terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos
uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias
igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo
antagonismo, que aí lhes serve de provação. [...]
Referência:KARDEC,
Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da
3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 14, it. 8
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