Tema
da semana
“Fora
da caridade não há salvação”
de
03/02/2014 a 09/02/2014
Allan
Kardec
10 –
Meus filhos, na máxima: Fora
da caridade não há salvação,
estão contidos os destinos do homem sobre a Terra e no céu. Sobre a
Terra, porque, à sombra desse estandarte, eles viverão em paz; e no
céu, porque aqueles que a tiverem praticado encontrarão graça
diante do Senhor. Esta divisa é a flama celeste, coluna
luminosa que guia os homens pelo deserto da vida, para conduzi-los à
Terra da Promissão. Ela brilha no céu como auréola santa na fronte
dos eleitos, e na Terra está gravada no coração daqueles a quem
Jesus dirá: “Passai à direita, benditos de meu Pai”. Podeis
reconhecê-los pelo perfume de caridade que espargem ao seu redor.
Nada exprime melhor o pensamento de Jesus, nada melhor resume os
deveres do homem, do que esta máxima de ordem divina. O Espiritismo
não podia provar melhor a sua origem, do que a oferecendo por regra,
porque ela é o reflexo do mais puro Cristianismo. Com essa
orientação, o homem jamais se transviará. Aplicai-vos, portanto,
meus amigos, a compreender-lhe o sentido profundo e as conseqüências
de sua aplicação, e a procurar por vós mesmos todas as maneiras de
aplicá-la. Submetei todas as vossas ações ao controle da caridade,
e a vossa consciência vos responderá: não somente ela evitará que
façais o mal, mas ainda vos levará a fazer o bem.Porque não basta
uma virtude negativa, é necessária uma virtude ativa. Para fazer o
bem, é sempre necessária a ação da vontade, mas, para não
fazer o mal, bastam freqüentemente à inércia e a negligência.
Meus
amigos, agradeçam a Deus, que vos permitiu gozar a luz do
Espiritismo. Não porque somente os que a possuem possam salvar-se,
mas porque, ajudando-vos a melhor compreender os ensinamentos do
Cristo, ela vos torna melhores cristãos. Fazei, pois, que vos vendo,
se possa dizer que o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são
uma e a mesma coisa, porque todos os que praticam a caridade são
discípulos de Jesus, qualquer que seja o culto a que
pertençam.(PAULO,
Paris,
1860)
[...]
a caridade, aliás, faz da moderação um dever, mesmo para os que
estão contra nós [...]
Referência:
KARDEC,
Allan. Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por
Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 18
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