sábado, 28 de julho de 2012

UM HOMEM CHAMADO AMOR


Tema Especial
Ciência e Espiritismo”
de 23/07/2012 a 29/07/2012
 
No dia 23 de Maio de 1980, às 21:00 horas, a TV-Globo levou ao ar para todo o Brasil, dirigido pelo uberabense e espírita Cezar Vanucci, um dos mais belos programas já produzidos na televisão em homenagem a alguém. "Um homem chamado amor", o título do programa que surgia como apoio e divulgação à campanha do Prêmio Nobel da Paz para Chico Xavier.

Desnecessário dizer que o Especial emocionou o povo brasileiro.
Artistas, dos mais expressivos do teatro e da música, participaram com grande brilhantismo e, entre eles, destacamos Toni Ramos, Elis Regina, Lady Francisco, Nair Belo, Glória Menezes, Lima Duarte, Paulo Figueiredo, Vanusa, Eva Vilma, Felipe Carone, Roberto Carlos...

Gilberto Gil compôs em homenagem ao Chico, a música "No Céu da Vibração", que Elis Regina interpretou como só ela poderia ter feito.

Ao final, Chico psicografou diante das câmeras belíssima página de Emmanuel, aqui inserida por nós, sintetizando o tema abordado ao longo de todo o programa.

Emmanuel
Amigos, Jesus nos Abençoe.

A inteligência humana conseguirá atingir as maiores realizações.

Poderá conhecer a estrutura de outros mundos.

Construir no piso dos mares.

Escalar os mais altos montes.

Interferir no código genético das criaturas.

Decifrar os segredos da vida cósmica.

Penetrar os domínios da mente e controlá-los.

Inventar os mais sofisticados aparelhos que propiciem o reconforto.

Criar estatutos para o relacionamento social e transformá-los, segundo suas próprias conveniências.

Levantar arranha-céus ou materializar as mais arrojadas fantasias.

Entretanto, nunca poderá alterar as leis fundamentais de Deus e nem viver sem amor.


Os dados acima foram extraídos dos livros abaixo editados pelo IDEAL:"Chico Xavier Mediunidade e Coração" Autor Carlos A. Baccelli - Editora IDEAL

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Finalizando esse Tema Especial da semana, nós acrescentamos alguns trechos do livro "A Gênese" do codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, onde encontramos anotações muito valiosas que se encaixam no nosso estudo. Ao fim destacamos o último parágrafo que relata o antagonismo das religiões, compreendendo que esse relato final não está sendo analisado nessa semana, mas o mesmo fala sobre o distanciamento que nós, seres humanos falíveis, temos imposto uns aos outros por conta de nosso preconceito particular que não reflete em nenhum momento um pensamento de Jesus.

Allan Kardec

A Gênese

UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR
(TRECHOS)

...Demolindo nas religiões o que é obra dos homens e fruto de sua ignorância das leis da Natureza, a Ciência não poderá destruir, mau grado à opinião de alguns, o que é obra de Deus e eterna verdade. Afastando os acessórios, ela prepara as vias para a unidade.
(3º parágrafo)

No estado atual da opinião e dos conhecimentos, a religião, que terá de congregar um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça à razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito; que não seja em nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar, acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for a emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do Bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais.
(6º parágrafo)

O que alimenta o antagonismo entre as religiões é a ideia, generalizada por todas elas, de que cada uma tem o seu deus particular e a pretensão de que este é o único verdadeiro e o mais poderoso, em luta constante com os deuses dos outros cultos e ocupado em lhes combater a influência. Quando elas se houverem convencido de que só existe um Deus no Universo e que, em definitiva, ele é o mesmo que elas adoram sob os nomes de Jeová, Alá ou Deus; quando se puserem de acordo sobre os atributos essenciais da Divindade, compreenderão que, sendo um único o Ser, uma única tem que ser a vontade suprema; estender-se-ão as mãos umas às outras, como os servidores de um mesmo Mestre e os filhos de um mesmo Pai e, assim, grande passo terão dado para a unidade.
(parágrafo final)
 

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