Tema da semana
“Parábola
do mau rico”
de 30/07/2012 a
05/08/2012
Parábola do mau rico
Allan kardec
5. Havia um homem rico,
que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os
dias. - Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua
porta, todo coberto de úlceras, - que muito estimaria poder mitigar
a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ,ninguém lhas
dava e os cães lhe viam lamber as chagas.
-
Ora,
aconteceu
que
esse
pobre
morreu
e
foi
levado
pelos
anjos
para
o
seio
de
Abraão. O rico
também morreu e teve por sepulcro o inferno. - Quando se achava nos
tormentos, levantou os olhos e via de longe Abraão e Lázaro em seu
seio - e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade
de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água
para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas
chamas.
Mas Abraão lhe
respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e
de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na
consolação e tu nos tormentos.
Ao demais, existe para
sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que
queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém
pode passar do lugar onde estás para aqui.
Disse o rico: Eu então
te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, - onde
tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de
que não venham também eles para este lugar de tormento. - Abraão
lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. - Não,
meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles,
farão penitência. - Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a
Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que
algum dos mortos ressuscite. (S. LUCAS, cap. XVI, vv. 19 a 31.)
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