Tema Especial
“Ciência e
Espiritismo”
de 23/07/2012 a
29/07/2012
Emmanuel
"E à ciência, a
temperança; à temperança, a paciência; à paciência, a piedade."
- (II PEDRO, 1:6.)
Quem sabe precisa ser
sóbrio.
Não vale saber para
destruir.
Muita gente, aos
primeiros contatos com a fonte do conhecimento, assume atitudes
contraditórias.
Impondo ideias, golpeando
aqui e acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam
que a perturbação.
É por isso que a
ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a conflitos
ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os
desequilíbrios do mundo se originam da intemperança naqueles que
aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos.
Toda ciência, desde o
recanto mais humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação.
O homem do serviço de
higiene precisa temperança, a fim de que a sua vassoura não
constitua objeto de tropeço, tanto quanto o homem de governo
necessita sobriedade no lançamento das leis, para não conturbar o
espírito da multidão.
E não olvidemos que a
temperança, para surtir o êxito desejado, não pode eximir-se à
paciência, como a paciência, para bem demonstrar-se, não pode
fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso fraternal.
Se algo sabes na vida,
não te precipites a ensinar como quem tiraniza, menosprezando
conquistas alheias.
Examina as situações
características de cada um e procura, primeiramente, entender o
irmão de luta. Saber não é tudo. É necessário fazer.
E para bem fazer, homem
algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito,
nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.
Livro: Vinha de Luz -
Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier
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