Tema da semana
“Parábola
do mau rico”
de 30/07/2012 a
05/08/2012
Joanna de Ângelis
O verdadeiro possuidor é
sempre o melhor doador.
O que se tem, deve-se.
Quando se oferece, possui-se.
Na contabilidade da
vida, a verdadeira posse apresenta-se como o bem que se esparze e
proporciona alegria, ao invés de significar o recurso que se
armazena, permanecendo inútil.
A verdadeira doação
enriquece aquele que a faz, certamente beneficiando quem a recebe.
Convencionalmente, a
pessoa que economiza e guarda valores amoedados torna-se
rica. Quase sempre, porém, amesquinha-se, apaixonando-se pelos
haveres de que se faz prisioneira.
Há, em consequência,
sistemas que se encarregam de amealhar e ensinar a poupar,
gerando as cirandas de investimentos, que permitem auferir lucros e
vantagens.
Os que assim tornam-se
ricos, vivem em constante ansiedade em
relação às oscilações do câmbio, das bolsas, dos
títulos, pobres de sentimentos elevados, vítimas da ganância
financeira.
A riqueza, em si
mesma, não é boa, nem é má, dependendo de quem a usa e de como é
utilizada.
Com facilidade gera o
apego e o medo de perdê-la; empobre-se outros indivíduos, enquanto
dorme nos cofres da usura, permitindo que a miséria se generalize.
Aprende a repartir, a
fim de melhor compartires.
O que tens passa,
deixas de possuir; mas o que és permanece, não se consome.
Reflete em torno da
transitoriedade da existência física e compreenderás quão é
urgente aproveitá-la com propriedade.
A sucessão inexaurível
do tempo demonstra a fragilidade das coisas diante dele e a sua
inexorabilidade, no que diz respeito à consumpção de tudo quanto é
terreno.
Somente
as
conquistas
intelecto
morais
têm
sabor
de
eternidade.
Desse modo,
enriquece-te das aquisições espirituais, que te alargarão os
horizontes do entendimento, da vida, melhor apresentando-te o
significado e o objetivo da existência carnal.
Portador de uma visão
correta a respeito de como deves proceder, irás libertando-te de
incontáveis fatores degenerativos que se te fixaram à
personalidade e são responsáveis por problemas, doenças e
insatisfações que te afligem.
Não mais disputarás
vaidades, nem te afetarão agressões, que são de nenhuma
importância. Tuas aspirações serão mais elevadas.
Não te sentirás
maior ou menor de acordo com o jogo das enganosas referências, das
inúteis competições do palco terrestre. Tuas conquistas não
serão mensuráveis por aplausos ou apupos.
Viverás tranquilo,
e disporás de tudo quanto é necessário, sem o tormento
dispensável do supérfluo.
A vida te dá tudo,
bastando o esforço para consegui-lo. Também toma-o, sem que ninguém
possa reter os bens que lhe não pertencem.
Saúde, paz, alegria,
trabalho e autorrealização sejam-te as raras moedas de que
necessitas para a jornada humana, que te abrirão as portas do futuro
no rumo da imortalidade – a tua meta final e única.
• O estímulo
divino emula-me ao
avanço.
• As leis de
incessantes mudanças funcionam em toda parte, ensinando-me
renovação e progresso.
• Sou acionado por
uma energia superior que me propele para as cumeadas da vida.
• O vale é sombra,
e a montanha conquistada é luz.
• Satisfeito,
saudável e pleno, sou estimulado a vencer e a crescer.
Psicografia de Divaldo
Franco do livro Momentos de Saúde
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