Tema da semana
“Convidar os pobres
e os estropiados”
de 09/07/2012 a 15/07/2012
Melitão Pacheco
Cumprir
os próprios deveres sem esperar que os amigos teçam láureas de
gratidão.
Calar
toda queixa.
Abster-se
do gracejo nas conversas de fundo edificante para não desencorajar a
responsabilidade nascente.
Grafar
páginas consoladoras e construtivas sem a pretensão de sermos
compreendidos ou elogiados.
Prestar
favores oportunos ao próximo sem a ideia de que o próximo venha,
por isso, a dever-nos qualquer cousa, ainda mesmo o agradecimento
mais simples.
Reconhecer
que as faltas dos outros podiam ser nossas a fim de que saibamos
desculpá-los sem condições.
Não
supor que o ouvinte ou os ouvintes seja obrigado a pensar pela nossa
cabeça.
Executar
os erros de quem se exprime numa assembleia, sem sorrisos de mofa,
para que o iniciante no cultivo do verbo superior não se sinta
frustrado em seus intentos de bem fazer.
Não
atribuir a outrem essa ou aquela falha havida em serviço.
Auxiliar
aos irmãos menos felizes sem exprobrar-lhes a conduta passada.
Não
acusar e nem criticar pessoas sob o pretexto de estarem ausentes.
Silenciar
diante dos grandes ou pequenos escândalos, sem considerações
deprimentes, orando em favor daqueles que os provocaram.
Não
reclamar homenagens afetivas nessa ou naquela circunstância.
Ouvir
com respeito à palavra ou a dissertação supostamente fastidiosa,
sem ofender a quem fala.
Evitar
a maledicência em derredor de gestos, atitudes e frases sob nossa
observação.
Substituir
espontaneamente e sem qualquer apontamento desfavorável, nas boas
obras, o seareiro em falta nas atividades previstas.
Executar
com sinceridade as obrigações que a vida nos preceitua sem a
preocupação de invadir as tarefas alheias.
Não
opor contraditas às opiniões do interlocutor e sim ajudá-lo, sem
presunção, a entender a verdade em torno disso ou daquilo, no
momento adequado.
Amar
sem pedir que os entes amados se convertam em bibelôs dos nossos
caprichos.
Não
exigir das criaturas humanas a perfeição moral que todos estamos
muito longe de possuir.
Deixar
os companheiros tão livres para encontrarem a própria felicidade
quanto aspiramos a ser livres por nossa vez.
Livro
Ideal Espírita - Psicografia Francisco C. Xavier - Espíritos
Diversos
Digitado
por: Lúcia Aydir
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