Tema da semana
“Qualidade da Prece”
de 04/06/2012 a 10/06/2012
Emmanuel
E
- Cap. XXVII - Item 6
Em
ti, no silêncio da prece mental, sem que tenhas necessidade de ver
ou perceber, em sentido direto, o coração bate sem cessar na
cadência admirável da vida.
Movimenta-se
o sangue, por mil canalículos diversos.
Intestinos
trabalham independentes de tua vontade sustentando-te a nutrição.
Pulmões
arfam revolvendo o ar que te envolve.
Impulsos
nervosos eletrizam-te a imensa população celular do cérebro.
Miríades
e miríades de unidades de vida microscópica na concha da boca.
°°°
Em
torno de ti, no silêncio de tua prece, os átomos se agitam em
vórtices intermináveis na estrutura material da roupa que te veste
e dos sapatos que te calçam.
A
eletricidade vibra esfuziante por quilômetros e quilômetros de
fios, transformando-se, não longe de ti, em força, luz e calor.
Milhares
de criaturas humanas num perímetro de algumas léguas em derredor,
falam, cantam e choram sem que ouças.
Outros
milhões de vozes em dezenas de idiomas, nas ondas hertzianas,
entrecruzam-se à tua volta sem que as registres.
Raios
sem conta chovem sobre ti sem que lhes assinales a presença.
Inúmeros
fenômenos meteorológicos se sucedem em toda parte, sem que consigas
relacioná-los.
O
planeta faz giros velozes carregando-te, em paz e segurança, sem que
tomes qualquer conhecimento disso.
°°°
Igualmente,
no silêncio de tua prece, acionas vasto mecanismo de auxílio e
socorro na atmosfera que te rodeia, comparável a imenso laboratório
invisível.
O
teu influxo emocional dirige-se além de teus sentidos para onde te
sintonizes, através de insondáveis elementos dinâmicos
°°°
Não
descreias da oração por não lhe marcares fisicamente os resultados
imediatos.
O
firmamento não é impassível porque te pareça mudo.
No
silêncio de tua prece mental, podes expressar até mesmo com mais
veemência do que num discurso de mil palavras, o hino vibrante do
amor puro, a ecoar pelo Infinito, assimilando no âmago do ser a
Divina Luz, que te sublimará todos os anseios e esperanças, na
renovação do destino.
(De
“Opinião Espírita”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo
Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz)
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