Tema
da semana
“Ressurreição
e Reencarnação"
de
28/05/2012 a 03/06/2012
André Luiz
“O
estudo da reencarnação não interessa unicamente ao exame do
passado, às demonstrações do renascimento da alma na ascenção
evolutiva; fala, mais profundamente, ao reequilíbrio de nós
mesmos”.
Não
precisamos exumar personalidades que já desapareceram na ronda
inflexível do tempo, a fim de nos certificarmos quanto à realidade
dos princípios reencarnacionistas.
Recorramos
à introspecção.
Pausemos
na atividade cotidiana de quando em quando para observar-nos, no
âmago do ser, e constataremos a expressão multiface de nosso
espírito.
Aí,
na solidão do plano íntimo, em análise correta e desapaixonada,
surpreenderemo-nos tais quais somos e, confrontando os impulsos que
nos caracterizam a índole com os conhecimentos superiores que vamos
adquirindo, esbarramos, de chofre, com as individualidades que temos
vivido em muitas existências.
Depois
de semelhante auto-auscultação, vejamos o próprio comportamento na
vida exterior.
Encontraremos,
então, o traço dominante de nossa natureza múltipla no trato com
pessoas e situações pelas reações que elas nos causam.
O
que mais nos assombra é o desnível de nosso senso de amor e
justiça, de vez que há circunstâncias em que pleiteamos tolerância
e desculpa, quando por dentro estamos plenamente convencidos de que
somos responsáveis e puníveis por faltas graves e, há criaturas
que nos merecem o máximo apreço, sem que sintamos por elas nada
mais que aversão e vice-versa.
Determinemos,
por nós mesmos, as oportunidades que falamos disso ou daquilo,
escondendo cautelosamente a opinião verdadeira que alimentamos no
assunto, atendemos à nossa arte de despistar quando os nossos
interesses estejam em jogo e verificaremos que a cortesia, em certas
ocasiões, não passa de capa atraente que nos guarnece a astúcia,
no encalço de certos fins.
Não
nos propomos ao comentário no intuito de arrasar-nos ou
deprimir-mos. Longe disso, sugerimos o tema com o objetivo de
fomentar a pesquisa clara e benéfica da reencarnação, em nós
mesmos, sem necessidade de quaisquer recursos à revelações outras,
ao modo de pessoa que acende um luz para conhecer os escaninhos da
própria casa.
Estudemos
a lei dos renascimentos na vida física, dentro de nós.
Não
nos poupemos, diante da verdade, para que a verdade nos corrija.
"Não
basta que o discípulo tenha um mestre digno para senhorear
disciplina determinada. É necessário que ele se informe quanto às
lições e se aplique a elas".
Do livro “Sol nas
almas”.
Psicografia de “Waldo
Vieira”.
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