Tema
da semana:
“O dever”
de
30/04/2012 a 06/05/2012
André
Luiz
Troquemos, de quando em
quando,os grandes conceitos da caridade pelos atos miúdos que lhe
confirmem a existência.
Não apenas os feitos de
elevado alcance e os gestos heróicos dignos da imprensa.
Beneficência no cotidiano Obra assistencial de cada um.
Calar o momento
indiscreto.
Não empurrar os outros
na condução coletiva.
Evitar os serviços de
última hora, nas instituições de qualquer espécie, aliviando
companheiros que precisam do ônibus em horário certo para o retorno
à família.
Reprimir o impulso de
irritação e falar normalmente com as pessoas que nada têm a ver
com os nossos problemas.
Aturar sem tiques de
impaciência a conversação do amigo que ainda não aprendeu a
sintetizar.
Ouvir, qual se fosse pela
primeira vez, um caso recontado pelo vizinho em lapso de memória.
Poupar o trabalho de
auxiliares e cooperadores, organizando anotações prévias de
encomendas e tarefas por fazer, para que não se convertam em
andarilhos por nossa conta.
Desistir de reclamações
descabidas diante de colaboradores que não têm culpa das questões
que nos induzem à pressa, nas organização de cujo apoio
necessitamos.
Pagar sem delonga o
motorista ou a lavadeira, o armazém ou a farmácia que nos resolvem
as necessidades, sem a menor obrigação de nos prestarem auxílio.
Respeitar o direito do
próximo sem exigir de ninguém virtudes que não possuímos ou
benefícios que não fazemos.
Todos pregamos reformas
salvadoras.
Guardemos bastante
prudência para não nos fixarmos inutilmente nos dísticos de
fachada.
Edificação social, no
fundo, é caridade e caridade vem de dentro. Façamos uns aos outros
a caridade de cumprir o próprio dever.
Do
livro “Sol nas almas”.
Psicografia
de Waldo Vieira.
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