segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Perante a consciência

Tema da semana: “ESCÂNDALOS. SE A VOSSA MÃO É MOTIVO DE ESCÂNDALO, CORTAI-A”, de 16/01/2012 a 22/01/2012.


Joanna de Ângelis

• A Consciência Divina irriga-me com paz.
• Os meus equívocos são elucidados e acalmo-me, considerando
as imensas possibilidades de equilíbrio que estão ao meu alcance.
• Diante de mim o presente, elaborando o futuro. O passado são
as lições aprendidas e as vantagens do conhecimento servindo-me de suporte para o crescimento interior.
• Confio e renovo-me, tranquilizando-me no Bem.



                Entre os flagelos íntimos que vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência de culpa ganha destaque.
                Insidiosamente instala-se e, qual ácido destruidor, corrói as engrenagens da emoção, facultando a irrupção de conflitos que enlouquecem.
                Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
                Considerando a própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam as sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez. De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.
                Perversamente, ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição...
                Atavismo de comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.
                O que fizeste não mais podes impedir ou evitar.
                Disparado o dardo, ele segue o rumo.
                Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
                Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
                Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
                Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
                Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.
                Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
                Erradica da mente as ideias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas. Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes. Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando-te à ação correspondente.
                Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.
                Pensa, portanto, com correção, liberando-te das ideias malsãs que te gerarão consciência de culpa.
                Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade e a Consciência Divina te erguerá à paz.

Psicografia de Divaldo Franco Do Livro Momentos de Saúde


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