Tema da semana: “Ajuda-te e o Céu te ajudará”, de 02/01/2012
a 08/01/2012.
Joanna de Ângelis
Em
qualquer circunstância aflitiva, quando as coisas se apresentem negativas ou
infelizes, não deixes de fazer o que te cabe fazer, considerando que a parte de
Deus, Ele a fará. Com frequência, quando o homem se vê a braços com os desafios
da vida, que surgem na figuração de problemas de complexa envergadura, logo lhe
acodem à ideia os pensamentos pessimistas, em convite inditoso à desistência da
luta, ou à rebeldia, ou à queda irreversível no abismo...
Nesse
estado, recusa-se utilizar os preciosos dons da oração, que faculta paz; da
meditação, que leva à confiança plena; da submissão aos desígnios divinos, que proporciona humildade; da inalterável
certeza de que Deus interfere da forma
que é melhor, com o que propicia intercâmbio inspirativo para atitudes
corretas.
Conduzido
na voragem dos desajustes de vária ordem, o agitado não tem clima mental para
raciocinar com acerto, do que decorrem mais graves distúrbios que os causadores
da inquietação.
Desta
forma, concitado ao labor edificante, faze a tua parte; defrontando
enfermidades a minar o organismo, realiza a tua parte; incompreendido nos mais
expressivos ideais de enobrecimento, prossegue com a tua parte; acoimado pela
inferioridade, ajusta a tua parte; colhido pelo lodaçal das calúnias e vis
humilhações, avança com a tua parte; empurrado à tentação, coloca em pauta a
tua parte; surpreendido por qualquer acidente inesperado e trágico, executa a
tua parte, porquanto a de Deus chegará com segurança no momento oportuno, a teu
benefício.
São de
Deus: a interferência providencial de um amigo ignorado; o auxílio gentil de
desconhecido benfeitor; a opinião favorável de alguma pessoa influente; a
presença operosa de devotado anônimo; o socorro imprevisto, mas oportuno; a
coragem, que assoma ao espírito, ante o infortúnio; a presença caridosa de estranhos
passantes; e tudo quanto de pior sempre poderia ter acontecido, mas que não acontece
u. Se, todavia, advir-te, em momentos que tais, a paralisia ou a desencarnação
- que no teu conceito são legítimos infortúnios -mesmo em tal ocorrência a parte
de Deus, a mais atuante, colaborou de
modo a que estranhos e mais aflitivos sofrimentos não te alanceassem, porquanto ignoras do Estatuto Divino os
códigos sublimes que funcionam com precisão, face as necessidades das leis
cármicas, mas que o Pai, por amor, proporciona ao espírito calceta submeter-se, concedendo-lhe
meios felizes não obstante doridos, a fim de equilibrar-se e avançar, na
escalada da evolução.
Confia,
portanto, em regime de total segurança na parte de Deus e, ativo, faze a tua
parte, humilde e submisso até o fim dos teus dias no corpo somático. A luz da
crença pura que te clarifica por dentro é ainda a presença de Nosso Pai
sustentando-te na noite da redenção, pois que infelicidade e desgraça reais são
as que impedem a ação da parte de Deus nos momentos graves, e podem ser
identificadas como rebeldia sistemática e falta de fé, em cuja treva o espírito
desnorteia e enlouquece por longo tempo.
Psicografia de Divaldo Franco –
Do Livro Celeiro de Bênçãos
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