Tema da
semana
“Perda de
pessoas amadas. Mortes prematuras”
de
12/08/2013 a 18/08/2013
Momento
espírita
A morte é um
tema evitado e, de certa forma, ainda ignorado por nossa sociedade.
É como se
fosse uma enfermidade que deve ser combatida. O fato, porém, é que a morte é
inevitável.
Todos nós
morreremos um dia. É apenas uma questão de tempo. Ela faz parte da existência
do homem, do seu crescimento e do seu desenvolvimento tanto quanto o
nascimento.
É uma das
poucas coisas a respeito da qual temos certeza. Crianças, jovens, adultos e velhos
- todos vamos morrer.
Por isso
mesmo, é importante que comecemos a olhar para a morte de forma diferente. Ela
não é um inimigo a ser vencido, nem a prisão de onde devemos escapar.
O fato de
morrer jovem ou velho é menos importante do que o de ter vivido intensamente os
anos que se teve.
Uma pessoa
pode viver mais em dezoito anos do que outra em oitenta. Porque viver não
significa simplesmente acumular experiências e aprendizados.
O essencial é
viver cada dia como se fosse único. Encontrar um sentido de paz e força que
combata as decepções e dores da vida.
Ao mesmo
tempo, é se esforçar por descobrir coisas que aumentem e alimentem as delícias
da vida.
Uma sugestão:
aprender a se concentrar em algumas coisas que normalmente ignoramos. Por
exemplo, observar e se alegrar com o desabrochar das flores; admirar a beleza
do sol ao nascer cada manhã e ao se pôr todas as tardes.
Consolar-se
com um sorriso ou um gesto de outra pessoa. Observar, com surpresa, o
crescimento de uma criança. Perceber sua maneira entusiasmada, descomplicada e,
ao mesmo tempo, confiante, em relação à vida. Numa palavra, viver.
Alegrar-se com
a oportunidade de experimentar cada novo dia é preparar-se para a aceitação da
morte.
Aqueles que
não viveram realmente, os que deixaram projetos inacabados, sonhos
irrealizados, esperanças desfeitas, aqueles que deixaram as coisas verdadeiras
da vida passar por eles, são os que não desejam morrer.
Mas nunca é
tarde demais para começar a viver e a crescer.
Conan Doyle, o
conhecido criador do personagem Sherlock Holmes, aos setenta anos escreveu uma
carta, mais ou menos assim:
Meu amigo! Espero que o meu modo de falar não seja
demasiado íntimo.
Talvez o que eu tenho a te dizer te pareça sem valor, e o
ponhas de lado. Neste caso, nenhum mal haverá.
Por outro lado, poderá ser uma bússola que te guie por
uma nova senda que em todas as idades é importante.
Vamos encarar as coisas frente a frente. Nós estamos para
morrer - tu e eu.
Apesar de tudo, não temos razão de encarar a morte como
objeto de pavor, mas antes como um ponto vitorioso que é a culminância dos
nossos esforços e o começo do nosso bem-estar.
*
* *
A morte não é
uma porta que se fecha para a vida, mas uma porta que se abre para a
eternidade, e a eternidade é o próprio Espírito.
A morte é
apenas uma transição entre uma existência e outra, da vida que prossegue,
vasta, exuberante, pulsante.
Alguns dizem
que não se sabe o que se encontrará para além da fronteira da morte. Em
verdade, exatamente aquilo que semeamos na vida terrena: os amores, as
afeições, a grandeza moral.
Da redação do momento espírita.
Fonte: Momento
espírita.
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MORTE
Cai a sombra da morte no
caminho
Mas, ao invés da triste noite escura,
Surgem, na madrugada de ventura,
Novo céu, nova estrada, novo ninho
Astrolábio Querido
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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