terça-feira, 20 de agosto de 2013

BENS MATERIAIS

Tema da semana
Dar-se-á àquele que tem”
de 19/08/2013 a 25/08/2013

Joanna de Ângelis


A riqueza, sob qualquer aspecto considerada, é bênção que Deus concede ao homem para sua felicidade e que lhe compete bem utilizar, multiplicando-a em dons de misericórdia e progresso a benefício do próximo.

Torná-la oásis reduzido para o próprio prazer, em pleno deserto de recursos onde medram a dor e a miséria de todo porte, é fraqueza moral que se converte em algema de demorada escravidão.

Todas as concessões da Vida rendem juros conforme a direção e a aplicação que se lhes deem.

Os bens materiais ensejam o progresso e devem fomentá-lo, porquanto a própria evolução humana impõe necessidades que os homens primitivos desconheciam.

As exigências da higiene e do conforto, da preservação da saúde e das experiências de evolução, facultam a aplicação de valores que, simultaneamente, organizam o sistema de crescimento e desenvolvimento do indivíduo como do grupo onde vive.

Não cabe, porém, a ninguém o direito de usufruir, seja o que for, em detrimento das possibilidades do próximo.

Criminosa a exploração que exaure as forças naturais e entenebrece o caráter humano.

Desse modo, a direção que o homem dá aos recursos materiais, mediante a aplicação egoísta ou a utilização benéfica, faz que tal se transforme em liberdade ou grilhão, dita ou desgraça.

Administradores, que todos somos, transitoriamente, dos haveres, enquanto na vilegiatura carnal, seremos convocados a contas para relatórios, apresentando o que fizemos das concessões divinas que passaram pelas nossas mãos.

O dinheiro, a propriedade, a posição social relevante, a saúde, a inteligência, a mobilidade, a lucidez são bens que o espírito recebe como empréstimo divino para edificar-se e construir a ventura.

Qualquer emprego malsão engendra escassez e limitação que se transformam em aflição e desespero.

O mordomo infiel dos bens retorna à Terra na sujeição escravizadora, que lhe cobra o desperdício ou a usura de que se fez vítima inerme.

*

Multiplica pelo trabalho e pela ação benéfica todos os bens de que disponhas: do corpo, da mente, do espírito.

Aquinhoado com os valores perecíveis que dormem ou se movimentam nas tuas mãos, recorda os filhos da agonia ao teu lado, nas tábuas da miséria e do abandono...

Um dia, sem que o queiras, deixarás todas as coisas e valores, ante o impositivo da desencarnação, seguindo contigo, apenas, os valores morais legítimos, decorrentes dos bens materiais que converteste em esperança, alegria, progresso e paz, qual semeador de estrelas que, após transitar por um caminho de sombras, conseguiu transformá-lo numa via láctea de brilhantes celestes.

Psicografia de Divaldo Franco do livro Leis Morais da Vida

Ninguém ajuda eficientemente, intensificando as forças contrárias, com não se pode apagar na terra um incêndio com petróleo. É indispensável amar! Os que descreem perdem o rumo verdadeiro, peregrinando pelo deserto; os que erram se desviam da estrada real, mergulhando no pântano.
Livro Nosso Lar


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