Tema da
semana
“Perda de
pessoas amadas. Mortes prematuras”
de
12/08/2013 a 18/08/2013
Emmanuel
O reino da vida, além da morte, não é domicílio do milagre. Passa
o corpo, em trânsito pra a natureza inferior que lhe atrai os componentes,
entretanto, a alma continua na posição evolutiva em que se encontra.
Cada
inteligência apenas consegue alcançar a periferia do círculo de valores e
imagens dos quais se faz o centro gerador.
Ninguém
pode viver em situação que ainda não concebe.
Dentro
da nossa capacidade de auto projeção, erguem-se os nossos limites.
Em
suma, cada ser apenas atinge a vida, até onde possa chegar a onda do pensamento
que lhe é próprio.
A
mente primitivista de um mono, transposto o limiar da morte, continua presa aos
interesses da furna que lhe consolidou os hábitos instintivos.
O
índio desencarnado dificilmente ultrapassa o âmbito da floresta que lhe
acariciou a existência.
Assim
também, na vastíssima fauna social das nações, cada criatura dita civilizada,
além do sepulcro, circunscreve-se ao círculo das concepções que, mentalmente,
pode abranger.
A
residência da alma permanece situada no manancial de seu próprios pensamentos.
Estamos
naturalmente ligados às nossas criações.
Demoramo-nos
onde supomos o centro de nossos interesses.
Facilmente
explicável, assim, a continuidade dos nossos hábitos e tendências, além da
morte.
A
escravidão ou a liberdade residem no imo de nosso próprio ser.
Corre
a fonte, sob a emanação de vapores da sua própria corrente.
Vive
a árvore rodeada pelos fluidos sutis que ela mesma exterioriza, através das
folhas e das resinas que lhe pendem dos galhos e do tronco.
Permanece
o charco debaixo da atmosfera pestilencial que ele mesmo alimenta, e brilha o
jardim, sob as vagas do perfume que produz.
Assim
também a Terra, com o seu corpo ciclópico, arrasta consigo, na infinita
paisagem cósmica, o ambiente espiritual de seus filhos.
Atravessado
o grande umbral do túmulo, o homem deseducado prossegue reclamando
aprimoramento.
A
criatura viciada continua exigindo satisfação aos apetites baixos.
O
cérebro desvairado, entre indagações descabidas, não foge, de imediato, ao poço
de obscuridades em que se submergiu.
E
a alma de boa-vontade encontra mil recursos para adiantar-se na senda evolutiva,
amparando o próximo e descobrindo na felicidade dos outros a própria
felicidade.
Em
razão das leis que nos governam a vida, nem sempre o mensageiro que regressa do
país da morte procede de planos superiores e nem a mediunidade será sinônimo de
sublimação.
Determinadas
inteligências desencarnadas se comunicam com determinados instrumentos
mediúnicos.
Os
habitantes de outras esferas buscam no mundo aqueles com os quais simpatizam e
a mente encarnada aceita a visita das entidades com as quais se afina.
A
necessidade do Evangelho, portanto, como estatuto de edificação moral dos
fenômenos espíritas, é impositivo inadiável. Com a Boa Nova, no mundo abençoado
e fértil da nossa Doutrina de luz e amor, possuímos a estrada rela para a nossa
romagem de elevação.
Do livro “Roteiro”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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MORTE
Para quem guarda o bem, para quem lida,
Procurando Jesus em toda a vida,
a morte é doce prêmio à longa espera.
Astrolábio Querido
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de "Francisco Cândido Xavier".
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