terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PARENTES E COMPANHEIROS

Tema da semana
Parentes
De 26/01/2015 a 01/02/2015

Emmanuel

Por mais nos queixemos de familiares ou amigos deficientes que nos causam prejuízo ou decepção, amargura ou desalento, somos forçados a perceber que possuímos neles os reflexos de nós próprios.

Quando afastados da experiência física, por força da desencarnação, encontramos, além do mundo, os resultados de nossos erros, permeando-nos os acertos.

Raramente qualquer de nós encerra o balanço de uma existência terrestre com todos os compromissos equacionados. Desse modo, somos recorporificados no berço humano para retomar o curso dos problemas que desencadeamos no caminho dos outros, a fim de resolvê-los.

Aceita os parentes-enigmas e os companheiros-testes, à feição dos credores com que a Justiça Divina te promove o aperfeiçoamento e a tranquilidade.

A perda do corpo físico não exonera o espírito imortal das obrigações que haja contraído, tanto quanto o desgaste da veste não apaga a dívida de um homem, dívida que ele assume em plenitude de responsabilidade individual.

A esposa ou a filha desajustadas, via de regra, são as irmãs que, um dia, atiraste ao desrespeito de si próprias e o marido ou o filho que te retalham a alma, a rigor, são aqueles mesmos companheiros que lançaste ao malogro das esperanças mais caras.

A penúria de hoje é a consequência da cobiça de ontem.

A doença de agora vem do excesso de antes.

Renteando com qualquer pessoa que te faça sofrer, exerce paciência e compreensão, auxílio e bondade.

Nós mesmos somos induzidos pela própria consciência, sequiosa de felicidade e elevação, a extirpar os espinhos que semeamos no solo bendito do tempo e da vida.

Todo débito tem sistema de resgate e todo resgate solicita execução na forma prevista de pagamento.

Isso é justo.

(De "No portal da Luz", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel)   

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. [...]
Referência:
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 14, it. 8



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