Tema
da semana
Parentes
De
26/01/2015 a 01/02/2015
Emmanuel
Por mais nos queixemos de familiares
ou amigos deficientes que nos causam prejuízo ou decepção, amargura ou
desalento, somos forçados a perceber que possuímos neles os reflexos de nós
próprios.
Quando afastados da experiência
física, por força da desencarnação, encontramos, além do mundo, os resultados
de nossos erros, permeando-nos os acertos.
Raramente qualquer de nós encerra o
balanço de uma existência terrestre com todos os compromissos equacionados.
Desse modo, somos recorporificados no berço humano para retomar o curso dos
problemas que desencadeamos no caminho dos outros, a fim de resolvê-los.
Aceita os parentes-enigmas e os companheiros-testes,
à feição dos credores com que a Justiça Divina te promove o aperfeiçoamento e
a tranquilidade.
A perda do corpo físico não exonera
o espírito imortal das obrigações que haja contraído, tanto quanto o desgaste
da veste não apaga a dívida de um homem, dívida que ele assume em plenitude
de responsabilidade individual.
A esposa ou a filha desajustadas,
via de regra, são as irmãs que, um dia, atiraste ao desrespeito de si
próprias e o marido ou o filho que te retalham a alma, a rigor, são aqueles
mesmos companheiros que lançaste ao malogro das esperanças mais caras.
A penúria de hoje é a consequência
da cobiça de ontem.
A doença de agora vem do excesso de
antes.
Renteando com qualquer pessoa que te
faça sofrer, exerce paciência e compreensão, auxílio e bondade.
Nós mesmos somos induzidos pela
própria consciência, sequiosa de felicidade e elevação, a extirpar os
espinhos que semeamos no solo bendito do tempo e da vida.
Todo débito tem sistema de resgate e
todo resgate solicita execução na forma prevista de pagamento.
Isso é justo.
(De "No portal da Luz", de Francisco Cândido Xavier, pelo
Espírito de Emmanuel)
|
Os que
encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das
vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam
por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam
completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por
antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo
antagonismo, que aí lhes serve de provação. [...]
Referência:
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 14, it. 8
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 14, it. 8
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