Tema
da semana
Indissolubilidade
do casamento
De
12/01/2015 a 18/01/2015
Emmanuel
Casamento, na Terra, é uma instituição
educativa, em cuja intimidade nem sempre o amor é a árvore feita, que se
delineia, rósea e brilhante, nos sonhos indefiníveis e sublimes do noivado
comum.
Casar-se é associar-se. E associar-se
com alguém ou com alguma causa; é aprender e experimentar.
Quem se une a interesses materiais,
cedo encontra o tédio e o desânimo de quem escolhe um caminho árido para
jornadear.
Quem adere a encantos transitórios do
corpo, atinge apressadamente a casa escura da desilusão, onde todos os
ensinamentos são difíceis e amargos.
Quem disputa conveniências
passageiras, é defrontado sem demora, por dolorosos problemas, nos quais o
temor, o cansaço e desalento obscurecem a capacidade de raciocinar com acerto.
Quem busca prazeres fáceis penetra, em
poucos dias, no vale triste da ociosidade e do desengano, perdendo, muitas
vezes, o entusiasmo de fazer, imaginar e trabalhar.
Só amor ilumina o edifício do
casamento, multiplicando os recursos de estimulo e concórdia, união e carinho
naqueles que se entrelaçaram para a grande marcha humana.
E, nesse sentido, o matrimônio das
almas, acima de todos os laços corporais ou convencionais, permanece
imperecível, porque é da aliança dos espíritos devotados ao bem, encarnados ou
não, consorciados ou não, segundo as leis da experiência física, que nascem as
grandes obras redentoras da Humanidade.
Fixai as realizações sublimes do
mundo, sob quaisquer aspecto, e, e seus alicerces, encontrareis a comunhão das
almas, que se imantara reciprocamente, no cadinho do ideal e da amizade.
Se a experiência do lar, porém, não é
a vossa, não vos sintonia diminuídos por esse motivo.
Lembremo-nos de que Jesus não esteve
nos elos conjugais do mundo, mas, por isso, não deixou de ser o Sol da Verdade
e do amor para todos os séculos da Terra.
Consorciemo-nos, pois uns com os
outros, em espírito, e saibamos produzir, sob a inspiração do Senhor, as obras
regenerativas e santificantes que a vida na Terra está esperando de nossos
corações e de nossas mãos.
Livro Mãe. Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
A união
conjugal será sempre oportunidade bendita a todas as criaturas humanas, no
processo contínuo das reencarnações redentoras, de desenvolver, aperfeiçoar,
purificar e sublimar as energias criadoras do sexo, tendo por base a força
motriz do coração renovado no amor de Jesus Cristo.
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a
ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 22
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