Tema da semana
“Os
laços de família fortalecidos pela reencarnação
e
quebrados pela unicidade da existência”
de 31/12/2012 a
06/01/2012
Emmanuel
“O
que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é
espírito.”
JESUS
- JOAO, 3: 6.
“Os
laços de família não sofrem destruição alguma com a
reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário,
tornam-se mais fortalecidos e apertados. O principio oposto, sim, os
destrói.”
Evangelho
Segundo o Espiritismo - Cap. IV, 18.
Atingindo
o Plano Espiritual, depois da morte, sentimentos indefiníveis nos
senhoreiam o coração.
Nos
recessos do espírito, rebentam mágoas e júbilos, poemas de ventura
e gritos de aflição, cânticos de louvor pontilhados de fel e
brados de esperanças que se calam, de súbito, no gelo do
sofrimento.
Rimos
e choramos, livres e presos, triunfantes e derrotados, felizes e
desditosos...
Bênçãos
de alegria, que nos clareiam.pequeninas vitórias alcançadas,
desaparecem, de pronto, no fundo tenebroso das quedas que nos
marcaram a vida.
Suspiramos
pela ascensão sublime, sedentos de comunhão com as entidades
heroicas que nos induzem aos galardões fulgentes dos cimos, todavia,
trazemos o desencanto das aves cativas e mutiladas.
Ao
invés de asas, carregamos grilhões, na penosa condição de almas
doentes...
Na
concha da saudade, ouvimos as melodias que irrompem das vanguardas de
luz, entretecidas na glória dos bem-aventurados.
No
entanto, austeras admoestações nos chegam da Terra pelo sem-fio da
consciência...
Nas
faixas do mundo somos requisitados pelas obrigações não cumpridas.
Erros
e deserções clamam dentro de nós, pedindo reparos justos...
Longe
das esferas superiores que ainda não merecemos e distanciados das
regiões positivamente inferiores em que nossas modestas aquisições
evolutivas encontraram inicio, concede-nos, então, a Providência
Divina, o refúgio do lar, entre as sombras da Terra e as rutilâncias
do Céu, por instituto de tratamento, em que se nos efetive a
necessária restauração.
É
assim que reencarnados em nova armadura física, reencontramos
perseguidores e adversários, credores e cúmplices do pretérito, na
forma de parentes e companheiros para o resgate de velhas contas.
Nesse
cadinho esfervilhante de responsabilidades e inquietações, afetos
renovados nos chamam ao reconforto, enquanto que aversões redivivas
nos pedem esquecimentos...
A
vista disso, no mundo, por mais atormentado nos seja o ninho
familiar, abracemos nele a escola bendita do reajuste onde
temporariamente exercemos o oficio da redenção.
Conquanto
crucificados em suplícios anônimos atados a postes de sacrifício
ou semi-asfixiado no pranto desconhecido das grandes humilhações,
saibamos sustentar-lhe a estrutura moral, entendendo e servindo,
mesmo à custa de lágrimas, porque é no lar, esteja ele dependurado
na crista de arranha-céus, ou na choça tosca de zinco, que as leis
da vida nos oferecem, as ferramentas de amor e da dor para a
construção e reconstrução do próprio destino, entregando-nos, de
berço em berço, ao carinho de Deus que verte inefável, pelo colo
das mães.
Do
livro “O livro da esperança”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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Trovadores
do Além - 84
A
lei da reencarnação
É
crivo que discrimina:
Trabalho
– a peneira grossa,
A
dor – a peneira fina.
Antônio
de Castro
Do
livro “Trovadores do além”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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