quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Instituto de tratamento


Tema da semana
Os laços de família fortalecidos pela reencarnação
e quebrados pela unicidade da existência
de 31/12/2012 a 06/01/2012

Emmanuel

O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito.”
JESUS - JOAO, 3: 6.

Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O principio oposto, sim, os destrói.”
Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. IV, 18.

Atingindo o Plano Espiritual, depois da morte, sentimentos indefiníveis nos senhoreiam o coração.

Nos recessos do espírito, rebentam mágoas e júbilos, poemas de ventura e gritos de aflição, cânticos de louvor pontilhados de fel e brados de esperanças que se calam, de súbito, no gelo do sofrimento.

Rimos e choramos, livres e presos, triunfantes e derrotados, felizes e desditosos...

Bênçãos de alegria, que nos clareiam.pequeninas vitórias alcançadas, desaparecem, de pronto, no fundo tenebroso das quedas que nos marcaram a vida.

Suspiramos pela ascensão sublime, sedentos de comunhão com as entidades heroicas que nos induzem aos galardões fulgentes dos cimos, todavia, trazemos o desencanto das aves cativas e mutiladas.

Ao invés de asas, carregamos grilhões, na penosa condição de almas doentes...

Na concha da saudade, ouvimos as melodias que irrompem das vanguardas de luz, entretecidas na glória dos bem-aventurados.

No entanto, austeras admoestações nos chegam da Terra pelo sem-fio da consciência...

Nas faixas do mundo somos requisitados pelas obrigações não cumpridas.

Erros e deserções clamam dentro de nós, pedindo reparos justos...

Longe das esferas superiores que ainda não merecemos e distanciados das regiões positivamente inferiores em que nossas modestas aquisições evolutivas encontraram inicio, concede-nos, então, a Providência Divina, o refúgio do lar, entre as sombras da Terra e as rutilâncias do Céu, por instituto de tratamento, em que se nos efetive a necessária restauração.

É assim que reencarnados em nova armadura física, reencontramos perseguidores e adversários, credores e cúmplices do pretérito, na forma de parentes e companheiros para o resgate de velhas contas.

Nesse cadinho esfervilhante de responsabilidades e inquietações, afetos renovados nos chamam ao reconforto, enquanto que aversões redivivas nos pedem esquecimentos...

A vista disso, no mundo, por mais atormentado nos seja o ninho familiar, abracemos nele a escola bendita do reajuste onde temporariamente exercemos o oficio da redenção.

Conquanto crucificados em suplícios anônimos atados a postes de sacrifício ou semi-asfixiado no pranto desconhecido das grandes humilhações, saibamos sustentar-lhe a estrutura moral, entendendo e servindo, mesmo à custa de lágrimas, porque é no lar, esteja ele dependurado na crista de arranha-céus, ou na choça tosca de zinco, que as leis da vida nos oferecem, as ferramentas de amor e da dor para a construção e reconstrução do próprio destino, entregando-nos, de berço em berço, ao carinho de Deus que verte inefável, pelo colo das mães.

Do livro “O livro da esperança”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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Trovadores do Além - 84
A lei da reencarnação
É crivo que discrimina:
Trabalho – a peneira grossa,
A dor – a peneira fina.
Antônio de Castro
Do livro “Trovadores do além”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


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