Tema da semana
“A fé religiosa.
Condição da fé inabalável”
de 21/01/2013 a
27/01/2013
Emmanuel
Em
matéria de fé não te esqueças do esforço na realização que te
propões a alcançar.
O
lavrador confia na colheita, mas, para isso, não menospreza o
próprio suor no arado laborioso, permanecendo em atenciosa vigília,
desde os problemas da sementeira às equações do celeiro.
O
arquiteto conta materializar a construção que lhe nasce do gênio
criativo, porém, para atingi-la, vela pela segurança da obra, desde
a base ao teto, consciente de que insignificante erro de cálculo lhe
comprometeria o serviço.
O
professor conhece os méritos da escola, mas não ignora a
necessidade da própria renúncia na formação cultural do
discípulo, permanecendo na tarefa assistencial, em favor dele, desde
o alfabeto ao título de competência.
O
operário espera o vencimento mensal que lhe assegura a subsistência,
no entanto, sabe que não pode relaxar os próprios deveres, a fim de
que a supervisão do trabalho não exonere ou prejudique.
Fé
que apenas brilhe na palavra vazia ou fé parasitaria que somente se
equilibra pela influência alheia, nutrindo-se tão somente de
promessas brilhantes e relegando a outrem as obrigações que a vida
lhe assinala, serão sempre atitudes superficiais daqueles que se
infantilizam à frente das responsabilidades que o Senhor confere a
cada um de nós.
Aceitemos
o imperativo de nossa própria renovação com o Cristo, se realmente
buscamos um clima de elevação à própria existência.
Tracemos
nosso ideal superior, utilizando nossas melhores esperanças,
todavia, não nos esqueçamos de transpirar no esforço próprio,
doando nossas forças na edificação que pretendemos buscar, porque
a fé em si constitui dinamismo atuante de nossas energias,
condicionado à forma e à natureza de nossas orações ou de nossos
desejos, impondo-nos, inevitavelmente, o resultado das ações que
nos são próprias, seja na luza redentora do bem ou na treva
escravizante do mal.
Do
livro “Fé, paz e amor”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
---
Fé
Mantenhamos
nossa fé,
por
lâmpada acesa no óleo
de
nosso próprio sacrifício.
E
em meio do combate da
purificação
esperemos por Deus,
cujos
desígnios justos exprimem
sempre
o melhor em nossas experiências.
Isabel
Campos
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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