Tema da semana
“Solidariedade”
de 07/01/2013 a
13/01/2013
Joanna de Ângelis
Por mais te encontres
cansado não te eximas de ser solidário com alguém.
Talvez o problema do
outro, aquele que te procura, seja menor do que o teu.
Para ele, no entanto, por
que se afigura muito grave, assim se faz.
As tuas experiências de
fé dão-te real dimensão de inúmeras ocorrências, e por isto
podes ajudar mais com menos desgaste de forças e emoções.
Quem percorre um trecho
de estrada tem condições de apresentar notícias daquele caminho.
Experiência é rota que
cada qual deverá vencer mesmo que a grande esforço.
A solidariedade, por isso
mesmo, é pão de empréstimo, de que sempre o doador necessitará.
Ninguém a pode
prescindir, por mais que se pretenda isolar do convívio com o seu
próximo.
Na vida de todas as
criaturas um momento surge em que a solidariedade se faz imperiosa,
como socorro salvador.
Fazer ou deixar de fazer
o bem é efeito natural da fé que se mantém, definindo-lhe a
qualidade, cuja ação se transforma em hábito, que se incorpora à
natureza, à personalidade de cada um.
Quem se acostuma a doar,
nunca dispõe de oportunidade para auxiliar, encontrando motivos
injustificáveis para recusar-se.
Aquele que se aclimata ao
trabalho solidário, sempre dispõe de tempo e recursos para fazê-lo.
Os desocupados e
indiferentes estão sempre muito cheios de horas vazias para tentar
preencher algum espaço, por isso não dispõem de tempo para nada.
Vivem extenuados pela
inutilidade e pessimismo.
Apura a tua percepção e
verificarás que os lamentos demasiados nem sempre decorrem da
enfermidade ou do problema que se tem, mas da necessidade de chamar a
atenção, requerendo apoio e amizade.
Há muita carência, no
mundo, sendo, entretanto, a mais grave e urgente, a de afeto, de
interesse humano...
A questão assume tão
grave proporção que, não raro, quando alguém se preocupa com
outrem e dá-lhe assistência, os sentimentos de um ou de ambos
perturbam-se, dando origem a desvios da fraternidade, tombando-se em
delíquios morais, que mais agravam as circunstâncias e as
dificuldades.
Mantém o hábito da
solidariedade sem exigência ou solicitação alguma.
Ajuda, portanto, sem
vinculação servil, a fim de permaneceres livre, no amor e na ação
solidária, crescendo para Deus ao lado do teu próximo necessitado,
necessitados que somos quase todos, da divina solidariedade.
Psicografia de Divaldo
Franco
Fonte:br.groups.yahoo.com
ANTOLOGIA
DO CAMINHO
Não
se queixe da vida.
Trabalhe
e conserve bondade e paciência para com todos.
Hilário
Silva
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
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