terça-feira, 8 de janeiro de 2013

HÁBITO DA SOLIDARIEDADE

Tema da semana
Solidariedade”
de 07/01/2013 a 13/01/2013


Joanna de Ângelis

Por mais te encontres cansado não te eximas de ser solidário com alguém.

Talvez o problema do outro, aquele que te procura, seja menor do que o teu.

Para ele, no entanto, por que se afigura muito grave, assim se faz.

As tuas experiências de fé dão-te real dimensão de inúmeras ocorrências, e por isto podes ajudar mais com menos desgaste de forças e emoções.

Quem percorre um trecho de estrada tem condições de apresentar notícias daquele caminho.

Experiência é rota que cada qual deverá vencer mesmo que a grande esforço.

A solidariedade, por isso mesmo, é pão de empréstimo, de que sempre o doador necessitará.

Ninguém a pode prescindir, por mais que se pretenda isolar do convívio com o seu próximo.

Na vida de todas as criaturas um momento surge em que a solidariedade se faz imperiosa, como socorro salvador.

Fazer ou deixar de fazer o bem é efeito natural da fé que se mantém, definindo-lhe a qualidade, cuja ação se transforma em hábito, que se incorpora à natureza, à personalidade de cada um.

Quem se acostuma a doar, nunca dispõe de oportunidade para auxiliar, encontrando motivos injustificáveis para recusar-se.

Aquele que se aclimata ao trabalho solidário, sempre dispõe de tempo e recursos para fazê-lo.

Os desocupados e indiferentes estão sempre muito cheios de horas vazias para tentar preencher algum espaço, por isso não dispõem de tempo para nada.

Vivem extenuados pela inutilidade e pessimismo.

Apura a tua percepção e verificarás que os lamentos demasiados nem sempre decorrem da enfermidade ou do problema que se tem, mas da necessidade de chamar a atenção, requerendo apoio e amizade.

Há muita carência, no mundo, sendo, entretanto, a mais grave e urgente, a de afeto, de interesse humano...

A questão assume tão grave proporção que, não raro, quando alguém se preocupa com outrem e dá-lhe assistência, os sentimentos de um ou de ambos perturbam-se, dando origem a desvios da fraternidade, tombando-se em delíquios morais, que mais agravam as circunstâncias e as dificuldades.

Mantém o hábito da solidariedade sem exigência ou solicitação alguma.

Ajuda, portanto, sem vinculação servil, a fim de permaneceres livre, no amor e na ação solidária, crescendo para Deus ao lado do teu próximo necessitado, necessitados que somos quase todos, da divina solidariedade.

Psicografia de Divaldo Franco
ANTOLOGIA DO CAMINHO
Não se queixe da vida.
Trabalhe e conserve bondade e paciência para com todos.
Hilário Silva
Psicografia: Francisco Cândido Xavier


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