Tema da semana
“Beneficência
exclusiva”
de 13/08/2012 a
19/08/2012
Momento
espírita
A
sociedade atual, com todas suas novidades diárias, seu progresso
tecnológico, suas conquistas e ganhos, não poucas vezes, nos
assusta.
As
mudanças sociais são tantas e tão rápidas acontecem, que nos
deixam, por vezes, sem rumo e sem parâmetros de comportamento.
O
que ontem era padrão, hoje entra em desuso. O que a pouco era
frequente, já não se faz mais da mesma maneira. E já não sabemos
como tratar o vizinho, como educar o filho, como conviver em família.
A
falta de referência e de padrão social de tal forma nos aturde que
se torna habitual aqueles que se isolam, que evitam o contato com o
próximo, que se fazem indiferentes à vida em sociedade.
Não
agem assim necessariamente porque são maus, apenas porque não sabem
como fazer. E assim, preferem isolar-se. Não raro, pela opção do
isolamento, tornam-se frios, arredios, quando não deprimidos,
desenvolvendo as mais variadas síndromes e complexos.
Mas,
qual a melhor atitude a ter perante o próximo, nos perguntamos. Como
agir, em uma época em que tudo muda e todos mudam?
A
melhor referência de comportamento social está dita, de forma
lúcida e sintética, no Evangelho de Jesus: “Não
faças aos outros o que não queres que te façam”.
Ao
aconselharmo-nos dessa forma, Jesus propõe que nossas ações sejam
sempre as melhores, sejam aquelas que desejamos para nós mesmos.
Em
outras palavras, Jesus nos aconselha a agirmos com bondade, com
afabilidade e benquerença para com nosso próximo.
Portanto,
a melhor opção, quando estivermos em dúvida de como agir, será
optarmos pela benevolência, pelo bem.
Assim,
quando alguém nos pedir ajuda, o auxílio para o que quer que seja,
se estiver ao nosso alcance e nos seja possível, que o façamos com
a melhor boa vontade. Aí está a benevolência.
Quando
nos voluntariarmos para auxiliar alguém, que ofereçamos o que temos
de melhor, do nosso tempo, da nossa capacidade, das nossas condições.
Aí mora a benevolência.
E,
mesmo quando nada nos for pedido, podemos ter a benevolência como
companheira em nossos dias.
À
cara fechada e mal humorada do balconista podemos responder com um
sorriso simpático e um sonoro e sincero Bom
dia.
Aos
achaques e destemperos daqueles a quem amamos, ofereçamos a boa
palavra, o diálogo tranquilo, a atitude do equilíbrio e da
harmonia.
Tenhamos
para com a vida a atitude perene da boa vontade, da bondade de ânimo
ao agir com aqueles com quem convivemos no nosso dia-a-dia. E mesmo
para o desconhecido.
Será
a benevolência que fará nascer em nossa intimidade a solidariedade
e a afabilidade para com todos.
Assim,
optemos sempre pela benevolência, oferecendo nossa melhor parte para
que a sociedade seja mais branda e fraterna. Isso que todos desejamos
para nós mesmos.
Da
redação do momento espírita.
Em
17/03/2011.
Fonte:
Momento
espírita
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