Tema
da semana
“Limites
da encarnação”
De
27/01/2014 a 02/02/2014
Emmanuel
Comentando
as necessidades da reencarnação, anotemos alguns quadros da
natureza.
O
celeiro é a casa ideal das sementes.
Aí
se congregam todas, em saborosa intimidade, e quando semelhante
reunião se delonga em demasia degeneram-se na essência, por ação
de agentes químicos, tornando-se imprestáveis.
Conduzidas,
porém, ao replantio, embora padeçam solidão e abandono nas
vicissitudes do solo, voltam de novo à glória da vida, em forma de
verdura e flor, espiga e pão...
A
gleba de calcário friável é, comumente, o refúgio de numerosos
tratos de argila que aí descansam, às vezes por séculos, através
de lentas modificações sem maior proveito; entretanto, se trazidos
ao clima esfogueante do forno, materializam nobres sonhos do oleiro,
atendendo a largas tarefas de utilidade em planos superiores.
Além
da morte física, pode a alma retemperar-se ao calor de afeições
caras, condicionada ao campo de afinidades em que se lhe expressam
emoções e desejos; todavia, superada a fase de justo refazimento,
aparece a ociosidade que, se mantida, faz que o espírito por muito
tempo se mantenha estanque, ante a luz do progresso.
É
por isso que a reencarnação se mostra imprescindível e
inadiável...
Determinado
companheiro terá resolvido os problemas da sexualidade inferior, mas
guardará consigo a febre da cupidez.
Outro
sentir-se-á liberado das tentações da usura, entretanto
permanecerá em conflito com o vício da inconformação.
Alguém
terá vencido o hábito da rebeldia sistemática, mas sofrerá em si
mesmo o estilete magnético do ciúme. Esse e aquele amigo se
revelarão livres dessa praga mental, contudo, sustentam-se, ainda,
algemados à vaidade infantil ou ao orgulho tirânico.
E
para que chagas ocultas sejam extirpadas de nossa alma é imperioso
nos voltemos para o renascimento na arena física, onde encontraremos
a adversidade naqueles que não pensam por nossas medidas, para que
aprendamos a respirar nas dimensões da vida maior.
Em
nosso presente estágio de evolução, será preciso renascer, na
Terra ou noutros mundos que se lhe assemelhem, tantas vezes quantas
se fizerem necessárias, não somente no resgate dos erros e culpas
do pretérito, em louvor da Justiça, mas também no aperfeiçoamento
de nós mesmos, em obediência ao amor.
Toda
máquina algo produz vencendo a inércia pela força do movimento e
toda fonte que desistisse de caminhar, com receio de pedra e lodo,
nada mais seria que água parada na calmaria do charco.
O
mundo é, assim, nossa escola.
A
família consanguínea é o grupo estudantil a que pertencemos.
O
lar é a banca da experiência.
Amigos
representam explicadores.
Adversários
desempenham o papel de fiscais.
Os
parentes difíceis são cadernos de prova.
O
trabalho espontâneo no bem é o curso da iluminação interior que
podemos aproveitar segundo a nossa vontade.
E
sendo Jesus o nosso Divino Mestre, a cada instante da vida a
dificuldade ser-nos-á como bênção portadora de preciosas
lições.
Do
livro “Religião dos
espíritos”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
---
REENCARNAÇÃO
(…)
A
reencarnação é sempre uma tentativa de magna importância. (...)
André
Luiz
Fragmento
extraído do livro “Nosso lar”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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