Tema da semana
“Parábola do mau rico”
De 21/10/2013 a 27/10/2013
Joanna
de Ângelis
·
O
poder divino enriquece-me
do necessário a uma existência feliz.
·
O
que me falta, certamente não é importante, não me faz falta.
·
Diante das pessoas encarceradas
na insatisfação, que possuem
coisas inúteis embora disputadas, eu disponho dos recursos do discernimento para
a conquista da saúde e da paz.
·
A
posse real nunca me será tomada. Esta eu a deverei lograr.
O verdadeiro possuidor é sempre
o melhor doador.
O que se tem,
deve-se. Quando
se oferece, possui-se.
Na
contabilidade da
vida, a verdadeira posse apresenta-se como o bem que se esparze e proporciona
alegria, ao invés de significar o recurso que se armazena,
permanecendo inútil.
A verdadeira doação enriquece aquele que
a faz, certamente beneficiando quem a
recebe.
Convencionalmente, a
pessoa que economiza e guarda valores amoedados
torna-se rica. Quase
sempre, porém, amesquinha-se, apaixonando-se pelos
haveres de que se faz
prisioneira.
Há, em
consequência, sistemas que se encarregam
de amealhar e ensinar
a poupar, gerando as cirandas de
investimentos, que permitem auferir
lucros e vantagens.
Os que assim tornam-se ricos, vivem em constante ansiedade em relação às oscilações do câmbio,
das
bolsas, dos títulos,
pobres de sentimentos elevados,
vítimas da ganância
financeira.
A riqueza, em
si mesma,
não é boa, nem é má, dependendo
de quem a usa e de como é utilizada.
Com
facilidade gera o apego e o medo de perdê-la; empobrece outros indivíduos, enquanto dorme nos cofres da usura, permitindo que a miséria
se generalize.
Aprende a
repartir, a fim de melhor
compartires.
O que tens passa, deixas de possuir; mas o que és permanece,
não se consome.
Reflete em torno
da transitoriedade
da existência
física e compreenderás quão é
urgente aproveitá-la com
propriedade.
A sucessão inexaurível
do tempo
demonstra a fragilidade das coisas diante dele e a sua inexorabilidade, no que
diz respeito
à consumpção de
tudo quanto é
terreno.
Somente as conquistas intelecto-morais têm
sabor de eternidade.
Desse modo, enriquece-te
das aquisições espirituais,
que te alargarão os horizontes do entendimento, da vida,
melhor apresentando-te o
significado e o
objetivo da existência carnal.
Portador de uma
visão correta a respeito de como
deves proceder, irás
libertando-te de incontáveis fatores
degenerativos que se te fixaram à personalidade e são responsáveis por problemas,
doenças e insatisfações que te afligem.
Não
mais disputarás vaidades, nem te afetarão agressões, que são de
nenhuma importância. Tuas aspirações serão mais elevadas.
Não te
sentirás maior ou menor de
acordo com o jogo das enganosas referências, das inúteis competições
do
palco terrestre. Tuas
conquistas não serão
mensuráveis por aplausos
ou apupos.
Viverás tranquilo,
e disporás de tudo quanto é necessário, sem o tormento
dispensável do supérfluo.
A vida te dá tudo, bastando o esforço
para consegui-lo. Também toma-o, sem
que
ninguém possa reter os bens que lhe não
pertencem.
Saúde, paz, alegria, trabalho e auto-realização
sejam-te as rraras moedas de que necessitas para a jornada
humana, que te abrirão as portas do futuro no rumo da imortalidade – a tua meta final e única.
Psicografia de
Divaldo Franco do livro Momentos de Saúde
POBREZA
Quem prefere as fantasias douradas da carne, cedo acorda
,aqui em dolorosa e indefinível pobreza.
Adelaide Cominho
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