Tema
da semana
“Necessidade
da Caridade Segundo São Paulo”
de
23/12/2013 a 29/12/2013
Allan
Kardec
6 – Se
eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade,
sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o
dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode
saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas,
e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os
meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para
ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me
aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é
invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se
ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios
interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo
espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem
de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a
ciência.
Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três
virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios,
XIII: 1-7 e 13).
7 –
São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se
eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e
penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto
de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre
essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais
excelente é a caridade”. Coloca,
assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a
caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico
e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.
E
faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na
beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração,
na bondade e na benevolência para com o próximo.
CARIDADE
Caridade
é amor, em manifestação incessante e crescente.
o
sol de mil faces, brilhando para todos, é o gênio de mil mãos,
ajudando,
indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre
entre
justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque onde
estiver
o Espírito do Senhor, aí se derrama a claridade constante dela,
a
benefício do mundo inteiro.
Emmanuel
Do
livro “Dicionário da Alma”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário
(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.