Tema
da semana
“Necessidade
da caridade segundo São Paulo”
De
23/12/2013 a 29/12/2013
Joanna
de Ângelis
Guarda,
na mente, que a caridade em teus atos deve ser a luz que vence a
sombra.
Enquanto
não compreendas que a caridade é sempre a bênção maior para quem
a realiza, ligando o benfeitor ao necessitado, estarás na fase
primária da virtude por excelência.
Poderás
repartir moedas, a mãos-cheias; todavia, se não mantiveres o
sentimento da amizade em relação ao carente, não terás logrado
alcançar a essência da caridade.
Repartirás
tecidos e agasalhos com os desnudos; no entanto, se lhes não
ofertares compreensão e afabilidade, permanecerás na filantropia.
Atenderás
aos enfermos com medicação valiosa; entretanto, se não adicionares
ao gesto a gentileza fraternal, estarás apenas desincumbindo-te de
um mister de pequena monta.
Ofertarás
o pão aos esfaimados; contudo, se os não ergueres com palavras de
bondade, não alcançaste o sentido real da caridade.
Distribuirás
haveres e coisas com os desafortunados do caminho; não obstante, sem
o calor do teu envolvimento emocional em relação a eles, não
atingiste o fulcro da virtude superior.
A
caridade é algo maior do que o simples ato de dar.
Certamente,
a doação de qualquer natureza sempre beneficia aquele que lhe sofre
a falta. Todavia, para que a caridade seja alcançada, é necessário
que o amor se faça presente, qual combustível que permite o brilho
da fé, na ação beneficente.
A
caridade material preenche os espaços abertos pela miséria sócio
econômica, visíveis em toda parte.
Além
deles, há todo um universo de necessidades em outros indivíduos que
renteiam contigo e esperam pela luz libertadora do teu gesto.
A
indulgência, em relação aos ingratos e agressivos;
a
compaixão, diante dos presunçosos e perversos;
a
tolerância, em favor dos ofensores;
a
humildade, quando desafiado ao duelo da insensatez;
a
piedade, dirigida ao opressor e déspota;
a
oração intercessora, pelo adversário;
a
paciência enobrecida, face às provocações e à irritabilidade dos
outros;
a
educação, que rompe as algemas da estupidez e da maldade que se
agasalham nas furnas da ignorância gerando a delinquência e a
loucura...
A
caridade moral é desafio para toda hora, no lar, na rua, no
trabalho.
Exercendo-a,
recorda também da caridade em relação a ti mesmo.
Jesus,
convivendo com os homens, lecionou exemplificando todas as
modalidades da caridade, permanecendo até hoje como o protótipo
mais perfeito que se conhece, tornando-a a luz do gesto, que vence a
sombra do mal, através da ação do amor.
Caridade,
pois, eis a meta.
Do
livro “Vigilância”.
Psicografia
de Divaldo Pereira Franco.
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SOMENTE
CARIDADE
Ante
o irmão irritadiço,
Cujo
verbo desagrade,
Cala-te
e espera lembrando
Que
o silêncio é caridade.
Mariana
Luz
Do
livro “Confia e serve”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Boccelli”.
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