Tema
da semana
“Notícias
Históricas”
de
17/06/2013 a 23/06/2013
Bezerra
de Menezes
Filhos
da alma:
Que
Jesus nos abençoe!
Aqueles
dias, assinalados pelo ódio e pela traição, pelo desbordar das
paixões asselvajadas pelo crime e hediondez, eram as bases sobre as
quais as forças conjugadas do Mal iam erigir o seu quartel de
destruição do Bem.
Veio
Jesus e gerou uma nova era centrada no amor.
Dezenove
séculos depois, apresentavam-se as criaturas em condições quase
equivalentes. É certo que, nesse ínterim, houve um grande
desenvolvimento tecnológico e científico, e o progresso colocou
fronteiras que se abriam para o futuro, mas as lutas eram tirânicas
entre o materialismo e o espiritualismo.
Então
veio Allan Kardec e, com a caridade exaltando o amor do Mestre,
proporcionou à Ciência investigar em profundidade o ser humano,
identificando-lhe a imortalidade, a comunicabilidade, a reencarnação
do Espírito, que é indestrutível.
Cento
e cinquenta anos depois, as paisagens terrestres encontram-se
sombreadas por crimes equivalentes aos referidos, que não ficaram
apenas no passado, e o monstro da guerra espreita sorrateiro nos
pontos cardeais do Planeta, aguardando o momento para apresentar-se
destruidor, como se capaz fosse de eliminar o Bem, de destruir a
Vida.
Neste
momento, a Doutrina Espírita, sintetizando o pensamento de Cristo
nas informações da sua grandiosa filosofia centrada na experiência
dos fatos, apresenta a Era da Paz, proporcionando a visão otimista
do futuro e oferecendo a alegria de viver a serviço do Bem.
Vivemos
os momentos difíceis da grande transição terrestre.
As
dificuldades multiplicam-se e a cizânia homizia-se nos corações,
procurando gerar divisionismos e partidos que entrem em conflagração
com caráter destruidor. O ódio, disfarçado na indumentária da
hipocrisia, assenhoreia-se das vidas, enquanto a insensatez estimula
os instintos não superados, para que atirem a criatura humana no
charco das paixões dissolventes onde pretendem afogá-la.
Mas
é neste momento grave que as luzes soberanas da verdade brilham no
velador das consciências, conclamando-nos a todos, desencarnados e
encarnados, a porfiar no bem até o fim.
Não
são fáceis as batalhas travadas no íntimo, mas Jesus não nos
prometeu facilidades. Referiu-se mesmo à espada que deveria separar
o bem do mal, destruir a iniquidade para salvar o iníquo.
Os
desafios que se multiplicam constituem a grande prova através da
qual nos recuperamos dos delitos graves contra nós mesmos, o nosso
próximo, a sociedade, quando pervertemos a mensagem de amor
inspirados pelos interesses vis a que nos afeiçoávamos.
Agora
é o grande instante da decisão. Não há mais lugar para titubeios,
para postergarmos a realização do ideal.
Já
compreendemos, juntos, que os denominados dois mundos são apenas um
mundo em duas vibrações diferentes. Estão perfeitamente integrados
no objetivo de construir um outro mundo melhor e fazer feliz a
criatura humana.
Demo-nos
as mãos, unidos, para que demonstremos que as nossas pequenas
diferenças de opinião são insuficientes para superar a
identificação dos nossos propósitos nos paradigmas doutrinários
em que firmamos os ideais.
Demo-nos
as mãos, para enfrentar a onda de homicídios legais nos disfarces
do aborto, da eutanásia, do suicídio, da pena de morte que sempre
buscam a legitimação, porque jamais serão morais.
Empenhemo-nos
por viver conforme as diretrizes austeras exaradas no Evangelho e
atualizadas pelo Espiritismo.
Jesus,
meus filhos, encontra-se conduzindo a nau terrestre e a levará ao
porto seguro que lhe está destinado.
Disputemos
a honra de fazer parte da sua tripulação, na condição de humildes
colaboradores. Que o sejamos, porém, fiéis ao comando da Sua
dúlcida voz.
Não
revidar mal por mal, não desperdiçar o tempo nas discussões
infrutíferas das vaidades humanas, utilizar esse patrimônio na
edificação do reino de Deus em nós mesmos, são as antigas novas
diretrizes que nos conduzirão ao destino que buscamos.
Estes
são dias tumultuosos!
Se,
de alguma forma, viveis as alegrias dos avanços do conhecimento
científico e tecnológico, desfrutais das comodidades que
proporcionam ao lado de centenas de milhões de Espíritos sofridos e
anatematizados pela enfermidade, pela fome, pela dor, quase
esquecidos, também são os dias de acender a luz do amor em vossos
corações, para que o amor distenda as vossas mãos na direção
deles, os filhos do calvário. Mas, não apenas deles, como também
dos filhos do calvário no próprio lar, na Casa Espírita, na
oficina de dignificação pelo trabalho, no grupo social...
Em
toda parte Jesus necessita de vós, para falar pela vossa boca,
caminhar pelos vossos pés e agir através das vossas mãos.
Exultai,
se incompreendidos. Alegrai-vos, se acusados. Buscai sorrir, se
caluniados ou esquecidos dos aplausos terrestres.
As
vossas condecorações serão as feridas cicatrizadas na alma que
constituirão o passaporte divino para, depois da grave travessia,
entrardes no grande lar em paz.
Ide,
pois, de retorno às vossas lides e amai.
Levai
Jesus convosco e vivei-o.
Ensinai
a todos a doutrina de libertação e dela fazei a vossa bússola.
Na
ampulheta das horas o tempo continua inexoravelmente sem tempo para
adiamentos.
Vigiai
orando e amai servindo.
Que
o Senhor de bênçãos nos abençoe, filhos da alma, é a súplica
que faz o servidor humílimo e paternal de sempre,
Mensagem
psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco
ao
final da Reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB,
no
dia 11 de novembro de 2007, em Brasília, DF.
Fonte:
Reflexões
espíritas.
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TRANSFORMAÇÃO
É
imperioso nos resignemos
a
perder quanto signifique
roupagem
servida e inútil,
para
que nosso espírito avance,
no
rumo da transformação
para
as luzes mais altas.
Aires
de Oliveira
Do livro "Dicionário da alma"
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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