Tema
da semana
“A
Realeza de Jesus”
de 03/06/2013 a 09/06/2013
Joanna de Ângelis
A figura humana de Jesus
confirma a Sua procedência e realização como o Ser mais perfeito e
integral jamais encontrado na Terra.
Toda a Sua vida se
desenvolveu num plano de integração profunda com a Consciência
Divina, conservando a individualidade em um perfeito equilíbrio
psicofísico.
Como consequência,
transmitia confiança, porque possuía um caráter com transparência
diamantina, que nunca se submetia às injunções vigentes,
características de uma cultura primitiva, na qual predominavam o
suborno das consciências, o conservadorismo hipócrita, uma
legislação tão arbitrária quanto parcial e a preocupação
formalística com a aparência em detrimento dos valores legítimos
do individuo.
Portador de uma lídima
coragem, se insurgia contra a injustiça onde e contra quem se
apresentasse, nunca se omitindo, mesmo quando o consenso geral
atribuía legalidade ao crime.
Paciente e pacífico,
mantinha-se em serenidade nas circunstâncias mais adversas e jovial
nos momentos de alta emotividade, demonstrando a inteireza dos
valores íntimos em ritmo de harmonia constante.
Numa sociedade agressiva
e perversa, elegeu o amor como a solução para todos os
questionamentos e o perdão irrestrito como terapêutica eficaz para
todas as enfermidades.
Não apenas ministrava-o
através de palavras, mas, sobretudo, mediante atitudes claras e
francas, arriscando-se por dilatá-lo especialmente aos infelizes,
aos detestados, aos segregados, aos carentes.
Em momento algum
submeteu-se às conveniências perniciosas de raça, ideologia,
partido e religião, em detrimento do amor indistinto quanto amplo a
todos que O cercavam ou O encontravam.
*
Por amor, elegeu um
samaritano desprezado, para dele fazer o símbolo da solidariedade.
Com amor, liberou uma
mulher equivocada, tirando-lhe o complexo de culpa.
Pelo amor, atendeu à
estrangeira siro-fenícia que Lhe pedia socorro para a enfermidade
humilhante.
De amor estavam repletos
Seu coração e Suas mãos para esparzi-lo com os espezinhados, fosse
um cobrador de impostos, uma adúltera, o filho pródigo, a viúva
necessitada, ou a mãe enlutada.
Sempre havia amor em Sua
trajetória, iluminando as vidas e amparando as necessidades dos
corpos, das mentes, das almas.
*
Compadecia-se de todos;
no entanto, mantinha a energia que educa, edifica, disciplina e
salva.
Chorou sobre Jerusalém,
invectivou a farsa farisaica, advertiu os distraídos, condenou a
hipocrisia e deu a própria vida em holocausto de amor.
Nunca se perdeu em
sentimentalismos pueris ou agressividades rudes.
O amor norteava-lhe os
passos, as palavras e os pensamentos. Tornou-se e prossegue como
sendo o símbolo do amor integral em favor da humanidade, à qual
auspicia um sentimento humano profundo e libertador.
Psicografia de Divaldo
Franco do livro Jesus e Atualidade
A
Universidade ilustra o cérebro.
O
Evangelho de Jesus aperfeiçoa o coração.
Emmanuel
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