Tema da semana
Não vim trazaer A Paz, mas a divisão
De 02/02/2015 a 08/02/2015
Joanna
de Ângelis
Jesus-Homem é
a lição de vida que haurimos no Evangelho
como convite ao homem que se deve deificar.
Não havendo
criado qualquer doutrina
ou sistema, Jesus tornou
a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a
expressão superior.
No Seu tempo, e ainda
agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção,
dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos
seus conflitos e perecibilidade.
Após os Seus exemplos
surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade
espiritual.
*
Enquanto os grandes pensadores
de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor,
os pilotis da ética humanizadora para a felicidade.
Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos,
jamais aplicando comportamentos excêntricos
ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia.
Tudo aquilo a que se referiu
é conhecido, embora
as roupagens novas que o revestem.
Utilizou-se de um insignificante grão de
mostarda, para lecionar
sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos
de trabalho; a semente caindo
em diferentes tipos de solos, para
demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua
palavra.
O “sermão da montanha”
inverteu o convencional
e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente
ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade,
em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.
*
Jesus é
a personagem histórica
mais identificada com
o homem e com a humanidade.
Todo o Seu ministério
é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a
angelitude.
Igualmente, é o Homem
que mais se identifica com Deus.
Nunca se lhe refere como
se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.
Apresenta-o em forma de Amor, amável
e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e
amigo.
Reformula o conceito
mosaico e atualiza-o em termos
de conquista possível,
aproximando os homens
dele pela razão simples
de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-lhe em
amor.
Referindo-se ao “reino”,
não o adorna
de quimeras nem o torna
pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da
transcendência de que se reveste.
Nega o mundo, sem o maldizer,
abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar
em meditações profundas sob o faiscar das estrelas
luminferas do Infinito.
Jesus, na humanidade,
significa a luz que a aquece e a clareia.
*
Se te deixaste fossilizar
por doutrinas ortodoxas
que pretendem nEle ter o seu fundador,
renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão,
fazendo uma releitura
das Suas palavras,
despidas das interpretações forjadas.
Se te decepcionaste com
aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os,
seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no
conteúdo das Suas mensagens, ainda vivas quão ignoradas.
Se não lhe sentiste o
calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações
adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.
Na tua condição humana
necessitas dEle, a fim de cresceres,
saindo dos teus limites para o infinito do Seu amor.
Jesus veio ao homem
para humanizá-lo, sem dúvida.
Cabe-te, agora, esquecer
por momentos das tuas pequenezes e recebê-lO, assim cristificando-te,
no logro da
tua realização plena e total.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro “Jesus e Atualidade”
O
AMPARO DE JESUS
Cornélio
Pires
Jesus sempre é
o nosso apoio
Nosso abrigo certo
e claro,
Promove socorro a
todos
Ninguém fica ao
desamparo.
“Livro Petálas Da
Vida”
de Francisco Cândido Xavier
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