quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Jesus e Humanidade

Tema da semana
Não vim trazaer A Paz, mas a divisão
De 02/02/2015 a 08/02/2015

Joanna de Ângelis



Jesus-Homem  é  a  lição  de  vida  que  haurimos  no  Evangelho como convite ao homem que se deve deificar.

Não  havendo  criado  qualquer  doutrina  ou  sistema,  Jesus  tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.

No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência,  prepotência  e  presunção,  dominador  exterior,  estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.

Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual.

*

Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram  métodos  e  sistemas  de  doutrinas,  Ele  sustentou,  no  amor, os pilotis da ética humanizadora para a felicidade.

Não  se  utilizou  de  sofismas,  nem  de  silogismos,  jamais  aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia. Tudo aquilo a que  se  referiu  é  conhecido,  embora  as  roupagens  novas  que  o revestem.

Utilizou-se  de  um  insignificante  grão  de  mostarda,  para  lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis  exemplos  de  trabalho;  a  semente  caindo  em  diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra.

O  “sermão  da  montanha”  inverteu  o  convencional  e  aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.

*

Jesus  é  a  personagem  histórica  mais  identificada  com  o  homem e com a humanidade.

Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude.

Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus.

Nunca se lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.

Apresenta-o  em  forma  de  Amor,  amável  e  conhecido,  próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo.

Reformula  o  conceito  mosaico  e  atualiza-o   em  termos  de conquista  possível,  aproximando  os  homens  dele  pela  razão  simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-lhe em amor.

Referindo-se  ao  “reino”,  não  o  adorna  de  quimeras  nem  o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste.

Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações  profundas  sob  o  faiscar  das  estrelas  luminferas  do Infinito.

Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia.

*

Se  te  deixaste  fossilizar  por  doutrinas  ortodoxas  que  pretendem  nEle  ter  o  seu  fundador,  renasce  e  busca-O,  na multidão ou no  silêncio  da  reflexão,  fazendo  uma  releitura  das  Suas  palavras, despidas das interpretações forjadas.

Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda vivas quão ignoradas.

Se não lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.

Na  tua  condição  humana  necessitas  dEle,  a  fim  de  cresceres, saindo dos teus limites para o infinito do Seu amor.

Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida.

Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-lO,  assim  cristificando-te,  no  logro  da  tua  realização  plena e total.

Psicografia de Divaldo Franco do livro “Jesus e Atualidade”

O AMPARO DE JESUS
Cornélio Pires

Jesus sempre é o nosso apoio
Nosso abrigo certo e claro,
Promove socorro a todos
Ninguém fica ao desamparo.

“Livro Petálas Da Vida”

 de Francisco Cândido Xavier

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