Tema da semana
Solidariedade
De 16/02/2015 a 22/02/2015
Joanna
de Ângelis
Por mais te encontres
cansado não te eximas de ser solidário com alguém.
Talvez o problema do
outro, aquele que te procura, seja menor do que o teu.
Para ele, no entanto,
por que se afigura muito grave, assim se faz.
As tuas experiências
de fé dão-te real dimensão de inúmeras ocorrências, e por isto podes ajudar
mais com menos desgaste de forças e emoções.
Quem percorre um
trecho de estrada tem condições de apresentar notícias daquele caminho.
Experiência é rota
que cada qual deverá vencer mesmo que a grande esforço.
A solidariedade, por
isso mesmo, é pão de empréstimo, de que sempre o doador necessitará.
Ninguém a pode
prescindir, por mais que se pretenda isolar do convívio com o seu próximo.
Na vida de todas as
criaturas um momento surge em que a solidariedade se faz imperiosa, como
socorro salvador.
Fazer ou deixar de
fazer o bem é efeito natural da fé que se mantém, definindo-lhe a qualidade,
cuja ação se transforma em hábito, que se incorpora à natureza, à personalidade
de cada um.
Quem se acostuma a
doar, nunca dispõe de oportunidade para auxiliar, encontrando motivos
injustificáveis para recusar-se.
Aquele que se
aclimata ao trabalho solidário, sempre dispõe de tempo e recursos para fazê-lo.
Os desocupados e
indiferentes estão sempre muito cheios de horas vazias para tentar preencher
algum espaço, por isso não dispõem de tempo para nada.
Vivem extenuados pela
inutilidade e pessimismo.
Apura a tua percepção
e verificarás que os lamentos demasiados nem sempre decorrem da enfermidade ou
do problema que se tem, mas da necessidade de chamar a atenção, requerendo
apoio e amizade.
Há muita carência, no
mundo, sendo, entretanto, a mais grave e urgente, a de afeto, de interesse
humano...
A questão assume tão
grave proporção que, não raro, quando alguém se preocupa com outrem e dá-lhe
assistência, os sentimentos de um ou de ambos perturbam-se, dando origem a
desvios da fraternidade, tombando-se em delíquios morais, que mais agravam as
circunstâncias e as dificuldades.
Mantém o hábito da
solidariedade sem exigência ou solicitação alguma.
Ajuda, portanto, sem
vinculação servil, a fim de permaneceres livre, no amor e na ação solidária,
crescendo para Deus ao lado do teu próximo necessitado, necessitados que somos
quase todos, da divina solidariedade.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro “Alerta”
AS
CLASSES EXISTIRÃO SEMPRE – O DEVER DE SOLIDARIEDADE
Em tese, as classes
existiram e existirão sempre.
O que, porém, deve
preocupar os sociólogos modernos é estabelecer a solidariedade entre elas, a
conciliação de seus interesses, a multiplicação urgente das leis de assistência
social, únicas alavancas mantenedoras da ordem.
Do
livro Palavras do Infinito. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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