Tema da semana
“Suicídio”
de 10/09/2012 a
16/09/2012
Orson
Peter Carrara
Meu
caro leitor, se você é daquelas pessoas que está enfrentando
difícil fase de sua existência, com escassez de recursos
financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida
familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de
convidá-lo a uma grave reflexão.
Todos
temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam
ao suicídio, das mais variadas formas. A ideia infeliz surge, é
alimentada pelo agravamento dos problemas do cotidiano e
concretiza-se no ato infeliz do auto-extermínio.
Diante
de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro
remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que
sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar
para aprender. Ações precipitadas, suicídios e atos insanos são
praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não
conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.
Mas
é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de
angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos
isolados. Eles integram a vida humana. Milhões de pessoas, em todo
mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça
tentando resolver exercícios de física ou matemática. Mas até uma
criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá
rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.
Sim,
a comparação é notável. Destruir o próprio corpo, a própria
vida, como aparente solução é uma decisão absurda. Vejamos os
problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como
castigos ou questões insuperáveis. Tudo tem uma solução, ainda
que difícil ou demorada.
O
fato, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do
cotidiano com muita coragem e determinação. Viver é algo
extraordinário. Tudo, mas tudo mesmo, passa. Para que entregar-se ao
desespero? Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!
O
suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o
maior. A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de
desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na
ilusão da morte. Sim, ilusão, porque ninguém consegue
auto-exterminar-se. E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a
pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com
os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo
remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria
vida. Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas
próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele
conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.
Como?
Sim, apenas consequências do ato extremo, nunca castigo. Isto tudo
por uma razão muito simples: não somos o corpo, estamos no corpo.
Somos espíritos reencarnados, imortais. E a vida nunca cessa, ela
continua objetivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os
filhos de Deus. Suicidar-se é ilusão. Os desafios existenciais
surgem exatamente para promover o progresso, convidando à conquista
de virtudes e o desenvolvimento da inteligência. A oportunidade de
viver e aprender é muito rica para ser desprezada. E quando alguém
a descarta, surgem consequências naturais: o sofrimento físico,
pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda
de oportunidades. Muitos talvez, poderão perguntar-se: Mas de onde
vem essas informações?
A
Revelação Espírita trouxe essas informações. São os próprios
espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram
depois da morte. Entre eles, também os suicidas descrevem os
sofrimentos físicos e morais que experimentam. Sim porque sendo
patrimônio concedido por Deus, a vida interrompida por vontade
própria é transgressão à sua Lei de Amor. Como uma criança
pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada
elétrica.
Para
os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com
consequências dolorosas e que vão requerer longo tempo de
recuperação. Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais
abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades. Aí
surge a reencarnação como caminho reparador, em existências
difíceis que apresentam os sintomas e aparências do ato extremo do
suicídio. Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e
filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido.
Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá. Há que se
ponderar no desprezo endereçado à vida. Há, mais ainda, que se
buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos
amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa
para vencer quaisquer ideias que sugiram o auto-extermínio.
Meu
amigo, minha amiga, pense no tesouro que é tua vida, de tua família!
Jamais te deixes enganar pela ilusão do suicídio. Viva! Viva
intensamente! Com alegria! Que não te perturbe nem a dificuldade,
nem a enfermidade, nem a carência material. Confie, meu caro, e
prossiga!
Extraído
do blog de Peter Orson Carrara, seção: Mídia/TV – Diversos.
Fonte:
Blog
de Orson Peter Carrara.
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SUICÍDIO
Suicídio,
não pense nisso
Nem
mesmo por brincadeira...
Um
ato desses resulta
Na
dor de uma vida inteira.
Cornélio
Pires
Livro
"Astronautas do Além"
Chico Xavier e J. Herculano Pires
É muito importante também a informação dos autores encarnados, demonstrando que todos nós podemos compreender as informações espíritas em torno das ocorrências da Vida. O principal objetivo da revelação espírita é informar, esclarecer, consolar e educar os espírtos de ambos os lados da Vida a respeito do presente, do passado e do futuro, convidando todos a terem responsabilidade e melhor entendimento, demonstrando que não existe melhor modelo de Vida que o de Jesus.
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