Tema da semana
“Aborto”
de
03/09/2012 a 09/09/2012
Joanna de Ângelis
Nada que o justifique.
Infanticídio execrável,
o aborto delituoso é cobarde processo de que se utilizam os
espíritos fracos para desfazer-se da responsabilidade, incidindo em
grave delito de que não poderão exonerar com facilidade.
Não obstante, em alguns
países, na atualidade, o aborto sem causa justa - e como causa justa
devemos considerar o aborto terapêutico, mediante cuja interferência
médica se objetiva a salvação da vida orgânica da gestante - se
encontre legalizado, produzindo inesperada estatística de alto
índice, perante as leis naturais que regem a vida, continua a ser
atentado criminoso contra um ser que se não pode defender,
constituindo, por isso mesmo, dos mais nefandos atos de agressão à
criatura humana...
Defensores insensatos do
aborto delituoso, costumam alegar que nos primeiros meses nada
existe, olvidando, que, em verdade, o tempo da fecundação é de
somenos importância... A vida humana, em processo de crescimento,
merece o mais alto respeito, desde que, com a sucessão dos dias, o
feto estará transformado no homem ou na mulher, que tem direito à
oportunidade da experiência carnal, por impositivo divino.
A ninguém é concedida a
faculdade de interromper o fenômeno da vida, sem assumir penoso
compromisso de que não se libertará sem pesado ônus...
Nenhum processo
reencarnatório resulta da incidência casual de fatores que impelem
os gametas à fecundação extemporânea. Se assim fora, resultaria
permissível ao homem aceitar ou não a conjuntura.
Alega-se, também, que é
medida salutar a legalização do aborto, em considerando que a sua
prática criminosa é tão relevante, que a medida tornada aceita
evita a morte de muitas mulheres temerosas que, em se negando à
maternidade, se entregam a mãos inescrupulosas e caracteres
sórdidos, que agem sem os cuidados necessários à preservação da
saúde e da vida …
Um crime, todavia, de
maneira alguma justifica a sua legalização fazendo que desapareçam
as razões do que o tornavam prática ilícita.
A vida é patrimônio
divino que não pode ser levianamente malbaratado.
Desde que os homens se
permitem a comunhão carnal é justo que se submetam ao tributo da
responsabilidade do ato livremente aceito.
Toda ação que se
pratica gera naturais reações que gravitam em torno do seu autor.
Examinando-se ainda a
problemática do aborto legal, as leis são benignas quando a
fecundação decorre da violência pelo estupro... Mesmo em tal caso,
a expulsão do feto, pelo processo abortivo, de maneira nenhuma
repara os danos já ocorridos...
Não raro, o Espírito
que chega ao dorido regaço materno, através de circunstância tão
ingrata, se transforma em floração de bênção sobre a cruz de
agonias em que o coração feminil se esfacelou …
A renúncia a si mesmo
pela salvação de outra vida concede incomparáveis recursos de
redenção para quem se tornou vítima da insidiosa trama do destino
…
Sucede, porém, que o
sofredor inocente de agora está ressarcindo dívida, ascendendo pela
rota da abnegação e do sacrifício aos páramos da felicidade.
Não ocorrem incidentes
que estabeleçam nos quadros das Leis Divinas injustiça em relação
a uns e exceção para com outros …
O aborto, portanto, mesmo
quando aceito e tornado legal nos estatutos humanos fere,
violentamente, as Leis Divinas, continuando crime para quem o pratica
ou a ele se permite submeter.
Legalizado, torna-se
aceito, embora continue não moral.
*
Retornará à tentativa
de recomeço na Terra o Espírito que foi impedido de renascer.
Talvez em circunstâncias
mais grave para a abortista se dê o reencontro com aquele de quem
gostaria de se libertar.
Vinculados por
compromissos de inadiável regularização, imantam-se
reciprocamente, dando início, quando o amor não os felicita, a
longos processos de alienações cruéis e enfermidades outras de
etiologia mui complexa.
Atende, assim, a vida,
sob qualquer modalidade que se te manifeste.
No que diz respeito à
porta libertadora da reencarnação, eleva-te, mediante a concessão
da oportunidade dos Espíritos que te buscam, confiando em Deus, o
Autor da Criação, mantendo a certeza de que se as aves dos céus e
as flores do campo recebem carinhoso cuidado, mais valem os homens,
não estando, portanto, à mercê do abandono ou da ausência dos
socorros divinos.
Nada que abone ou escuse
o homem pela prática do aborto delituoso, apesar do desvario moral
que avassala a Terra e desnorteia as criaturas.
Todo filho é empréstimo
sagrado que deve ser valorizado e melhorado pelo cinzel do amor dos
pais, para oportuna devolução ao Genitor Celeste.
Não adies a tua elevação
espiritual através da criminosa ação do aborto, mesmo que as
dificuldades e aflições sejam o piso por onde seguem os teus pés …
Toda ascensão impõe o
encargo do sacrifício. O topo da subida, porém, responde com paz e
beleza aos empecilhos que se sucedem na jornada. Chegarás à honra
da paz, após a consciência liberada dos débitos e das culpas.
Matar, nunca!
Psicografia
de Divaldo Franco do livro Após a Tempestade
---
PEQUENINOS
Pequeninos, pequeninos,
Aves do céu, procurando
Um ninho ditoso e brando,
Em que o pão se faça luz!...
Neles brilham dons divinos
Que devemos cultivar
Para a grandeza do lar
E exaltação de Jesus.
Irene S. Pinto
do livro Sinais de Rumo
Chico Xavier
Pequeninos, pequeninos,
Aves do céu, procurando
Um ninho ditoso e brando,
Em que o pão se faça luz!...
Neles brilham dons divinos
Que devemos cultivar
Para a grandeza do lar
E exaltação de Jesus.
Irene S. Pinto
do livro Sinais de Rumo
Chico Xavier
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