Tema da semana
“Aborto”
de 03/09/2012 a 09/09/2012
Joanna de Ângelis
Consequência natural do
instinto de conservação da vida é a procriação, traduzindo a
sabedoria divina, no que tange à perpetuação das espécies.
Mesmo nos animais
inferiores a maternidade se expressa como um dos mais vigorosos
mecanismos da vida, trabalhando para a manutenção da prole.
Ressalvadas raras
exceções, o animal dócil, quando reproduz, modifica-se, liberando
a ferocidade que jaz latente, quando as suas crias se encontram
ameaçadas.
O egoísmo humano, porém,
condescendendo com os preconceitos infelizes, sempre que em
desagrado, ergue a clava maldita e arroga-se o direito de destruir a
vida.
*
Por mais se busquem
argumentos, em vãs tentativas para justificar-se o aborto, todos
eles não escondem os estados mórbidos da personalidade humana, a
revolta, a vingança, o campo aberto para as licenças morais, sem
qualquer compromisso ou responsabilidade.
O absurdo e a loucura
chegam, neste momento, a clamorosas decisões de interromper a vida
do feto, somente porque os pais preferem que o filho seja portador de
outra e não da sexualidade que exames sofisticados conseguem
identificar em breve período de gestação, entre os povos
supercivilizados do planeta...
Não há qualquer dúvida,
quanto aos "direitos da mulher sobre o seu corpo", mas, não
quanto à vida que vige na intimidade da sua estrutura orgânica.
Afinal, o corpo a ninguém
pertence, ou melhor nada pertence a quem quer que seja, senão à
Vida.
Os movimentos em favor da
liberação do aborto, sob a alegação de que o mesmo é feito
clandestinamente, resultam em legalizar-se um crime para que outro
equivalente não tenha curso.
Diz-se que, na
clandestinidade, o óbito das gestantes que tombam, por imprudência,
em mãos incapazes e criminosas, é muito grande, e quando tal não
ocorre, as consequências da técnica são dolorosas, gerando
sequelas, ou dando origem a processos de enfermidades de longo curso.
A providência seria,
portanto, a do esclarecimento, da orientação e não do infanticídio
covarde, interrompendo a vida em começo de alguém que não foi
consultado quanto à gravidade do tentame e ao seu destino.
Ocorre, porém, na
maioria dos casos de aborto, que a expulsão do corpo em formação,
de forma nenhuma interrompe as ligações Espírito a Espírito,
entre a futura mãe e o porvindouro filho.
Sem entender a
ocorrência, ou percebendo-a, em desespero, o ser espiritual
agarra-se às matrizes orgânicas e, à força da persistência
psíquica, sob frustração do insucesso termina por lesar a
aparelhagem genital da mulher, dando gênese a doenças de etiologia
mui complicada, favorecendo os múltiplos processos cancerígenos.
Outrossim, em estado de
desespero, por sentir-se impedido de completar o ciclo da vida, o
Espírito estabelece processos de obsessão que se complicam,
culminando por alienar-se a mulher de consciência culpada, formando
quadros depressivos e outros, em que a loucura e o suicídio
tornam-se portas de libertação mentirosa.
Ninguém tem o direito de
interromper uma vida humana em formação.
Diante da terapia para
salvar a vida da mãe, é aceitável a interrupção do processo da
vida fetal, em se considerando a possibilidade de nova gestação ou
o dever para com a vida já estabelecida, face à dúvida ante a vida
em formação...
Quando qualquer crime
seja tornado um comportamento legal, jamais se enquadrará nos
processos morais das Leis Soberanas que sustentam o Universo em nome
de Deus.
Diante do aborto em
delineamento, procura pensar em termos de amor e o amor te dirá qual
a melhor atitude a tomar em relação ao filhinho em formação,
conforme os teus genitores fizeram contigo, permitindo-te renascer.
Psicografia de Divaldo
Franco do livro Alerta
Fonte:www.reflexoesespiritas.org
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PEQUENINOS
Deus situou no lar o berço doce e puro
E colocou no berço a divina esperança
Em que o homem, plasmando o coração da criança
Edifica na Terra o seu próprio futuro.
Amaral Ornellas
Deus situou no lar o berço doce e puro
E colocou no berço a divina esperança
Em que o homem, plasmando o coração da criança
Edifica na Terra o seu próprio futuro.
Amaral Ornellas
do livro Sinais de Rumo
Chico Xavier
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